sábado, 17 de outubro de 2009

Responsabilidade social

Ser uma empresa com responsabilidade social traz grandes vantagens que podem ir desde a redução de impostos, até a valorização de seus produtos e serviços, por ter sua imagem associada às ações sociais. Não importa se a ação será pequena ou grande, o importante é criar a cultura e a consciência da responsabilidade social dentro da empresa com colaboradores, clientes, fornecedores e parceiros. Veja algumas ações que estão ao alcance de sua empresa:

- Estabeleça com seus fornecedores diretos e indiretos um envolvimento com atividades de caráter social, estimulando doação de produtos e serviços, financiamento de atividades culturais, recuperação de instituições sociais e participação de campanhas.

- Procure mapear as instituições sociais, hospitais e escolas instaladas na região da sua comunidade e contribua com a doação de livros e recursos didáticos, medicamentos, reforma das instalações, financiamento de atividades culturais.

- Envolva os funcionários e permita que eles possam doar uma parte de seu tempo, durante o horário de expediente, para visitar hospitais, asilos, ou executar trabalhos voluntários em creches e outras instituições sociais da região em que a empresa está instalada.

- Procure abrir novos postos de trabalho para as pessoas da área em que a empresa está localizada. Assim a empresa estará colaborando para o crescimento e melhor qualidade de vida da comunidade.

- Adote instituições sociais da região, contribuindo regularmente para a manutenção e crescimento dessas instituições.

- Doe. Não jogue fora móveis, computadores, aparelhos eletrônicos e demais equipamentos usados que estão em bom estado de conservação.

- Não empregue e não mantenha relações de negócio com clientes e fornecedores que explorem a mão de obra infantil.

- Não contrate serviços e nem compre produtos de empresas que agridem o meio ambiente e não têm projetos de preservação ou recuperação de áreas devastadas.

- Contrate pessoas com deficiências e apoie seus colaboradores que estiverem atravessando dificuldades.

- Crie programas de qualificação profissional para jovens e desempregados de baixa renda que vivem na comunidade.

- Crie programas de estágio e treinamento para jovens que buscam sua primeira oportunidade profissional.

- Participe e patrocine eventos esportivos e culturais na sua comunidade.
*
POR:
Leila Navarro que é palestrante motivacional e comportamental, além de ser empresária e Presidente do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Capital Humano.

Artigo:A Polícia em proteção ao cidadão idoso

“A comunidade não pode se acostumar à decadência e a estagnação como o peixeiro se acostuma ao mau cheiro da peixaria." (Gilberto Lems)

