sábado, 4 de julho de 2009

Sarneylândia





O deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) levou para a praça Mário Lago, no centro do Rio, nesta sexta-feira, 3, uma "maquete participativa" de uma cidade fictícia chamada "Sarneylândia".

O objetivo é que a população possa protestar ao escrever o nome dos "bairros’: nepotismo, ato secreto, oligarquia, governismo, empréstimos facilitados, entre outros.

A manifestação é contra a série de denúncias que atingem o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), agravado pela reportagem do jornal O Estado de S.Paulo da existência de atos secretos na Casa.

Sarney é um dos parlamentares citados entre os que teriam parentes beneficiados por meio de atos secretos adotados para criação de cargos, nomeações e aumentos salariais. Além disso, o esquema de crédito consignado no Senado, alvo de investigação da Polícia Federal (PF), inclui entre seus operadores José Adriano Cordeiro Sarney, neto do presidente da Casa. O peemedebista já perdeu os apoios pela sua manutenção no cargo do PSDB, do DEM, do PDT e, hoje, do PT.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Em pauta:Segurança de Petrópolis

Todas as viaturas do 26º BPM serão substituídas por veículos novos, ainda neste mês. A informação foi dada ontem pelo secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, que participou, a convite do coronel Paulo Mouzinho, da cerimônia de entrega de certificados de participação no Proerd, programa antidrogas desenvolvido pela Polícia Militar nas escolas públicas do município, realizada no Petropolitano.
Beltrame revelou que, ao contrário do que vinha sendo ventilado na cidade, Petrópolis só foi incluída recentemente nesta terceira etapa de renovação da frota da PM, que começou em 2007, pelos batalhões localizados no Rio.
A princípio, todos os carros que integram a frota do batalhão de Petrópolis serão substituídos, ou seja, a cidade deverá ser beneficiada com cerca de 30 veículos. “Não temos o número exato, mas, segundo a empresa que fornece esses carros, a previsão de chegada é até o dia 31 de julho”, garantiu o secretário. “Acredito que com a chegada dos novos carros a visibilidade da PM no município se torne maior e, dessa forma, irá contribuir para a queda no número de assaltos”, opina.
Quanto aos 120 assaltos registrados na cidade no primeiro semestre do ano, o secretário de Segurança não considerou os números significativos, mas acredita que será possível reduzir a incidência desse crime no município. Beltrame disse que está mantendo contato direto com o coronel Paulo Mouzinho, comandante do 26ºBPM, e que os índices de Petrópolis são considerados bons.
O secretário disse que a renovação da frota não é a única medida para garantir a segurança dos petropolitanos e turistas. A criação de uma companhia da PM em Itaipava está incluída nos investimentos do Governo do Estado, no município. A providência há anos vinha sendo reivindicada por comerciantes e moradores dos distritos, os quais são atendidos apenas pela 3ª Cia, em Cascatinha.
Porém, ainda não existe perspectiva para o reforço do efetivo do batalhão, que atualmente conta com pouco mais de 430 policiais. Segundo ele, o problema deve ser resolvido com a formatura de 7 mil praças até o final de 2010. “Serão investidos R$ 15 milhões de reais para aumentar o efetivo dos cerca de 38 mil homens para 62 mil policiais até 2016”, disse, completando: “Destes sete mil homens, a metade deve ser empenhada nas UPP’s (Unidade de Polícia Pacificadora) e o restante será usado para reestruturar a corporação. Fatalmente, Petrópolis será contemplado”.
Beltrame disse ainda que está sendo providenciado o retorno de policiais militares que estavam desviados de suas funções, ou seja, aqueles que estavam cedidos a órgãos como Ministério Público e Justiça ou que estavam fazendo segurança de políticos, entre outros.

Fonte:Tribuna de Petrópolis
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Comentário:120 assaltos são considerados bons......estas pessoas devem estar contentes por terem sido assaltadas...legal!
Sobre o batalhão em Itaipava...desde sempre ouço este papo.
Sobre as viaturas...só vendo para crer.Este papo rola a um tempo também.
Eu ainda não vi a diferença de policiamento no centro da cidade,mas,pode ser que meu astigmatismo tenha aumentado.
Gabriela

5 razões para não usar preservativo

Toma vergonha na cara,Sarney.Ninguém te quer!!!!!


quinta-feira, 2 de julho de 2009

Pablo Picasso, Moça Diante do Espelho.


