quarta-feira, 21 de maio de 2008

30 dicas para escrever melhor....

Acabo de descobrir que não sei escrever!!!!!
Gaby

1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc…
2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.
3. Anule aliterações altamente abusivas.
4. não esqueça as maiúsculas no início das frases.
5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.
6. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??…entã o valeu!
9. Palavras de baixo calão, porra, podem transformar o seu texto numa merda.
10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.
11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não tem idéias próprias".
13. Frases incompletas podem causar
14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma idéia várias vezes.
15. Seja mais ou menos específico.
16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!
17. A voz passiva deve ser evitada.
18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação
19. Quem precisa de perguntas retóricas?
20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.
21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.
22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei! "
23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!!
25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza.
27. Seja incisivo e coerente, ou não.
28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.
29. Outra barbaridade que tu deves evitar chê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carajo! ..nada de mandar esse trem…vixi. .entendeu bichinho?
30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá agüentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.




PS:Sacanagem Victor,tô deprimida!!!!!

beijos e obrigada pelas dicas.

Gaby

terça-feira, 20 de maio de 2008

DAR NÃO É FAZER AMOR



Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais.
Dar é bom.
Melhor do que dar, é dar por dar.
Dar sem querer casar....
Sem querer apresentar pra mãe...
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...
Te amolece o gingado...
Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para os mais desavisados, talvez anos.
Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra daro primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:"Que que cê acha amor?".
É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...
É não ter alguém para ouvir seus dengos...
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar
Experimente ser amado...

Luís Fernando Veríssimo



Ps:Muito Bom!!!!!!!!Eu daria para este cara.O Veríssimo é tudo de bom.
Ósculos e Amplexos
Gaby

Sim, realmente, no Brasil a vergonha acabou. E quando a vergonha acaba…



Disparates


Por Mauro Chaves, é jornalista, advogado, escritor, administrador de empresas e pintor.