A atual Polícia, a Polícia cidadã que fora plantada com a Constituição Federal em vigor, nasceu, cresceu, floresceu e já dá bons frutos para toda a sociedade brasileira cumprindo sua função de bem proteger a população contra as ações criminosas diversas e lutar pela cidadania geral.
Dentre todas as classes sociais, dentre todos os grupos de pessoas, encontram-se os grupos dos vulneráveis que carecem de uma maior atenção e proteção por parte da Polícia e das demais organizações constituídas para bem zelar pelo Estado Democrático de Direito estabelecido no nosso País.
Os considerados vulneráveis são aquelas pessoas que por condições diversas têm as diferenças estabelecidas entre eles e a sociedade que os envolve e que em conseqüência os transformam em desiguais. A desigualdade, entre outras determinantes, torna a pessoa em incapaz ou pelo menos, dificulta enormemente a sua faculdade de livremente expressar a sua vontade própria.
Dentre os vulneráveis que necessitam de proteção especial por parte da Polícia, fará o presente texto somente menção ao idoso que também urge de tratamento adequado abrangente a toda a sociedade que o cerca.
A Organização Mundial da Saúde classificou cronologicamente como idosa no nosso País e em outros em desenvolvimento, a pessoa com mais de 60 anos de idade, e assim as nossas Leis seguiram tal classificação e orientação para estabelecerem os seus direitos inerentes, cuja obrigação de cumprimento é da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público em todas as suas esferas, órgãos e instituições.
A enciclopédia virtual Wikipédia nos ensina que: “As pessoas idosas têm habilidade regenerativas limitadas, mudanças físicas e emocionais que expõe a perigo a qualidade de vida dos idosos. Podendo levar à Síndrome da Fragilidade, conjunto de manifestações físicas e psicológicas de um idoso onde poderá desenvolver doenças.”
O Advogado RAEL ROGOWSKI no seu artigo intitulado “No crepúsculo da existência” tece considerações quanto ao fim do ciclo da existência humana que, por si só, já traz seus infortúnios, como as limitações físicas, as perdas anatômicas como a audição, acuidade visual dentre outros não melhores que levam o idoso a uma maior fragilidade e desigualdade de condições no âmbito da sociedade em que se vive.
A Constituição Federal em 1988, chamada carinhosamente de Constituição cidadã, configurou os direitos do cidadão dentre os quais o do cidadão idoso que eram pouco respeitados, entretanto, somente 15 anos depois é que foi promulgada a Lei nº 10.741 em 1º de outubro de 2003, ganhando a denominação de Estatuto do Idoso que é um instrumento de garantias básicas desse grupo e estabelece todos os seus direitos fundamentais com proteção integral do Poder Público, contudo, o distanciamento entre a Lei e a realidade dos idosos no Brasil ainda é enorme e preocupante.
É triste ter que constatarmos, que apesar dos avanços sociais, apesar de seis anos de vigência do Estatuto, uma grande parte da sociedade ainda trata o idoso como se fosse ele um “traste qualquer, sem mais utilidade alguma, um simples objeto descartável, um fardo pesado e inútil, um resto de ser humano, uma coisa imprestável. Para muitos envelhecer é passar do ativo ao passivo, ou seja, deixar de fazer para que façam por ele, é deixar de ter valor, deixar de ter habilidade, deixar de ter opinião própria, deixar de ser cidadão e, passar a ser limitado em tudo. Isso em todos os setores da vida é assim, inclusive nos locais de trabalho. Envelheceu, se aposentou, logo a sua larga folha de serviço prestados ao povo é colocada num canto e só lembrada pós-morte. Esquecendo-se de valorizar em vida a sua sabedoria adquirida na pratica da sua trajetória. Esquecendo-se de enaltecer a riqueza da experiência acumulada ao longo dos anos da sua existência. Esquecendo-se que o idoso pode trazer de volta, pode resgatar muitos valores perdidos pela violência da sociedade que em desabalada correria deixou-se cair pelo caminho, tais quais: A honra, a dignidade e a honestidade, trina valoração maior dos tempos idos, dos velhos tempos”
A questão da humilhação, dos maus tratos e crimes diversos praticados contra os idosos continua sendo sério problema no seio da nossa sociedade apesar de todos os órgãos de denúncia, ajuda e proteção, criados a partir da Lei especifica em vigor. O idoso continua sendo vítima dos mais diversos tipos de violência, tanto no âmbito social e familiar quanto na área das entidades públicas e privadas diversas que agem como se estivessem acima das Leis, quando na verdade, por conta disso, encontram-se à margem dessas.
As Delegacias Especializadas em Proteção ao Idoso que já se fazem presentes nas principais cidades do País, e quando não, as demais unidades da Policia Civil fazem as suas vezes, continuam recebendo diariamente diversas ocorrências de fatos negativos e criminosos praticados contra o idoso em todas as áreas de transgressões possíveis.
O ser humano, único ente supostamente racional, é responsável por todos os atos que pratica. Todos aqueles que são imputáveis penalmente sabem perfeitamente que tem que enfrentar a força das Autoridades superiores em caso da infração das Leis do País, estabelecidas para bem da ordem comum. Alguns procedem corretamente para com o idoso graças a um impulso instintivo de retidão, amor recíproco, concordância e respeito absoluto às normas. Outros andam no caminho da legalidade apenas por temor à Justiça. Outros, porém, não pensam nem agem, nem de uma maneira nem de outra, somente querem levar vantagem em tudo, ultrapassando todas as barreiras da dignidade e praticando todas as espécies de transgressões em nome da sua irracionalidade e inconseqüência.
A mídia mostra de quando em vez, reportagens com filmagens de idosos sendo maltratados pelos chamados “tratadores” dentro das suas próprias residências e, também por funcionários ou enfermeiros de clinicas, casas especializadas nos seus acompanhamentos ou mesmo asilos. O idoso é também vítima fácil para todas as espécies de marginais. Constantemente sofre lesões corporais, injúrias, homicídios, latrocínios, roubos, furtos e golpes de estelionatos ou fraudes diversas.
Tornaram-se praxe em todas as partes do País os golpes que as quadrilhas de estelionatários ou falsários freqüentemente aplicam nos idosos visando as suas ínfimas aposentadorias. Pessoas sem o mínimo escrúpulo, aproveitando-se da boa vontade, da inocência ou da falta de discernimento ou raciocínio lógico de muitos idosos, os enganam facilmente até mesmo por telefone com falsas promessas ou vantagens miraculosas, fazendo empréstimos e compras em seus nomes ou por vezes tomando-lhes os seus proventos.
No âmbito familiar não é diferente. Por vezes os próprios filhos ou parentes próximos, usando de artifício, ardil, fraude ou de posse de procurações, passam a administrar os seus proventos ou realizam empréstimos na mais alta condição possível dos idosos para usar o dinheiro em benefícios próprio, deixando os mesmos a passar necessidades e privações, diminuindo ainda mais a suas mínimas pensões por longos e intermináveis anos.
Crítica maior é a situação em que se acham muitos idosos da classe pobre no nosso País e, pior ainda quando são eles também deficientes físicos ou visuais que parece fugir-lhes toda perspectivas de dias melhores. Além de tentarem sobreviver com pensões irrisórias paga pelo Estado, fazendo verdadeiros malabarismos com o seu minguado dinheiro, quase sempre ainda sofrem da irracionalidade dos seus próprios familiares que lhes tomam todos os bens materiais possíveis.