Petrópolis/RJ:Pais abandonam dois filhos na lixeira

"A frieza dos pais de duas crianças, abandonadas dentro de uma lixeira da Rua João de Deus, no Quarteirão Brasileiro em Petrópolis, chocou os moradores da região.
A menina de apenas quatro anos e o irmão, de pouco mais de um, já passaram por atendimento médico e agora estariam sob a guarda do Conselho Tutelar. Nos exames ficou constatado que ambas estão anêmicas e terão que passar por tratamento.
As duas foram retiradas da lixeira por um morador das imediações, mas o acompanhamento foi feito por um bancário petropolitano que passava de carro pelo local e estranhou a movimentação. Ele não quis ser identificado, mas revelou que, junto com a esposa, está dando toda a assistência aos pequenos, os quais já teriam sido levados para uma instituição de fora da cidade.
De acordo com o bancário, ele havia acabado de sair de casa e, como a rua estava obstruída por uma ambulância do Corpo de Bombeiros, resolveu parar para verificar. “Quando cheguei na frente da ambulância, um homem estava atônito, com duas crianças no colo dizendo que havia acabado de encontrá-las na lixeira. Fiquei impressionado”, lembrou.
Logo, o bancário assumiu a responsabilidade das crianças e colocou as duas na ambulância, solicitando que seguissem para o Pronto Socorro do Alto da Serra, para o atendimento pediátrico. “Não pensei duas vezes. Elas estavam sujas e com fome. Se abraçavam”, contou, salientando que o momento mais comovente aconteceu quando a menina de quatro anos abraçou o irmão, tentando consolá-lo, pois ele chorava muito. “Ela o abraçou e disse: ‘fica triste não, papai jogou a gente na lixeira mas não chora’. É difícil tentar descrever o que senti naquele momento”, disse.
Pai de dois filhos já adultos, o bancário não revelou se pretende adotar as crianças. O local para onde ambas foram encaminhadas está sendo mantido em sigilo.As crianças estão sendo assistidas pelo Conselho Tutelar, porém, procurado, o conselheiro que faz o acompanhamento do caso não foi encontrado para falar sobre o assunto e passaria o dia fazendo atendimentos na rua.
Segundo informações extra-oficiais, os pais não são residentes do Quarteirão Brasileiro. “Eles moram num bairro próximo, mas continuam circulando tranquilamente. Parece que não têm noção do que fizeram”, disse um morador, completando: “É difícil acreditar que alguém tenha tido coragem de cometer um ato como esse. Já que não queriam as crianças, tinham outras opções, como entregar para adoção. Pelo menos não estariam expondo os dois ao perigo”.
Fonte:Tribuna de Petrópolis
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Comentário:
Não consigo ainda falar sobre este tipo de notícia,a revolta e as lágrimas não deixam.
Gabriela

Vamos Hondurar?


Tudo bem que sobre o caso do golpe em Honduras, ninguém seja "santo", até porque o "sr." Zelaya,também quer ficar por cima ,no caso, da Constituição do país. Tudo isto, até que foi bom. O povo de Honduras dá um exemplo indo as ruas, estão brigando por sua democracia....enquanto em terras tupiniquins........tá tudo certo,tudo calmo.....podres e podres em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, etc......mas tudo bem.....o que importa mesmo é o joguinho de futebol no final de semana, não é mesmo?


Acorda povo!!!!!


Ahhhh....esqueci....a Coreia do Norte já testou mais 4 mísseis......vai ser uma festa e tanto...


Para quem chama pela volta de Jesus, sinto informar, mas acho que ele não não vir não.
Quer saber, ele tá mais que certo,a coisa aqui embaixo tá feia....


Gabriela

Com a palavra: O professor!

Vítimas produtoras da indiferença
"A violência tem nos imposto decisões cruéis: estamos entre o medo e a necessidade de existir; entre a indignação e a indiferença no conviver. A causa maior da brutalidade dos atos, principalmente, entre e dos jovens tem raiz no fracassado processo educacional (e não digo apenas em relação às escolas) e no descaso das instituições e dos indivíduos do verdadeiro papel social e político aos quais todos, de maneira direta ou indiretamente, somos responsáveis. De um lado, temos comunidades carentes de alimento, de cultura, de trabalho, de educação, de lazer, de amor e, de outro, uma sociedade insatisfeita, insegura, omissa, egoísta, que se julga vítima e acuada, sitiada em um mundo que se esgueira à margem da ebulição da “massa” que a qualquer momento parece explodir. Se as escolas públicas e seus professores e os pais se veem perdidos com o que fazer para “atrair” a atenção dos jovens, se sentem desestimulados em passar conceitos e valores que os tornarão homens de bem, nas escolas particulares esses parecem conseguir, até certo ponto, realizarem essa proeza com pertinaz eficácia. Eficientemente?! Talvez. Afinal, há uma consciência quase que coletiva e porque não dizer histórica (faz parte do discurso das elites) da importância em se tornarem profissionais elitizados, todos querem ser sujeitos de sucesso (isso significa fama e dinheiro): médicos, advogados, fisioterapeutas, físicos, engenheiros, arquitetos, psicólogos, biólogos (nessas instituições particulares praticamente ninguém fala em ser professor!). Isso é ótimo! (não o fato de não quererem ser professores!) Afinal, são as elites que tem acesso a um ensino de qualidade, podem competir entre si para conquistar as mais disputadas vagas, podem ocupar as mais desejadas cadeiras das universidades e, a partir de então, formados, e exercendo brilhantemente suas profissões, os médicos poderão atender nos grandes hospitais os feridos, vítimas da guerra urbana que atinge caoticamente por meio da violência os indivíduos de bem (ou não); os advogados estarão às portas das cadeias para tentar discriminar ora os bandidos impiedosos do tráfico e das ruas que acuam e assaltam e ferem e torturam e matam, ora os grandes chefões disfarçados de políticos que roubam e desviam e corrompem e exploram a população ignorante ou passiva; os engenheiros e arquitetos trabalharão para elaborar moradias que são verdadeiras fortalezas de proteção, refúgio seguro para seus filhos, sua família, para aqueles que podem pagar; os fisioterapeutas, os psicólogos terão muito trabalho perante uma sociedade doente, deprimida, amedrontada, muito pânico para ser superado; os biólogos e químicos trabalharão exaustivamente para produzir remédios cada vez mais eficazes para curar a alma e o corpo dos adoecidos; enfim, cada qual estará muito ocupado para olhar para as mazelas que envolvem a humanidade, para responsabilizar-se por quem e o que quer que seja. Isso tudo porque foram “treinados”, direcionados a introspectivamente observarem somente o mundo paralelo para o qual foram condicionados e que faz parte de sua realidade. Infelizmente, na maioria das escolas particulares, os futuros homens aprendem a cuidar apenas daquilo que poderá causar ou gerar prazer, bem estar pessoal, conforto para si e para os seus. O resto, bem o resto, não é responsabilidade deles, são apenas culpados pela própria sorte. Parece também não ser responsabilidade do professor (muitos nos demonstram isso) fazer com que essa cultura permaneça. Não parece ser da responsabilidade do professor contribuir para humanização de seus alunos, o que importa são os números, o bom professor é aquele que propicia a entrada nas faculdades e este tem sido seu maior desafio. Não importa se os futuros médicos se preocupem com os míseros adoentados que amontoados nos corredores agonizam a espera da sorte; que os futuros advogados não sejam ativistas que lutam, não para defender os grandes mandantes, mas para incriminá-los e exigir que exerçam com honestidade seus mandatos; que os arquitetos e engenheiros não busquem soluções para uma morada digna e uma vida saudável; e que os laboratórios por meio dos seus brilhantes químicos e biólogos não encontrem soluções para a cura de doenças e hábitos saudáveis de vida; e, que os psicólogos tratem apenas da alma daqueles que padecem transtornos e pagam caro por uma sessão.Talvez, isso tudo seja consequência do simples fato de que o professor tenha deixado de ser o Mestre e de que o aluno deixou de ser Discípulo. O Mestre é aquele que ensina algo a mais do que conhecimento, ele é espelho, portanto, desperta o desejo em “tornar-se igual a”; já, o professor parece despertar pena, tão insignificante tornou sua presença na sala de aula, principalmente, com a chegada dos sites de busca que diferente do professor domina todas as matérias e tudo sabe, sempre tem não uma, mas muitas respostas e com uma rapidez impressionante! É preciso que as universidades formem Mestres e que estes sejam preparados para falar, discutir, apontar, orientar e aconselhar sobre questões que envolvem o valor da vida, o respeito ao próximo, a preocupação com o outro...que as matérias mais discutidas sejam as causas dos problemas, a falta de solidariedade, o desamor, o mal... e, que num futuro próximo, o grande problema a ser resolvido seja o excesso de amor e não a indiferença a ele."
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Por:Maria Ilza Zirondi
Professora e Doutoranda em Estudo da Linguagem