Um presidente de multinacional, de forma gratuita e inexplicável, afirma que, “se o Piauí deixar de existir, ninguém vai ficar chateado”; um coordenador do colegiado de uma faculdade de medicina da Bahia, para justificar o fracasso de sua escola na avaliação do Ministério da Educação, afirma que os estudantes baianos têm “déficit de inteligência” e que os baianos só são bons no berimbau porque o instrumento só tem uma corda - se tivesse mais, os neurônios baianos não dariam conta; um ator medíocre, já em fase de plena decadência, propõe, simplesmente, uma campanha para demolir o Cristo Redentor (foto), porque “o Cristo atrapalha o visual” do Rio.O que significa esse festival acachapante de disparates, esse amontoado descomunal de besteiras que a mídia não se peja de reproduzir, como se fôssemos uma sociedade de parvos ignaros, débeis mentais, capazes de ouvir quietos, sem reação, qualquer baboseira?Em tempos rasteiros de Big Brother, só explica parcialmente esse surto de imbecilidade galopante. É verdade que “nunca antes neste país” existiu tamanho frenesi de exibição pública. Talvez seja porque “de tanto ver triunfar as nulidades”, como dizia o gênio Ruy (por sinal, baiano), “todo mundo resolveu fazer uma tentativa” (como completava a frase escrita no banheiro do antigo Jogral). O negócio é “aparecer na mídia”, seja de que jeito for - e às vezes o espaço midiático está na razão direta do tamanho da besteira proferida. Há mais, porém. O problema é que, no Brasil, a vergonha acabou. E quando a vergonha acaba, tudo é permitido dizer.Quando a vergonha acaba vêm à tona as justificativas mais estapafúrdias, que parecem pretender reduzir a nitrato de pó de traque a inteligência do povo. Por exemplo, quando o reitor do saca-rolha de R$ 849 tentou justificar o gasto de R$ 450 mil (desviados da pesquisa científica) na decoração de seu apartamento funcional, disse que para mobiliar um apartamento “é preciso seguir uma linha estética” (o que justificava, também, a compra - com dinheiro público - de lixeiras de R$ 1 mil). Quando o governador cearense tentou justificar seu dispendioso aerossogra, “esclareceu” que ao se fretar um jato se paga por quilômetro percorrido, e não pelo número de passageiros - argumento, aliás, totalmente endossado pelo presidente da República, em sua solidariedade contumaz a autores de “erros administrativos”, gestores de “recursos não-contabilizados” e montadores de “bancos de dados”. Em nenhum momento se explicou por que o governador e seus secretários deixaram de usar vôos comerciais (muitíssimo mais em conta) para passear pelo mundo atraindo “investimentos para o Ceará”.E o que dizer do “ministro do futuro” (o já famoso titular da Sealopra), que defendeu a transposição das águas do Rio Amazonas para o semi-árido nordestino? Esse aí só falta agora propor a cavação de um enorme buraco em algum lugar do Brasil para que, atravessando a Terra, cheguemos de elevador até o Japão - embora comecemos a viagem em pé e a terminemos de cabeça para baixo. É que, quando acaba a vergonha, também acabam os limites da imaginação - assim como os da espantosa criatividade em jogar fora o dinheiro público.Quando não se tem mais compromisso com a verdade dos fatos, o reino do “como se fosse” é ilimitado. Nele se constroem as verdades de acordo com cada conveniência pessoal. Nos homens públicos, muitas vezes, essa conveniência pessoal é camuflada por fajutos “princípios”. Candidaturas são lançadas a pretexto de “chamamentos” que não existem, a lealdade é desprezada em nome de suposto “direito” partidário, o medo de ficar sem emprego político se transforma em “ideal doutrinário”, o pavor de perder “espaço na mídia” vira “missão de soldado do partido” e outras atitudes que só impressionam os debilóides, tais como o de se ser bicão de inaugurações alheias.
Na verdade, cada vez mais as pessoas públicas parecem menos empenhadas em “convencer” quem quer que seja do que for. Antes os parlamentares aproveitavam as vésperas dos recessos ou dos feriados para, na calada da noite, sem ninguém perceber, fazer seus indecentes reajustes de ganhos. Hoje perpetram seus avanços no dinheiro público em plena luz do dia. Os magistrados, que só “falavam nos autos” e enrubesciam ao tratar de seus assuntos corporativos, hoje (com as honrosas exceções de praxe) falam a torto e a direito e em qualquer lugar, tanto anunciando a sentença que vão proferir quanto o reajuste de ganho que vão reivindicar.Quando tudo isso começou? Não éramos assim. Em algum momento o tecido da vergonha nacional começou a esgarçar. Tínhamos vergonha quando éramos chamados pela professora para mostrar o dever de casa e não o tínhamos feito; quando convidávamos a namorada para jantar e faltava dinheiro para pagar a conta; quando esquecíamos de levar presente numa festa de aniversário; quando cometíamos alguma indelicadeza com alguém - sem querer ou querendo. Hoje as pessoas erram e nem se tocam em corrigir, fazem serviço com defeito e não estão nem aí, esbarram com outras na rua, dão mochiladas no metrô, cotoveladas, pisões de pé, trancos, avançam nas faixas de pedestres, dão “fechadas”, atropelam - e nem se dignam a dar uma olhadinha para a vítima, muito menos pedir-lhe desculpas. E quando os famosos “abrem a alma” diante das câmeras para confessar que “erraram”, nem assim demonstram sentir qualquer vergonha - mais parecem possuídos de um estranho sentimento de vítima heróica.
Ps:O que posso dizer depois destas palavras tão bem escritas?Bem....Como afirmou Edmund Burke: “Tudo que é necessário para que o mal triunfe, é que os homens de bem nada façam”
Ósculos e Amplexos
Gaby

Uma boa notícia....(pelo menos uma)!



O Movimento Gabriela Sou da Paz foi informado através do Deputado Antonio Carlos Biscaia, que no dia 07/05/2008, foi APROVADO na íntegra o parecer do relator Dep. José Genoino do "nosso" Projeto de Lei, 7053/2006 na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.O projeto agora segue para Comissão de Constituição Justiça e Cidadania para aprovação do Mérito da Constitucionalidade, Juridicidade e Técnica Legislativa.

Ósculos e Amplexos
Gaby