A problemática se arrasta pela área social, difícil de resolução, quando por vezes, um idoso apesar de provedor da família por conta da sua aposentadoria, é maltratado e humilhado dentro da sua própria casa pelos seus filhos a quem sustenta, e por receio, medo de represálias ou resquícios de amor, não os denuncia, preferindo viver o resto dos seus dias em constante inferno à espera da morte verdadeiramente dita.
De quando em vez a Polícia age a partir de denúncias anônimas ou telefônicas dando conta de maus tratos praticados contra idosos em determinados locais. Comparece nas residências suspeitas, comprova a veracidade dos fatos através de investigação social preliminar em que vizinhos afirmam categoricamente que constantemente ouvem gritos, impropérios, palavras de baixo calão ou frases altamente ameaçadoras e agressivas, barulho de vidros quebrados, pancadas diversas além de choros e gemidos advindos daqueles supostos lares, ao passo que, quando se traz aos autos dos procedimentos instaurados nas Delegacias, as próprias vítimas idosas, desmentem tudo e afirmam viverem em harmonia, em paz, bem e adequadamente com os seus familiares, prejudicando assim o objetivo primordial do Inquérito Policial que é arrecadar o maior número de provas possíveis em busca da verdade absoluta e, que por certo, quando no Judiciário, restarão inócuas com a conseqüente saída ilesa dos criminosos.
A rotina Policial sofre imensamente, de quando em vez, ao constatar verdadeiros cúmulos do absurdo diante ao mais alto grau de maus tratos aliados a ausência de qualquer sentimento de compaixão para com o idoso enfermo, debilitado ou impotente de reação. Já houvera casos comprobatórios dessa miséria absoluta em que a Policia encontrou em barracos feitos de restos de tábuas e papelão situados em invasões, palafitas ou favelas, pessoas idosas enfermas ou debilitadas em condições sub-humanas, prostradas em cima de camas imundas, com aparências esqueléticas, cheias de feridas pustulentas ou enormes chagas a eivar malefícios, em ambiente totalmente insalubres, horríveis, fedentinos, impregnados de urina, fezes, ratos e baratas por todo canto, além das verdadeiras nuvens de moscas a forçarem a existência das suas tristes, deprimentes e horrendas morte em vida. Por vezes são idosos também doentes mentais, que moram sozinhos, que foram abandonados pela família ou que teimam em não procurar apoio dos órgãos estatais competentes, de outras, são idosos que residem com filhos drogados ou alcoólatras inveterados que na verdade são também mortos-vivos nefastos, irresponsáveis, inconseqüentes e desprovidos de quaisquer sentimentos.
É aí que o Policial protetor da sociedade, protetor do idoso, também ser humano, também sensível, também filho, também pai, também futuro idoso... Tem que se conter, tem que saber reter as suas lágrimas, tem que se fazer de forte para não se complicar ao querer ser um carrasco da Lei de Talião contra os culpados por aquelas situações insanas e agressivas a qualquer olhar sentimentalista.
As agressões, as humilhações, as fraudes e outros delitos praticados contra os idosos não são privilégios somente de muitos delinqüentes da classe pobre. Por vezes, com menos freqüência, também a classe média e a rica sofre da mesma inconseqüência, só que em casos bem diferentes, menos agressível e menos sofrível, embora em proporções maiores em termos de confusão pela partilha da “herança em vida” ou pela mantença ou troca de guarda dos idosos, principalmente quando aquele por quem se briga possui boa aposentadoria, rendimentos outros, gorda conta bancaria ou valorizados bens materiais.
Irmãos denunciam irmãos alegando maus tratos contra seus pais que estão sob a guarda dos outros e, de quando em vez, a Polícia constata no final das investigações, indícios fortes da não probabilidade das acusações, muito pelo contrário, caminham os autos, para restarem provados crimes de denunciação caluniosa por conta da ganância dos acusadores em quererem estar a qualquer custo na gerencia do patrimônio dos idosos. É o vil metal falando mais alto para as pessoas inescrupulosas.
Em contra partida há muitos casos adversos de briga entre irmãos, uns jogando a obrigação da guarda dos pais para outros, principalmente quando o idoso recebe pensão irrisória que não dá para o seu sustento próprio. É a insensibilidade falando mais alto para as pessoas nefastas.
E então se rasgam o Estatuto do Idoso, se desmerecem o Código Penal, se ultrajam a Constituição Federal, se esquecem ou pouco se importam que sejam regidos por Leis.
A trina força da linha de frente do Poder Publico trabalha a contento para fazer valer os direitos do cidadão idoso. A Polícia, o Ministério Público e o Judiciário agem em defesa do idoso e da própria ordem constitucional para fazer cumprir as Leis e punir os seus infratores.
A Polícia na qualidade de guardiã das Leis e protetora da sociedade age preventivamente e repressivamente, evitando ou investigando os crimes para entregar os infratores à Justiça.
O Ministério Público na qualidade de fiscal e defensor das Leis e da sociedade age interferindo nas ações Policiais para denunciar os crimes ao Judiciário.
O Judiciário na qualidade de órgão processante, conciliador e julgador pune os infratores quando da comprovação das culpabilidades dos seus atos criminosos.
Neste contexto não podemos deixar de destacar a atuação da Polícia, em especial, da Policia Judiciária que age no calor dos fatos, na versão da voz trêmula dos ofendidos, na emoção e trepidação moral causadas pelos crimes, na emergência e constância das problemáticas e do tumulto das ocorrências e, através dos procedimentos e Inquéritos Policiais, quase sempre entrega ao Judiciário bons autos recheados de provas técnicas e testemunhais, além das configurações de autorias, materialidades e motivações dos crimes, para que assim se façam Justiça depois dos devidos Processos Legais.
Continuemos então todos nós, as pessoas de bom senso, consciência, racionalidade e equilíbrio, na constante luta pelos nossos idosos... Continuemos a debater essa grave problemática que ainda ocorre hodiernamente com os nossos idosos... Continuemos reivindicando melhoras para os nossos idosos... Continuemos nos mobilizando em prol dos nossos idosos... Continuemos denunciando as arbitrariedades praticadas contra os nossos idosos... Continuemos a exigir os direitos dos nossos idosos... Continuemos protegendo os nossos idosos... Continuemos respeitando os nossos idosos... Continuemos honrando e dignificando os nossos idosos!...
Só uma luta constante, vigilante e permanente da grande parte racional da sociedade brasileira é capaz de configurar um novo olhar, um olhar dignificante e merecedor para os nossos queridos idosos que são os nossos irmãos, pais, tios, avós, parentes, amigos, cidadãos e, seremos nós num futuro próximo, se tivermos sorte, caso a morte não antes nos leve.
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Por:Arquimedes Marques - Delegado de Polícia. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Pública pela U.F.S. Atualmente lotado na Delegacia de Apoio e Defesa do Idoso, em Aracaju- SE)