Comentário recebido e importante:

Júnia disse:Acho que o país tem banalizado o perigo que consiste em não se usar preservativo. Sinto falta de uma campanha realmente forte e maciça por parte do governo e veículos de comunicação. Lembro-me que na década de 80, qdo a doença se manifestou em atores, o mundo inteiro parecia mais consciente com aos riscos da doença. Vale ressaltar que o preservativo não previne só HIV, mas Hepatite e muito mais.
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Homenagem...

Hoje é dia do Bombeiro. Quando eu era pequena, ficava encantada com as sirenes dos carros. Quando terminei a faculdade, o pensamento era fazer prova para a área de saúde do Corpo de Bombeiros do Rio. A vida acabou levando para outros lados, mas, o respeito e a admiração pelas sirenes dos carros, continuam.
É incrível o trabalho destes homens e mulheres.Todas as grandes tragédias neste país nos últimos anos, o papel do bombeiro é sempre exemplar e com destaque.

Infelizmente, é muito mal remunerado e muito pouco respeitado como cidadão em seus direitos. Suas condições de trabalho são ruins, mas, com espírito de um grande guerreiro, continua nos salvando sem perguntar,por quê?

Encontrei na internet um poema singelo para homenagear estes homens e mulheres,lá vai:






Corajosos com sua profissão, sabem
O valor de nossas vidas.
Resgatam todos que necessitam, sem
Pensar nos riscos que correm;
O prazer de fazê-lo supera qualquer barreira.
Recordamos das vidas perdidas
Amizades rompidas pelo fogo
Corações perdidos e sofridos
Andam sem eira nem beira
Olham pelas pessoas como se da família se tratasse.
Dividem suas vidas entre suas famílias
E esse excelente trabalho que salvam nossas vidas.
Bondosos com todos que
Os cercam;
Muitos não sabem o enorme valor que tem essa ´família`
Bombeiros, uma grande família,
Eternos homens de bem,
Íntegros, que merecem nosso
Respeito acima de tudo
O valor que vocês tem para com
Seus semelhantes só Deus pode recompensá-los.
Sentem o perigo a todo o momento
Andam sem a noção do tempo
Nada lhes mete medo
Temem unicamente pela vida de outrem
Arriscam sempre mesmo sem esperança
Rir e chorar faz parte do dia a dia
Enfrentam o perigo com um sorriso nos lábios
Mesmo que isto signifique a morte.
¨¨¨¨¨¨¨¨
*O autor do poema é desconhecido,mas,desconfio que deva ser de alguém que já precisou destes "anjos".
Ósculos e Amplexos
Gabriela

Músicas para nossa alma...

Marisa Monte - Mais uma vez
Composição:Marisa Monte





George Harrison - Give me love
Composição:George Harrison


Alimentos Orgânicos



Jornalismo Literário no CCBB/RIO


OBJETIVO DO EVENTO:
Unindo a objetivdade factual da reportagem aos recursos estilísticos da narrativa de ficção,o jornalismo literário deu seus primeiros passos na diração de uma carreira ilustre no início do século passado,quando John Reed escreveu o best sellers "Dez Dias que Abalaram o Mundo",sobre os primeiros momentos da revolução russa de 1917.
No rastro das grandes reportagens autoriasi,na década de 60,nos EUA,surgiu o New Journalism,representado por nomes como Tom Wolfe,Gay Talese,Lillian Ross e Truman Capote,autor do clássico "A Sangue Frio".
O ciclo Jornalismo Literário,do CCBB,tem por objetivo discutir o que de melhor o jornalismo brasileiro produziu e produz no gênero:os livros-reportagem,as biografias de grandes mitos da nossa cultura,as experiências inovadoras da mídia brasileira que deram certo e fizeram história.
Num momento em que a imprensa se reavalia para enfrentar os desafios de um mundo cada vez mais interativo,o CCBB abre a oportunidade de se discutir um dos melhores capítulos do jornalismo brasileiro,com a realização de encontros mensais,de abril a novembro,contribuindo para a formação de leitores críticos e participativos.
Texto:CCBB/RIO
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Comentário:
Os jornalistas paulistas, Arbex e Kotscho, foram figuras apaixonantes de ouvir. Duas horas de muito papo, muito riso, muita reflexão, muita auto-crítica, muita troca de experiência e muitos exemplos de como correr atrás da cidadania.
O Arbex, mostrou-se ser o cara mais corintiano do mundo. Em alguns momentos demonstrou sua ansiedade pelo resultado de Corinthians X Internacional. De uma risada curiosa, humor fantástico e uma opinião crítica muito bem colocada sobre o jornalismo que se faz hoje nestas terras,ele conseguiu a atenção de todos os ouvidos presentes.
O Kotscho, igualmente bem humorado e muito crítico, colocou sua versão de bastidores do Palácio do Planalto de forma verdadeira, incluindo sua passagem como assessor de imprensa no primeiro mandato do presidente Lula.
O auditório estava cheio.
Jornalistas e não jornalistas(como eu), ouviram opiniões, que passaram do polêmico caso de ter ou não diploma para a profissão; a máfia das distribuidoras de jornais; a máfia dos donos de jornais; a falta de garra de não "brigar" pela matéria pelos novos profissionais; a falta da coragem dos jornalistas, em botar o dedo nas feridas do judiciário; os trabalhos individuais de cada um - a Revista Caros Amigos(Arbex) e Revista brasileiros(Kotscho); democracia nas redações; ....entre outros.
Foi uma verdadeira aula para meu cérebro e altamente construtivo, para uma visão mais ampla do que se passa na cabeça destes profissionais sérios, que tem como objetivo maior,a eterna busca da verdade.
Coloco aqui dois links para serem lidos.Sendo você a favor ou não das ideias dos autores,vale ter nos favoritos,opiniões que fazem diferença.Boa leitura!
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Ósculos e Amplexos
Gabriela

Opinião: Terceirização de serviços


Intolerância religiosa

Pastor e rapaz evangélico negro são presos por "intolerância" às religiões afro-brasileiras. Caso inédito de prisão atiça adeptos do candomblé e umbanda a pedir ações da ONU contra evangélicos do Brasil.
Para onde estamos caminhando?
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Ósculos e Amplexos
Gabriela

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Saúde pública contra epidemias

"Em tempos de tanta insegurança na saúde pública, quando uma epidemia causa pânico global, revela-se com clareza a fragilidade das nossas sociedades diante de problemas dessa ordem. Nunca como nesses momentos ressalta a diferença entre sociedades marcadas por sistemas de saúde pública frágeis, com um predomínio das empresas de saúde privada, e aquelas fundadas na saúde publica.
Conto uma experiência muito distinta, vivida em Cuba, que demonstra a diferença de atuação de uma sociedade fundada na saúde pública. Houve uma epidemia de conjuntivite hemorrágica. Parecia estranho, talvez o vírus tivesse sido inoculado pelos EUA, o que já tinha acontecido muitas vezes.
A ação do governo não se fez esperar: imediatamente foi proibida a venda de colírio nas farmácias, obrigando a todos a se dirigirem aos centros de saúde, que existem em todos os bairros, com excelente atendimento gratuito. Uma vez constatados sintomas da doença, imediatamente se decidiu por licença de uma semana do trabalho – possível, por ser uma economia socializada. Como resultado, a epidemia foi controlada e terminou rapidamente.
Tudo isso foi possível porque se trata de uma economia socializada, de uma sociedade não fundada no lucro, mas no bem-estar das pessoas. Uma sociedade que tem melhores índices de saúde do que os EUA, tanto de expectativa de vida ao nascer, como de mortalidade infantil.
Vê-se a diferença, por exemplo, com o México, em que foram suspensas missas, aulas, jogos de futebol, mas em que os trabalhadores continuaram a estar sujeitos a pegar a gripe suína, porque não foi suspenso o trabalho. Em que a pressão dos donos de bares e restaurantes para não diminuir seus lucros foi enorme, não importando se a convivência pública deixaria os fregueses passíveis de pegar a gripe.
Diante disso, é mais absurda ainda a resistência de colegiados médicos no Brasil para que o nosso país reconheça os diplomas cubanos e possa dispor já de 3 gerações de médicos formados na melhor saúde pública do mundo. As primeiras gerações de médicos pobres no Brasil e em toda a América Latina se formaram nas Escolas Latinoamericanas de Medicina, em Havana e na Venezuela, e não no Brasil.
Sugestões de leitura:
A REVOLUÇÃO VENEZUELANA
Gilberto Maringoni
Edunesp
MARX: INTÉRPRETE DA CONTEMPORANEIDADE
José Carlos Ruy,Sergio Lessa, Antonio Carlos Mazzeo e outros
Quarteto Editorial
INTRODUÇÃO AO TEATRO DIALÉTICO
Sergio de Carvalho (org.)
Editora Expressão Popular
A CRISE ESTRUTURAL DO CAPITAL
Istvan Meszáros
Boitempo Editorial"
Por:Emir Sader que é cientista política.