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Ao mestre,com carinho!!!!!!

Quero deixar aqui, meu mais carinhoso abraço a todos os professores,em especial, aos que seguem o mundinho Cravo e Canela.
Ósculos e Amplexos

Gabriela

MEDO - O QUE É?

O medo é um sentimento que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente. Pavor é a ênfase do medo.
O medo pode provocar reações físicas como descarga de adrenalina, aceleração cardíaca e tremor. Pode provocar atenção exagerada a tudo que ocorre ao redor, depressão, pânico etc.
Medo é uma reação obtida a partir do contato com algum estímulo físico ou mental (interpretação, imaginação, crença) que gera uma resposta de alerta no organismo. Esta reação inicial dispara uma resposta fisiológica no organismo que libera hormônios do estresse (adrenalina, cortisol) preparando o indivíduo para lutar ou fugir.
A resposta anterior ao medo é conhecida por ansiedade. Na ansiedade o indivíduo teme antecipadamente o encontro com a situação ou objeto que lhe causa medo. Sendo assim, é possível se traçar uma escala de graus de medo, no qual, o máximo seria o pavor e, o mínimo, uma leve ansiedade.
O medo pode se transformar em uma doença (a Fobia) quando passa a comprometer as relações sociais e a causar sofrimento psíquico. A técnica mais utilizada pelos psicólogos para tratar o medo se chama Dessensibilização Sistemática. Com ela se constrói uma escala de medo, da leve ansiedade até o pavor, e, progressivamente, o paciente vai sendo encorajado a enfrentar o medo. Ao fazer isso o paciente passa, gradativamente, por um processo de reestruturação cognitiva em que ocorre uma re-aprendizagem, ou ressignificação, da reação que anteriormente gerava a resposta de alerta no organismo para uma reação mais equilibrada. (Fonte)
Medo: está escuro e você está sozinho em casa. Com exceção do programa que você está assistindo na TV, o silêncio é total. Então, você ouve a porta da frente repentinamente batendo. Sua respiração acelera. Seu coração dispara. Seus músculos enrijecem. Um segundo depois, você percebe que não tem ninguém tentando entrar em sua casa. Era apenas o vento.
Mas, por meio segundo, você sentiu tanto medo que reagiu como se sua vida estivesse em perigo. O que causa essa reação tão intensa? O que é o medo exatamente? Neste artigo, vamos examinar as propriedades físicas e psicológicas do medo, descobrir o que causa uma reação de medo e ver algumas maneiras de derrotá-lo.
O que é o medo? O medo é uma reação em cadeia no cérebro que tem início com um estímulo de estresse e termina com a liberação de compostos químicos que causam aumento da freqüência cardíaca, aceleração na respiração e energização dos músculos. O estímulo pode ser uma aranha, um auditório cheio de pessoas esperando que você fale ou a batida repentina da porta de sua casa.
Medo de dirigir: estima-se que o pânico ao volante afeta cerca de metade dos habilitados a guiar, de acordo com pesquisa nacional. Confira dicas para superar o problema.
O cérebro é um órgão extremamente complexo. Mais de 100 bilhões de células nervosas compõem uma intrincada de rede de comunicações que é o ponto de largada para tudo o que sentimos, pensamos ou fazemos. Algumas dessas comunicações levam ao pensamento e à ação consciente, ao passo que outras produzem respostas autônomas. A resposta ao medo é quase inteiramente autônoma: não a disparamos conscientemente.
Como as células do cérebro estão constantemente transferindo informações e iniciando respostas, há dúzias de áreas do cérebro envolvidas no sentimento de medo. Mas pesquisas mostram que determinadas partes desempenham papéis centrais nesse processo:Tálamo - decide para onde enviar os dados sensoriais recebidos (dos olhos, dos ouvidos, da boca e da pele).Córtex sensorial - interpreta os dados sensoriais.
Hipocampo - armazena e busca memórias conscientes, além de processar conjuntos de estímulos para estabelecer um contexto.Amígdala (Tonsila cerebelar) - decodifica emoções, determina possíveis ameaças e armazena memórias do medo.Hipotálamo - ativa a reação de "luta ou fuga".
O processo de criação do medo começa com um estímulo assustador e termina com a reação de luta ou fuga. Mas há pelo menos dois caminhos entre o início e o final do processo.
Criando medo
O processo de criação do medo acontece no cérebro e é totalmente inconsciente. Há dois caminhos envolvidos na reação de medo: o caminho baixo é rápido e desordenado, ao passo que o caminho alto leva mais tempo e entrega uma interpretação mais precisa dos eventos. Ambos os processos acontecem simultaneamente.
A idéia por trás do caminho baixo é "não arrisque". Se a porta da frente de sua casa repentinamente bate, pode ser o vento, mas também pode ser um ladrão tentando entrar. É muito menos perigoso presumir que se trata de um ladrão e descobrir que era só o vento do que presumir que é o vento e aparecer um ladrão em sua frente. O caminho baixo é do tipo que atira primeiro e pergunta depois. O processo desse caminho é mais ou menos assim:
A porta batendo é o estímulo. Quando você ouve o som e vê o movimento, seu cérebro envia esses dados sensoriais para o tálamo. Nesse ponto, o tálamo não sabe se os sinais que está recebendo são sinais de perigo ou não. Mas, pelo fato de poder ser, ele encaminha a informação para a amígdala. A amígdala, por sua vez, recebe os impulsos neurais e age para proteger você: ela diz ao hipotálamo para iniciar a reação de luta ou fuga.
O caminho alto é muito mais ponderado. Ele reflete sobre todas as opções. Será um ladrão ou será que é o vento? Esse é um processo mais longo.
Quando seus olhos e ouvidos captam o som e o movimento da porta, eles desviam essa informação para o tálamo, que, por sua vez, envia a informação para o córtex sensorial, no qual é interpretada em busca de um significado. O córtex sensorial determina que há mais de uma interpretação possível para os dados e os envia ao hipocampo para que ele estabeleça um contexto. O hipocampo faz perguntas como: "Eu já vi este estímulo específico antes? Se vi, o que significou naquela vez? O que mais está acontecendo que pode me indicar se isso é um ladrão ou efeito de um vento forte"? O hipocampo pode captar outros dados sendo enviados pelo caminho alto, como o bater de galhos contra a janela, ruídos externos, etc. E, levando em consideração essas outras informações, ele determina que a batida da porta provavelmente foi resultado do vento. Depois, envia uma mensagem para a amígdala dizendo que não há perigo e a amígdala informa ao hipotálamo para desligar a reação de luta ou fuga.
Os dados sensoriais a respeito da porta (os estímulos) seguem os dois caminhos ao mesmo tempo. Mas o caminho alto leva mais tempo do que o caminho baixo. É por isso que você tem um ou dois momentos de medo antes de se acalmar.
Tanto o caminho alto quanto o caminho baixo levam ao hipotálamo. Essa parte do cérebro controla a reação de sobrevivência chamada de reação de luta ou fuga.
Luta ou fuga
Para produzir a reação de luta ou fuga, o hipotálamo ativa dois sistemas: o sistema nervoso simpático e o sistema adrenocortical. O primeiro usa vias nervosas para iniciar reações no corpo, ao passo que o segundo usa a corrente sangüínea. Os efeitos combinados dos dois sistemas são a reação de luta ou fuga.
Quando o hipotálamo informa ao sistema nervoso simpático que é hora de entrar em ação, o efeito geral é que o corpo acelera, fica tenso e mais alerta. Se houver um ladrão à porta, você vai ter de fazer algo, e rápido. O sistema nervoso simpático envia impulsos para as glândulas e músculos lisos e diz à medula adrenal para liberar adrenalina e noradrenalina na corrente sangüínea. Esses "hormônios do estresse" efetuam várias mudanças no corpo, incluindo um aumento na freqüência cardíaca e na pressão sangüínea.
Ao mesmo tempo, o hipotálamo livra o fator de liberação de corticotropina (CRF) na glândula pituitária, ativando o sistema adrenocortical. A glândula pituitária (uma das principais glândulas endócrinas - em inglês) secreta o hormônio ACTH (hormônio adrenocorticotrópico), que se move pela corrente sangüínea e finalmente chega ao córtex adrenal, no qual ativa a liberação de aproximadamente trinta hormônios diferentes para preparar o corpo para lidar com uma ameaça.
A vazão repentina de adrenalina, noradrenalina e vários outros hormônios causa mudanças no corpo: aumento da pressão arterial e freqüência cardíaca;
as pupilas dilatam para receber a maior quantidade possível de luz;
as artérias da pele se contraem para enviar uma quantidade de sangue mais significativa aos grupos musculares maiores (reação responsável pelo "calafrio" muitas vezes associado com o medo - há menos sangue na pele para mantê-lo aquecido); o nível de glicose sangüínea diminui;
os músculos enrijecem, energizados por adrenalina e glicose (reação responsável pelos arrepios - quando pequenos músculos conectados a cada pêlo da superfície da pele tensionam, os fios são forçados para cima, puxando a pele com eles); a musculatura lisa relaxa para permitir que entre uma maior quantidade de oxigênio nos pulmões; sistemas não essenciais (como o digestivo e o imunológico) são desligados para guardar a energia para as funções de emergência; há dificuldade para se concentrar em tarefas pequenas (o cérebro deve se concentrar em somente uma coisa para determinar de onde vem a ameaça).
Todas essas reações físicas têm a intenção de lhe ajudar a sobreviver a uma situação perigosa. O medo (e a reação de luta ou fuga em particular) é um instinto que todo animal possui.
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FONTE:Realização:Instituto André Luizhttp://www.institutoandreluiz.org

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Se os Tubarões Fossem Homens - Bertold Brecht

Se os tubarões fossem homens, eles fariam construir
resistentes caixas do mar, para os peixes pequenos com
todos os tipos de alimentos dentro, tanto vegetais,
quanto animais.