A frase do dia....

"Mostre-me uma mulher que quer ser magra apenas por razões de saúde e eu lhe mostro um homem que lê Playboy apenas pelas entrevistas."
( Ellen Goodman).

Uma pequena teoria..

"As pessoas só observam as cores do dia no começo e no fim,mas,para mim,está muito claro que o dia se fude através de uma multidão de matizes e entonações,a cada momento que passa.Uma só hora pode consistir em milhares de cores diferentes.
Amarelos céreos,azuis borrifados,de nuvens.Escuridões enevoadas....."

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Trecho do livro:A menina que roubava livros - Markus Zusak

Música para a alma:Zeca Baleiro - Balada do asfalto

Vacinas mais eficientes em estudo

Em dois estudos, equipe coordenada por brasileiro mapeia o desenvolvimento das células que acionam a produção de anticorpos e sugere nova estratégia de combate ao HIV

Nos últimos meses o grupo do imunologista brasileiro Michel Nussenzweig, da Universidade Rockefeller, em Nova York, avançou dois passos em direção ao desenvolvimento de vacinas mais eficientes. Anunciadas em dois artigos publicados na Science e na Nature, duas das mais prestigiosas revistas científicas do mundo, essas descobertas devem contribuir para uma nova forma de se produzir vacinas, que vem sendo chamada de concepção inteligente de vacinas: o uso de informações genéticas para obter compostos capazes de gerar defesas mais eficazes contra vírus, bactérias ou outros parasitas.O desenho inteligente de vacinas é a forma de se pensar vacinas do século 21.

O mais recente desses avanços, é a identificação de como surgem e se desenvolvem as células do sistema de defesa que detectam a invasão de microrganismos e acionam a produção de anticorpos, proteínas que neutralizam e ajudam a eliminar os agentes externos que infectam o organismo. Chamadas de dendríticas por apresentarem prolongamentos que lembram os ramos de uma árvore (déndron significa árvore em grego), essas células identificam os vírus, as bactérias e outros invasores e, com movimentos semelhantes aos dos braços de um polvo, os envolvem, engolem e destroem – mecanismo conhecido como fagocitose. Em seguida as células dendríticas expõem em sua própria superfície pedaços do invasor e os apresentam a outro grupo de células de defesa, os linfócitos T, que, por sua vez, acionam os linfócitos B, produtores de anticorpos.

Células dendríticas maduras, prontas para induzir a produção de anticorpos, são encontradas em órgãos do sistema linfático como o baço e os linfonodos. Também estão presentes na pele e nas membranas que revestem órgãos em contato direto ou indireto com o ambiente, como o nariz, os pulmões e os intestinos. Mas há quase quatro décadas se tentava descobrir quais células do sistema de defesa as originavam.

No laboratório de Nussenzweig, a pesquisadora Kang Liu teve a ideia de usar proteínas encontradas exclusivamente nas células dendríticas maduras para identificar suas precursoras. Da medula óssea de camundongos, ela isolou as candidatas a progenitoras das células dendríticas marcadas com uma proteína verde fluorescente e as injetou em roedores geneticamente idênticos. Com o auxílio de um microscópio especial que permite ver as células em atividade no corpo de animais vivos, Kang Liu, Tanja Schwickert e o imunologista brasileiro Gabriel Victora acompanharam o percurso que faziam no corpo dos camundongos.

A equipe da Rockefeller confirmou que as células dendríticas de fato surgem no interior dos ossos, assim como as demais células do sistema de defesa, e ainda imaturas chegam à corrente sanguínea e se espalham pelo corpo.Parte delas se aloja no baço e nos linfonodos, onde amadurecem e até que, cerca de uma semana mais tarde, estejam prontas para identificar os invasores.

Diferentemente do que muitos imunologistas acreditavam, as células dendríticas evoluem a partir de progenitores distintos dos que geram outras células de defesa especializadas em realizar a fagocitose sem ativar a produção de anticorpos. Estas são produzidas a partir dos monócitos, enquanto as primeiras são geradas por células chamadas de precursores de células dendríticas, verificou o grupo de Nussenzweig.

Conhecer a origem precisa dessas células é fundamental para que se saiba como podem ser manipuladas para a obtenção de vacinas.Acredita-se que seja possível gerar uma resposta imunológica mais eficiente ao fornecer às células dendríticas moléculas que elas reconheçam como sendo de microrganismos invasores. Na forma tradicional de produção de vacinas, buscam-se, por tentativa e erro, pedaços maiores ou formas inativas de vírus ou bactérias para estimular a fabricação de anticorpos.

Coquetel natural antiHIV – Em outro trabalho,a equipe do imunologista brasileiro apresentou uma provável explicação para ainda não se ter conseguido uma vacina eficiente contra o HIV, o vírus causador da Aids.
As vacinas testadas até o momento tentam impedir o vírus de invadir as células do sistema de defesa estimulando a produção de apenas um ou dois anticorpos diferentes que aderem a sua superfície. O imunologista alemão Johannes Scheid, pesquisador visitante no laboratório de Nussenzweig, constatou que não é isso que ocorre no organismo de pessoas que naturalmente conseguem conter o avanço do vírus.

Analisando amostras de sangue de seis pessoas cujo sistema imunológico evita a proliferação do vírus (são os chamados controladores de elite), Scheid constatou que elas produzem algumas dezenas de variedades distintas de anticorpos – uma espécie de coquetel natural de anticorpos – que se conectam a pontos diferentes do vírus, impedindo sua entrada nas células. Com base nesses resultados, parece mais promissor tentar produzir uma vacina com ação mais global que simule o que acontece no organismo dos indivíduos que combatem o vírus naturalmente. Ainda serão necessários anos de pesquisa até que se consiga uma vacina com essas propriedades, uma vez que ainda não se sabe, por exemplo, qual proporção de cada anticorpo seria necessária para neutralizar o HIV.
Fonte:Ricardo Zorzetto
Edição Online - Pesquisa FAPESP

terça-feira, 30 de junho de 2009

E-mail recebido:Geoprocessamento e GIS


Solução de geoprocessamento auxilia na luta contra o câncer infanto-juvenil


O Instituto Ronald McDonald, associação brasileira sem fins lucrativos, identificou a necessidade de otimizar os investimentos em projetos distribuídos por todo País.
Para isso, utilizou a ferramenta MapXtreme da Pitney Bowes Business Insight (PBBI), empresa norte americana especializada em desenvolver sistemas de qualificação de dados e de inteligência de localização.
O projeto é resultado da parceria entre a PBBI e a Ion Information Network, consultoria especializada em Marketing Geográfico, que adotou o MapXtreme como ferramenta base no desenvolvimento da solução Íonline.
Ionline
A Ionline foi desenvolvida em 2002, especialmente para o Programa Tsuru, responsável por assegurar que nas cidades de maior demanda exista serviço de qualidade para o rápido diagnóstico e bom atendimento à criança.
A ferramenta dá a instituição subsídios para averiguar as demandas de recursos por meio de análises geográficas, segmentando o índice de câncer infantil por localidade. Dessa forma, o Instituto pode perceber se é mais assertivo, por exemplo, apoiar projetos no Acre ou em Santa Catarina, isso pela associação do número de casos e de hospitais por criança doente.
O principal objetivo do Instituto Ronald McDonald era identificar as necessidades prioritárias de projetos que auxiliassem no combate ao câncer infanto-juvenil, de acordo com as regiões de maior demanda. Com o mapeamento das incidências de câncer, o Instituto pode criar estratégias que auxiliem no tratamento adequado, na minimização das migrações das crianças e na instalação de casas de apoio, a exemplo das 3 Casas Ronald McDonald atuais (São Paulo, Rio de Janeiro e Santo André).

Não sou femista não..mas....


"Veja como era a Lei "nos antigamente" aqui no Brasil:Sentença Judicial em 1833:
"Ipsis litteris, ipsis verbis" -Trata-se de Língua Portuguesa Arcaica:
Província de Sergipe:
O adjunto de promotor público, representando contra o cabra Manoel Duda, porque no dia 11 do mês de Nossa Senhora Sant'Ana quando a mulher do Xico Bento ia para a fonte, já perto dela, o supracitado cabra que estava de em uma moita de mato, sahiu della de supetão e fez proposta a dita mulher, por quem queria para coisa que não se pode trazer a lume, e como ella se recuzasse, o dito cabra abrafolou-se dela, deitou-a no chão, deixando as encomendas della de fora e ao Deus dará. Elle não conseguiu matrimonio porque ella gritou e veio em amparo della Nocreto Correia e Norberto Barbosa, que prenderam o cujo em flagrante. Dizem as leises que duas testemunhas que assistam a qualquer naufrágio do sucesso faz prova.Considero: Que o cabra Manoel Duda agrediu a mulher de Xico Bento para conxambrar com ela e fazer chumbregâncias, coisas que só marido della competia conxambrar, porque casados pelo regime da Santa Igreja Cathólica Romana; Que o cabra Manoel Duda é um suplicante deboxado que nunca soube respeitar as famílias de suas vizinhas, tanto que quiz também fazer conxambranas com a Quitéria e Clarinha, moças donzellas; Que Manoel Duda é um sujeito perigoso e que não tiver uma cousa que atenue a perigança dele, amanhan está metendo medo até nos homens.Condeno: O cabra Manoel Duda, pelo malifício que fez à mulher do Xico Bento, a ser CAPADO, capadura que deverá ser feita a MACETE. A execução desta peça deverá ser feita na cadeia desta Villa. Nomeio carrasco o carcereiro. Cumpra-se e apregue-se editais nos lugares públicos.
Manoel Fernandes dos Santos
Juiz de Direito da Vila de Porto da Folha
Sergipe, 15 de Outubro de1833."
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Comentário:Pensou em alguém?
Gabriela

Anencefalia:Até quando vamos deixar este assunto para "depois"?