Eles cuidariam para que as caixas tivessem água sempre
renovada e adotariam todas as providências sanitárias,
cabíveis se por exemplo um peixinho ferisse a barbatana,
imediatamente ele faria uma atadura a fim que não
morressem antes do tempo.

Para que os peixinhos não ficassem tristonhos,
eles dariam cá e lá uma festa aquática, pois os peixes
alegres tem gosto melhor que os tristonhos.
Naturalmente também haveria escolas nas grandes caixas,
nessas aulas os peixinhos aprenderiam como nadar para a
guela dos tubarões.

Eles aprenderiam, por exemplo a usar a geografia, a fim
de encontrar os grandes tubarões, deitados
preguiçosamente por aí. aula principal seria
naturalmente a formação moral dos peixinhos.

Eles seriam ensinados de que o ato mais grandioso e mais
belo é o sacrifício alegre de um peixinho, e que todos
eles deveriam acreditar nos tubarões, sobretudo quando esses dizem que velam pelo belo futuro dos peixinhos.

Se encucaria nos peixinhos que esse futuro só estaria
garantido se aprendessem a obediência.

Antes de tudo os peixinhos deveriam guardar-se antes de
qualquer inclinação baixa, materialista, egoísta e
marxista e denunciaria imediatamente aos tubarões se
qualquer deles manifestasse essas inclinações.

Se os tubarões fossem homens, eles naturalmente fariam
guerra entre sí a fim de conquistar caixas de peixes e
peixinhos estrangeiros.

As guerras seriam conduzidas pelos seus próprios
peixinhos. Eles ensinariam os peixinhos que entre eles
os peixinhos de outros tubarões existem gigantescas
diferenças, eles anunciariam que os peixinhos são
reconhecidamente mudos e calam nas mais diferentes
línguas, sendo assim impossível que entendam um ao
outro.

Cada peixinho que na guerra matasse alguns peixinhos
inimigos.

Da outra língua silenciosos, seria condecorado com uma
pequena ordem das algas e receberia o título de herói.
Se os tubarões fossem homens, haveria entre eles
naturalmente também uma arte, havia belos quadros, nos
quais os dentes dos tubarões seriam pintados em vistosas
cores e suas guelas seriam representadas como inocentes
parques de recreio, nos quais se poderia brincar
magnificamente.

Os teatros do fundo do mar mostrariam como os valorosos
peixinhos nadam entusiasmados para as guelas dos
tubarões.

A música seria tão bela, tão bela que os peixinhos sob
seus acordes, a orquestra na frente entrariam em massa
para as guelas dos tubarões sonhadores e possuídos pelos
mais agradáveis pensamentos .

Também haveria uma religião ali.

Se os tubarões fossem homens, ela ensinaria essa
religião e só na barriga dos tubarões é que começaria
verdadeiramente a vida.

Ademais, se os tubarões fossem homens, também acabaria a
igualdade que hoje existe entre os peixinhos, alguns
deles obteriam cargos e seriam postos acima dos outros.

Os que fossem um pouquinho maiores poderiam inclusive
comer os menores, isso só seria agradável aos tubarões
pois eles mesmos obteriam assim mais constantemente
maiores bocados para devorar e os peixinhos maiores que
deteriam os cargos valeriam pela ordem entre os
peixinhos para que estes chegassem a ser, professores,
oficiais, engenheiro da construção de caixas e assim por
diante.

Curto e grosso, só então haveria civilização no mar, se os tubarões fossem homens.
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Sobre o autor:Bertold Brecht (1898-1956), nascido em Augsburgo. Escritor e dramaturgo alemão, além de grande teórico teatral. Desde menino escrevia poesias de forte conteúdo social. Foi perseguido pelos nazistas pelo seu comunismo militante.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Maria Lucia Victor Barbosa escreve:

POR QUE NÃO ME UFANO DO MEU PAÍS
O presidente da República, tomado de transbordante euforia por conta da escolha do Brasil para sediar a Olimpíada de 2026, disse no encerramento do Seminário Empresarial Brasil/União Européia que: “depois de décadas de auto-estima jogada para baixo, os brasileiros aprenderam gostar de ser brasileiros”.Apesar de seu alto cargo o senhor Lula da Silva não pode falar por mim, não está autorizado a tanto. Exatamente por conta dele e de seu mandarinato formado pelos companheiros de governo, hoje em dia não gosto de ser brasileira.É inegável que progredimos em vários aspectos. Muito mais pela iniciativa particular do que pelo avassalador, incompetente e corrupto Estado. Mas não evoluímos tanto quanto poderíamos. Isto está provado pelo crescimento pífio mesmo nos tempos de bonança da economia mundial. Continuamos em vergonhoso 75º lugar no índice de Desenvolvimento Humano e ocupamos a 81ª colocação no índice de expectativa de vida.Temos tudo para ser o país do futuro, mas nossa mentalidade nos deixa muito aquém do lema de nossa bandeira: “Ordem e Progresso”. Aliás, a desordem vem se acentuando se levarmos em conta a violência urbana. Se houvesse modalidade olímpica de mortes em acidentes de trânsito ganharíamos fácil medalha de ouro, pois já somos recordistas mundiais nesse “esporte” onde a maioria que faz do seu carro uma arma parece estar sempre bêbada. Quanto ao terrorismo do MST faz lembrar o “estado de natureza” onde “não há meu nem seu, mas o que eu puder tomar, pelo tempo que puder conservar”. O último espetáculo do “pacífico movimento social” na Fazenda Santo Henrique, da empresa Cutrale, no interior de São Paulo, ocorrida em 28 de setembro, redundou na destruição de milhares de pés de laranja, de 28 tratores, da sede da fazenda, além de furto de equipamentos, defensivos e pertences de famílias de colonos que foram expulsas da propriedade pelos “coitadinhos” dos chamados sem-terra. Devido à má repercussão o presidente da República chegou a falar em vandalismo dos companheiros do MST. Quanto cinismo! O governo financia os baderneiros com milhões de reais e o paternal Lula já envergou o boné do movimento que age com requintes de bandidos.Para piorar, pode-se dizer que a mais alta instância do Poder Judiciário, o STF, acabou quando Lula da Silva emplacou seu oitavo ministro com a complacência do subserviente Senado. E o jovem Toffoli, ao que tudo indica uma nulidade jurídica, cujo currículo tem como ponto alto a amizade do poderosíssimo José Dirceu, afirmou em entrevista à Folha de S. Paulo (04/10/2009) algo que no mínimo dá o que pensar. Interpretando as palavras de Jesus sobre o sábado ser feito para o homem e não o homem para o sábado, concluiu que “a lei é o parâmetro, mas ela leva em conta ao ser aplicada, o homem, o ser, a vida”. Para regozijo do terrorista Cesare Battisti, seria o companheiro ministro adepto do Direito Alternativo? O tempo dirá.Nem Copa do Mundo, nem Olimpíada, vão fazer de mim uma ufanista enquanto a Educação, que leva em conta a quantidade e não a qualidade, fabricar analfabetos funcionais, despreparados para o mercado de trabalho, iludidos do faz-de-conta educacional das escolas que emburrecem em vez de ensinar. A continuar assim estaremos longe de ser a “quinta ou sexta economia do mundo”, como profetizou num lance de propaganda, o presidente da República. Tampouco vou me orgulhar do Brasil enquanto a Saúde não sair do caos em que se encontra para a grande massa de eleitores do pai Lula, justamente os que não podem pagar um plano para se tratar adequadamente.Morro também de vergonha de ser brasileira ao observar nossa política externa, omissa quando se trata de países que desrespeitam direitos humanos, bajuladora de ditadores da pior espécie, que aceitou a interferência militar de Evo Morales nas instalações da Petrobrás e a expropriação da empresa em terras bolivianas, que se sujeitou ao bispo Lugo ao aceitar pagar mais pelo excedente de energia produzido pela Hidrelétrica de Itaipu, que exalta os déspotas Fidel Castro e Hugo Chávez como democratas, mas que intervém vergonhosa e covardemente em Honduras para respaldar mais um agente de Chávez, transformando nossa embaixada em comitê do falastrão Manuel Zelaya.Li que tendo morrido em Gaza um casal de zebras, o dono do zoológico, para se ressarcir do prejuízo, resolveu pintar dois burros de branco com listas negras. Foi um sucesso de público. Pois bem, Lula dá ao povo as falsas zebras da Copa e da Olimpíada, enquanto os sérios problemas da Saúde, da Educação, da infra-estrutura, da violência, da impunidade nos mantém no ilusionismo cínico da propaganda governamental. É certo que como ocorre com Berlusconi, nada abalará o prestígio de Lula da Silva. O povo adora falsas zebras. Mas, por essas e por outras, estou bem longe de me ufanar pelo meu país.
Por:
Maria Lucia Victor Barbosa - socióloga

10 dicas para salvar o planeta....

Os 10 mandamentos para salvarmos o planeta

1-Não sujar as ruas.
2-Não jogar papel higiênico no vaso sanitário, pois como na operação não há produto químico para dissolver com a água o papel endurece, imediatamente, virando uma bolinha.
3-Sempre recolha as fezes de seu animal na rua, com sacos plásticos e papéis, jogando-os no lixo mais próximo.
4-Separe seu lixo orgânico e não-orgânico para reciclagem. A reciclagem preserva o planeta e ajuda a população carente.
5-Evite comprar móveis de madeira — cada móvel é uma árvore.
6-Cada folha de papel que você usa é uma árvore a menos, por isso aprenda a economizar papel.
7-Se engajar em uma ação coletiva, na rua onde mora, é como cuidar de uma árvore, um canteiro, um muro pichado…
8-Dizer bom dia sempre para quem passar por você na rua (comunidade, prédios, casas).
9-Fumar ao lado das plantas é um crime!
10-Proteger rios e mares. Não jogue nenhum lixo em rios e mares.
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Por:Dr. Fabio Ravaglia…

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Anencéfalos

SBPC encaminha documento ao Supremo em defesa da interrupção de gravidez de anencéfalos

Brasília - A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) documento com a posição da comunidade científica e médica sobre a interrupção da gravidez em caso de fetos anencéfalos, sem cérebro. A SBPC é a favor do que chama de “antecipação terapêutica do parto”.
Uma ação da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Saúde (CNTS) pede a legalização do aborto em casos de anencefalia e está na pauta do STF, ainda sem data para julgamento. De acordo com a SBPC, o documento tem o apoio formal do Ministério da Saúde e de 28 entidades, entre sociedades científicas e associações da sociedade civil. A SBPC argumenta que a anencefalia é uma “anomalia incompatível com a vida”, sem possibilidade de sobrevida para o feto e que aumenta a frequência de complicações para a mãe durante a gestação. "Prolongar a vivência do luto de um filho nessa situação é torturar o ser humano, é submetê-lo a tratamento desumano e degradante”, diz o documento. A entidade defende que o STF garanta às mulheres “o direito de escolha” de levar ou não adiante a gestação após diagnóstico de anencefalia. Na avaliação da SBPC, a antecipação terapêutica do parto não pode ser chamada de aborto, pois não se trata de tirar a vida, uma vez que o feto anencéfalo não tem possibilidade de sobreviver.
Fonte:Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil

domingo, 11 de outubro de 2009

Comentário importante....


Porque a Paz é Contagiante e harmoniza coraçoes e mente.


Participe da Maior Meditação Coletiva das Américas.

Todos sabem que no próximo dia 12 de outubro, às 18h teremos um evento histórico:Será a primeira vez em que teremos uma meditação simultânea em todo o continente americano.
Dentre as cidades que irão meditar juntas estão: Rio de Janeiro, São Paulo, Buenos Aires, New York, Montreal, Montevidéo, Cidade do México, La Paz, Santiago de Chile, Salvador, Lima, Assunção, Quito, Caracas, Bogotá, Paramaribo, Georgetown, Santo Domingo, San Juan de Puerto Rico, San José de Costa Rica e Panamá.
Existem pesquisam que comprovam que a prática de Meditações em Grupo, não só beneficiam seus praticantes, mas também toda a área em sua volta.
Há estudos que comprovam que a prática de meditação coletiva pode ajudar a reduzir em até 25% a violência naquela região, sem qualquer alteração na conjuntura econômica ou política.
Por que isso? Porque toda essa vibração de paz e serenidade que criamos dentro de nós não ficam só conosco, mas são irradiadas para todo o ambiente.
Em São Paulo, a meditação será na Praça da Paz no parque do Ibirapuera e no Rio de Janeirto será realizada na Pedra do Arpoador.
Em Salvador foram realizados vários atos públicos, iniciando dia 03.10.2009.
Quanto mais pessoas participarem mais forte será e maiores os benefícios, tanto para nós quanto para a toda a cidade, todo o país e todo o continente!
Por isso MESMO divulgue, chamando seus amigos, encaminhando esse e-mail para toda sua lista de e-mails, colando cartazes pela cidade
Vamos todos contagiar e ser contagiados por essa atmosfera de Paz!
Existe uma energia Divina no ar, irradiando ma profunda "paixão pelos homens" que se traduz em "paixão em Cristo".
O que nos mantem é essa fé neste esplêndido amor de Deus!
"Se preferir, você poderá meditar, e participar da energia coletiva, sem sair de casa, ou juntar um grupo de amigos e promover um ATO DE PAZ.

Copíe esta mensagem e remeta para todos seus amigos.
Paz Profunda!
Por uma vida melhor - http://julimarmurat.blogspot.com/

A triste realidade da saúde pública em Petrópolis

Cada vez menos vagas hospitalares pelo SUS
Seguindo uma tendência que vem se consolidando em todo o Brasil, apesar do aumento significativo da população, o número de leitos do Sistema Único de Saúde em Petrópolis vem diminuindo ao longo dos anos. Na avaliação de especialistas, o principal fator para essa redução são os valores de tabela do SUS, que a cada ano ficam mais defasados, provocando prejuízos para entidades privadas e até mesmo filantrópicas, que com isso acabam reduzindo gradativamente o número de leitos disponibilizados aos pacientes. Informações do cadastro do DATASUS, órgão do Ministério da Saúde, atualizado mensalmente, dão conta de que Petrópolis dispõe atualmente de 280 leitos clínico-cirúrgicos e 1.202 leitos de clínica geral, números que, segundo o ex-secretário de Saúde de Petrópolis e vereador Márcio Muniz, são bem menores do que a quantidade de leitos disponibilizados entre o fim da década de 80 e início dos anos 90. “Em Petrópolis perdemos muitos leitos do SUS por causa de unidades que foram compradas pela iniciativa privada ou clínicas que foram fechadas. “Tínhamos o Hospital São Lucas, por exemplo, que foi comprado pela Unimed e hoje não oferece mais leitos para o SUS. Algumas clínicas foram fechadas, como o Procor, em Nogueira, que tinha 35 leitos; a Clínica São Francisco, na Casimiro de Abreu, que também tinha entre 25 e 30 leitos, e recentemente a Clínica Pedras Brancas, que tinha aproximadamente 100 leitos na área de psiquiatria e que também foi fechada”, contabiliza o vereador. O ex-secretário de Saúde lembra também que em alguns casos, hospitais privados deixaram de atender pacientes do sistema público de saúde ou reduziram o número de leitos para a rede do SUS. “No fim da década de 80 tínhamos, por exemplo, a Beneficência Portuguesa, que atendia pelo antigo Inamps e que fechou os leitos; o Hospital Santa Teresa, que, em 1991, tinha 95 leitos credenciados ao SUS, hoje reduziu o número quase pela metade; a Casa Providência também disponibilizava naquela época cerca de 80 leitos e hoje trabalha com cerca de 40. O SUS antigamente tinha cerca de 300 leitos e agora tem cerca de 150. Fizemos um levantamento e chegamos à conclusão de que Petrópolis teve uma redução de cerca de metade dos leitos nos últimos anos”, avalia Márcio Muniz. Os efeitos dessa redução sobre o funcionamento do SUS na cidade ficam ainda mais graves diante do crescimento populacional. Estatística do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística) mostra que entre os anos de 2001 e 2007 houve um aumento de aproximadamente 20.108 habitantes na cidade. O ex-secretário diz que apesar do Hospital Alcides Carneiro ter aumentado o número de leitos para tentar absorver parte da demanda, o número ainda é pequeno, diante da necessidade da população. “A partir do momento em que a implantação do SUS foi avançando, os leitos foram fechando aqui e ali. O HAC foi o único que abriu novos leitos, mas mesmo assim não o suficiente para compensar os que foram desativados. Além disso a cidade tinha convênio com alguns hospitais para serviços importantes. O Santa Teresa por exemplo, atendia a todas as especialidades e hoje não tem mais pediatria, maternidade e concentra praticamente só casos de traumas e cardiovasculares. A redução de leitos é um fenômeno que acontece em todo Brasil. No Estado do Rio o número também encolheu, e Petrópolis certamente é uma das cidades no estado em que essa redução foi maior”, acredita.
Crescimento do HAC é insuficiente
O fechamento de leitos do SUS na rede privada e o fechamento de clínicas refletiram diretamente no Hospital de Ensino Alcides Carneiro (HAC). De acordo com informações da assessoria de Imprensa do Hospital, a redução do número de leitos do SUS nos hospitais privados da cidade provocou uma mudança profunda no HAC, que acabou absorvendo boa parte dessa demanda. O hospital, que, em 91, quando foi municipalizado, tinha 60 leitos (clínica médica), hoje tem 158 (entre clínica médica, cirurgia, pediatria, maternidade, ginecologia, UTI adulto e UTI neonatal). Ainda segundo a assessoria, há previsão para abertura, já no início de 2010, de 35 novos leitos, sendo cinco na UTI adulto e 30 na cirurgia. O hospital também ampliou o centro cirúrgico, que tinha quatro salas e agora tem sete. Para o diretor geral do HAC, Eduardo Primo, a redução do número de leitos do SUS em outros hospitais da cidade só aumenta a demanda. “O fechamento dos leitos nos hospitais privados provocou - e ainda provoca - um aumento significativo na procura pelo HAC. Sempre atendemos e vamos continuar atendendo essa demanda, mas não há como negar que esse fenômeno nos traz desconforto, já que o hospital acaba tendo que abrir leitos extras para atender pacientes”, explica. Sobre a redução de leitos do SUS na cidade, a assessoria de Comunicação da Prefeitura emitiu a seguinte nota: “A informação da Secretaria de Saúde é que a quantidade de leitos do SUS faz parte do cadastro do DATASUS, atualizado mensalmente. O cadastro referente a repasse de verbas, por sua vez, é feito anualmente e, a secretaria, hoje, não dispõe de dados sobre números de leitos de anos anteriores, até porque essa quantidade - principalmente em hospitais conveniados - é variável no decorrer do ano. A quantidade de leitos disponíveis na atualidade em Petrópolis e todas as unidades conveniadas pode ser consultada no site http://cnes.datasus.gov.br/. Com relação à redução, ela realmente ocorreu, mas também é importante avaliar que a realidade da saúde mudou muito no decorrer de 20 anos. Um exemplo é a criação dos Postos de Saúde da Família, que fazem um importante trabalho de prevenção e atendimentos básicos, evitando muitos casos de internação e agravamento de casos. Um outro fator relevante é o tempo de permanência dos pacientes nos leitos, que vem reduzindo consideravelmente, devido à evolução da medicina, dos exames, tratamentos e das recuperações cirúrgicas. A Secretaria de Saúde informou que novos leitos serão abertos na cidade - obras já estão sendo realizadas no HAC -, em determinadas especialidades, para o melhor atendimento à população”, consta da nota da assessoria.
Problema mais grave é valor da remuneração
Entre as entidades privadas que ainda mantêm leitos do SUS está o Hospital Santa Teresa, entidade filantrópica, que tem como mantenedora a Associação Congregação de Santa Catarina. De acordo com a Assessoria de Imprensa do Hospital, a unidade dispõe hoje de 136 leitos, dos quais 52 são para pacientes do SUS. A entidade filantrópica confirma que o número de vagas para o SUS vem sendo reduzido. No fim do ano passado, por exemplo, o hospital disponibilizava 75 leitos para pacientes do SUS; em janeiro e fevereiro deste ano, o número caiu para 66 e hoje o Santa Teresa tem 23 leitos para o SUS a menos do que em dezembro de 2008. A diretora da Casa Providência, irmã Anja Carvalho, que está há um ano na direção da instituição, diz que nesse período o número de leitos não foi reduzido, mas o hospital, também filantrópico, não conseguiria se manter sem o auxílio financeiro da Associação São Vicente de Paula. “A tabela que temos hoje do SUS é insustentável, é de falir qualquer sistema. É muito complicado administrar o caos. Hoje, o hospital não consegue se manter sozinho. A folha de pagamento dos 286 funcionários é custeada integralmente pela nossa matriz”, afirma, lembrando que até mesmo melhorias para o hospital têm de ser custeadas pela mantenedora. Segundo a diretora, a Casa Providência dispõe atualmente de 48 leitos para pacientes do SUS. “Temos hoje 34 leitos para maternidade, cinco leitos de unidade intensiva para recém-natos; oito leitos do SUS para pacientes de clínica médica e cirúrgica e um leito de UTI para adulto. Algumas vezes quando temos leitos vagos e existe essa necessidade, disponibilizamos mais leitos”, diz Irmã Anja.
Fonte:Tribuna de Petrópolis