Pesquisa mostra que cada médico enfrenta pelo menos seis casos de anencefalia

Ginecologistas e obstetras não sabem como proceder por conta da insegurança jurídica. Assunto está na pauta do STF

Atender uma paciente grávida de feto anencéfalo não é uma situação rara na vida dos médicos. Ao contrário. Pesquisa inédita realizada pela antropóloga Débora Diniz, professora da Universidade de Brasília, mostra que os obstetras recebem em seus consultórios uma média de 6,5 mulheres com esse tipo de gravidez em até 20 anos de carreira.

O estudo ouviu 1.814 ginecologistas e obstetras de todo o país. Juntos, os entrevistados atenderam 9.730 grávidas de fetos anencéfalos. Eles revelaram ainda que a esmagadora maioria dessas mulheres desejava interromper a gestação: 84,8%, que representam 8.251 pacientes. A pesquisa não avaliou se todas solicitaram autorização judicial para abortar o feto. Porém, mostra que apenas 3.602 mulheres obtiveram esse direito na justiça.

A lei brasileira ainda não é clara quanto ao direito de a mãe interromper a gestação em casos de fetos com anencefalia ou outras más-formações incompatíveis com a vida. Nesses casos, as mulheres têm de manter a gestação ou tentar obter uma autorização judicial para realizar o aborto sem o risco de serem punidas criminalmente.

“Isso significa que menos da metade das mulheres que desejavam interromper a gestação de fato o fizeram”, destaca Débora. A ideia dos pesquisadores era avaliar o impacto dessa situação na vida dos médicos do país. “Queríamos conhecer a magnitude da assistência médica a mulheres grávidas de fetos com anencefalia, a partir do depoimento dos médicos. O estudo mostra que é uma experiência comum entre eles”, esclarece.

A pesquisadora defende que o Brasil tenha uma posição jurídica clara sobre o assunto. Uma ação sobre o tema deve ser votada pelo Supremo Tribunal Federal no segundo semestre do ano. “Com a ação, queremos que as mulheres grávidas de fetos anencéfalos tenham o direito de escolher se querem continuar a gestação ou não. A estabilidade jurídica vai fazer com que muitas não fiquem à mercê do processo e do tempo”, afirma.

METODOLOGIA - O estudo foi realizado em parceria com a Anis – Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Ao todo, 1.814 (14,5% dos potenciais participantes) ginecologistas e obstetras responderam a uma enquete eletrônica. O convite para fazer parte do estudo chegou a 12,5 mil médicos registrados na federação.

O que pensam os médicos -“Ninguém pode ser indiferente ao assunto, porque vai enfrentar a situação em algum momento da carreira”, dispara o professor aposentado da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Aníbal Faúndes. O médico, que também coordenou o estudo, diz que não conhecia dados que demonstrassem a frequência do aborto por anencefalia. Ficou surpreso com a quantidade de casos que os colegas relataram.
Aníbal, que coordena um grupo de trabalho sobre prevenção do abortamento inseguro da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia, acredita que os médicos serão beneficiados com a definição jurídica. Eles saberão as soluções que poderão oferecer às pacientes – se elas podem (ou não) interromper ou se têm de dar continuidade à gravidez. “É importante uma decisão jurídica. Todos sabem que há mulheres, especialmente as ricas, que vão abortar com ou sem autorização judicial. A mulher pobre é que não tem o mesmo poder de escolha”, critica.

O médico conta que é difícil dar às mães uma notícia como esta. Mas acredita que, como a doença é incompatível com a vida, a decisão de interromper a gestação se torna menos dolorosa. “Em caso de estupro, é mais complicado. A mulher se sente suja, mas sabe que o bebê é sadio”, comenta. “No caso da anencefalia, o aborto acontece no diagnóstico, porque o projeto de ter um filho é interrompido. Os pais vão saber que não há como salvar aquela vida. A expulsão se torna secundária”, defende.

Em Campinas, assim como no Distrito Federal, existe uma parceria com a justiça local para que, caso as mães desejem tirar o feto, possam ter o processo avaliado pelos juízes em até 48 horas. No DF, o prazo é ainda mais curto: 24h. O projeto criado em 1999 pela Promotoria de Justiça Criminal da Defesa dos usuários de Serviços de Saúde (Pró-Vida), do promotor Diaulas Ribeiro, encaminha todas as mães ao Hospital Regional da Asa Sul (HRAS). Lá, os exames são refeitos e o diagnóstico confirmado.

A médica geneticista Beatriz Ribeiro Versiani é a responsável por orientar pais que recebem o diagnóstico de feto anencéfalo na rede pública de saúde do Distrito Federal há sete anos. Para ela, o fato de a anencefalia ser detectada nos primeiros meses de gravidez ajuda os pais a compreenderem o diagnóstico. “É um momento delicado, mas, como a maior parte dos casos surge até o 4º mês, o vínculo com o bebê não é tão forte. Cerca de 70% das mães optam por interromper a gravidez”, conta.

O importante, a partir daí, é oferecer apoio psicológico aos pais, independentemente da decisão de interromper ou não a gravidez. “No hospital temos psicólogos para dar suporte ao casal. È nosso papel esclarecer os riscos de continuar a gestação”, comenta Beatriz. Segundo ela, pelo fato de o bebê não engolir o líquido amniótico, pode haver um acúmulo do material, o que coloca em risco a saúde da mãe.

A geneticista conta que, no HRAS, a média de diagnósticos de anencefalia é de quatro por mês. Avelar de Holanda Barbosa, coordenador de ginecologia e obstetrícia da Secretaria de Saúde, lembra que há outros casos de doenças incompatíveis com a vida. “Sem dúvida, é preciso resolver o problema. Primeiro por causa da paciente, mas também pelos médicos, que vivem um drama também”, reforça Barbosa.


DIFÍCIL DECISÃO
Michele Gomes de Almeida, de 28 anos, se casou há oito em Recife (PE), cidade onde nasceu. Seu grande sonho era ser mãe e, com apenas um ano de casada, decidiu engravidar. Fazendo exames, descobriu que não seria fácil, por conta de um cisto no ovário. Quando finalmente conseguiu, o susto. Em uma ecografia, no quarto mês de gestação, o médico a avisou que o filho tinha hidrocefalia.
Sem acreditar no diagnóstico, Michele decidiu procurar outro médico. “Infelizmente, a decepção foi ainda maior. A anencefalia foi diagnosticada”, conta. Os exames foram encaminhados para um especialista em São Paulo. Ele confirmou a anencefalia. Michele conta que os dias seguintes foram de profundo desespero para toda a família. “Eu não pensava em interromper. Queria uma solução para o meu filho, que era tão amado e querido. Fiz uma peregrinação em vários hospitais”, relembra.
Diante de todas as explicações dos médicos a respeito do risco da gestação e da impossibilidade de a criança sobreviver, Michele optou por interromper a gravidez. À época, a liminar do STF que dava poder de escolha às mães estava vigorando. Foi uma decisão difícil. “Olhava o enxoval no quarto, pensava na minha história, mas não sentia meu filho se mexer. Eu não aguentaria os nove meses”, confessa.
Evangélica, Michele conta que encontrou consolo na religião. “Há tempo para tudo. A vontade é de Deus”, reflete. Com apoio da família e de psicólogos, ela tocou a vida. Tem duas filhas – uma de quatro e outra de um ano –, mas não deixa de pensar no filho que não pôde embalar. “Ele é minha inspiração. Hoje, sou muito feliz”, garante.
Por:Priscilla Borges Da Secretaria de Comunicação da UnB
Autora da pesquisa:Debora Diniz por email d.diniz@anis.org.br
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Comentário:Amigo leitor,faça seu comentário.Vamos pensar sobre!!!!
Ósculos e Amplexos
Gabi

A falta de respeito com o idoso

A sociedade não está preparada para conviver com os idosos na avaliação de 80% das pessoas entre 55 e 73 anos de idade ouvidas em uma pesquisa feita por um banco privado. O estudo Longevidade Brasil revela que 39% dos idosos do país foram vítimas de discriminação por conta da idade. Entre os que mais relataram o desrespeito, 44% são mulheres, com mais de 70 anos (49%) e da classe C (42%). A pesquisou ouviu cerca de 2 mil pessoas em seis grandes cidades do país. No documento, os idosos alertam para o despreparo dos serviços públicos e privados, principalmente do transporte público, da saúde e dos bancos, nos quais são tratados com descaso.
Saúde para todos nós
Gabriela
Ajuda de pesquisa para texto:Infomoney

Comentário interessante..

Assunto:Drogas Injetáveis X HIV

Júnia disse:Muito boa matéria serve de alerta para todos nós. Vale ressaltar o Cristal da MorteCrystal Meth ou Ice (gelo),o número de usuários desta droga no Brasil é mínimo, mas o fato dela ser 60 vezes mais potente que a cocaína e devastadora por excelência, preocupa a polícia, os órgãos de saúde e de combate às drogas.

Deixo pra vc o link da revista EPOCA com mais informaçoes
bjo
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Comentário:Júnia,obrigada pela dica de pesquisa para todos os leitores.Ainda não tinha ouvido falar nesta droga.Vou pesquisar sobre.
Saúde para todos nós
Gabriela

Uma das preocupações dos idosos

A dependência financeira está entre as maiores preocupações dos idosos brasileiros, segundo indicou o estudo de um banco privado, que constatou que 56% deles se preocupam com isso. Porém, a preocupação com doenças e invalidez ainda é maior, com 88% cada uma.Apesar disso, a pesquisa também indicou que nem sempre são essas pessoas que precisam de ajuda financeira, pelo contrário, muitas vezes elas têm até o papel de sustentar parentes.

A situação é comum principalmente na região Nordeste e entre as famílias da classe C, nas quais a aposentadoria é a principal fonte de rendimento. Já entre as famílias da classe AB, não há dependência dos rendimentos do aposentado.

O nível de preocupação com a dependência varia entre essas pessoas. Para apenas 9% essa é o primeiro motivo de apreensão. Já outros 16% têm isso como a segunda preocupação, e 31% como a terceira, atrás de doenças e invalidez.

O estudo também ressalta que, entre os idosos saudáveis e ativos, a independência financeira é maior.Entre as maiores perdas citadas por essas pessoas, as perdas financeiras ocorridas com a aposentadoria são citadas entre as principais, assim como a perda de amigos da época em que trabalhavam.
Saúde para todos nós
Gabriela
Ajuda para o texto:Infomoney