Disque-denúncia em Petrópolis

PM em Petrópolis, quer popularizar o disque-denúncia local


O comando do 26º BPM está apostando na divulgação do Disque-Denúncia da unidade para a queda da criminalidade no município. A expectativa é de que o número de ligações para o setor aumente, contribuindo para a identificação de traficantes e assaltantes que agem no município. O objetivo, segundo o tenente-coronel Antônio Henrique, "é levar a sociedade para perto do batalhão".“ Apesar de pouco divulgado e de não oferecer recompensas, o disque-denúncia de Petrópolis recebe uma média de 20 ligações diárias. O telefone é o mesmo usado pela P2 e as ligações continuarão sendo atendidas pelos agentes do Serviço Reservado. "Isso porque, os petropolitanos têm a tradição de denunciar para os agentes e confiam neles", diz o tenente-coronel, salientando que a denúncia também é um problema cultural. "Muitas pessoas desconfiam, percebem movimentação estranha, mas, mesmo assim, acham que não devem se envolver". Em Petrópolis, o disque-denúncia funciona pelo telefone(24) 2242-8005. As pessoas devem ter coragem de fazer o seu papel, pois a denúncia é uma forma de tirar o bandido das ruas", complementa. Vale lembrar que se trata de um serviço destinado a mobilizar a sociedade contra o crime e a violência. Contribui ainda para a articulação e o trabalho da Polícia Militar.“ As ligações, sigilosas, podem ser feitas diuturnamente. Em momento algum o denunciante precisa se identificar. O compromisso dos policiais é o de checar as informações. "Quem denuncia não é rastreado e a P2, que está ganhando dois novos carros, descaracterizados, é que se responsabiliza por checar", diz o comandante. “ Em Petrópolis, o Disque-Denúncia foi implantado cerca de dois anos depois da inauguração do batalhão, e desde então se tornou o responsável pela solução de uma série de crimes, além de prisões de traficantes e apreensão de grandes quantidades de drogas. As denúncias feitas através do Disque-Denúncia devem ser verificadas pelos agentes da P2, o que não impede que as equipes das Patamos também façam o trabalho. Existem casos em regime emergencial, que não podem esperar. Se o pessoal do Reservado estiver fora, realizando algum trabalho, as Patamos saem para verificar a denúncia.“Atualmente, de acordo com o tenente-coronel, uma das principais preocupações é com os bandidos que estão subindo a serra. O "fenômeno" acontece quando a polícia está apertando o cerco na capital. "Sem alternativa, os bandidos sobem a serra e, são nesses períodos que o índice de criminalidade em Petrópolis aumenta consideravelmente", opina. Na ocasião, o policial voltou a falar sobre a falta de coragem das vítimas de assalto em fazer o reconhecimento de bandidos. "Essas pessoas precisam pensar também na comunidade, porém, o cidadão de bem tem medo de aparecer", diz, salientando que tal atitude acaba desmotivando os policiais", complementa. “O policial adiantou que pretende evitar que nas festas de fim de ano, assim como carnaval e verão, policiais do batalhão de Petrópolis sejam enviados para a Região dos Lagos. Este ano, por exemplo, pela primeira vez na história, o coronel Calixto Barbosa conseguiu o reforço de 30 policiais de outros batalhões do Estado para a segurança da cidade durante o Carnaval 2009. "O CPA Serrana é o responsável pela parte estratégica da PM. Com um órgão desse porte instalado, a cidade ganha força política. Já conversei com o coronel Corso sobre o assunto e estamos confiantes", complementa."
Fonte:Tribuna de Petrópolis

IMAGEM DO DIA...


Charge retirada do blog de meu querido amigo tijucano Victor(clicar).Lá no seu espaço,tem muito mais.Vale dar uma olhada.
Um grande abraço a todos
Gabi