sábado, 15 de agosto de 2009

Pela Vidda Niterói

Eventos fazem parte das ações do projeto "Bye Bye, Tio Koch" em parceria com o Fundo Global de Luta Contra a Aids, Malária e Tuberculose e Fundação Athaulpho Paiva

O Grupo Pela Vidda-Niterói (Valorização, Integração e Dignidade do Doente de Aids), vai promover nos dias 20 e 28 de agosto dois seminários denominados de "Tuberculose e Aids: Tô de olho nessa dupla", visando disseminar informações sobre as duas doenças, incentivando a adoção de comportamento preventivo e adesão ao tratamento. Os eventos são voltados para os professores e comunidade em geral. O seminário do dia 20 será realizado no auditório da Fundação Municipal de Educação de Niterói, na Rua Visconde de Uruguai, 414, Centro, das 8h30 às 12h. O do dia 28 acontecerá no município de São Gonçalo, em local ainda a ser confirmado.

Os seminários fazem parte das ações educativas e preventivas do projeto Bye Bye, Tio Koch, financiado pela Fundação Athaulpho Paiva e o Fundo Global de Luta Contra a Aids, Malária e Tuberculose, visam à redução da incidência de infecção por Tuberculose entre pessoas vivendo com HIV e Aids em Niterói e comunidade em geral.

Os participantes receberão material informativo de esclarecimentos sobre as formas de contaminação da Tuberculose e a estreita relação desta doença com o HIV, alertando as pessoas sobre a importância da prevenção.

Segundo o presidente do Grupo Pela Vidda Niterói, Inácio Queiroz, os seminários têm como objetivo agregar novos atores na luta contra a tuberculose, destacando as ações estratégicas de informação sobre a doença e consequentemente, incentivar a adoção de comportamento preventivo e adesão ao tratamento.

Essa denominação dada ao projeto tem origem no microorganismo causador da Tuberculose, o bacilo de Koch, cientificamente chamado Mycobacterium tuberculosis. A doença pode ser transmitida pelo ar, que pode atingir todos os órgãos do corpo, em especial os pulmões.

Fonte: Pela Vidda Niterói

O que "deletar" em nossas vidas?

A importância de deletar

Tudo o que fazemos será lembrado para sempre. Isso faz com que as pessoas tenham medo de arriscar e jamais serem esquecidas

Por:DENISE DALLA COLLETTA - Revista Galileu

Você já parou para pensar que tudo (ou quase tudo) o que faz está sujeito a ser gravado de alguma maneira? Se você comentar essa matéria, por exemplo, seu nome ficará registrado e atrelado às suas palavras para sempre (isso significa até quando o Google quiser). Sua opinião de hoje, provavelmente , não será a mesma daqui alguns anos. Mas o comentário de hoje irá “perseguir” você para sempre.

Frequentemente recebemos pedidos aqui na redação da Galileu para apagar algum comentário feito no site. O dono do pedido geralmente reclama que, quando coloca seu nome no Google, o tal comentário aparece. Se isso acontece com pessoas anônimas, imagine com as celebridades? Qualquer deslize de Amy Winehouse é registrado pelas câmeras dos paparazzi e está à nossa disposição em milhões de sites de celebridades. Daniela Cicareli tentou apagar da internet o vídeo em que fazia sexo na praia com o namorado e conseguiu, mas isso só aumentou as buscas pelo material.

Qual lição tiramos de tudo disso? Cicareli provavelmente pensará duas vezes antes de fazer a mesma coisa em locais públicos. O presidente Lula está cada vez mais cauteloso em fazer comentários em frente a microfones aparentemente desligados. “Em um mundo que não consegue esquecer, as figuras públicas estão mais cuidadosas com o que e para quem falam. Elas assumem que todos os discursos serão gravados e colocados à disposição, até mesmo descontextualizados”, diz Viktor Mayer-Schönberger , autor do livro Delete: The Virtue of Forgetting in the Digital Age (Delete: A Virtude do Esquecimento na Era Digital).

Com medo de serem lembradas para sempre, as pessoas deixam de arriscar. Schönberger diz que o esquecimento é essencial para a natureza humana, “nós lembramos eventos importantes e esquecemos o resto. É um filtro natural que nos permite generalizar, abstrair, evoluir e agir”. Criamos meios para lembrar por que nossa memória é naturalmente falha, por que queremos compartilhar com os outros e transmitir nossas memórias para a posteridade.

No entanto, os meios que criamos para registrar são tão eficientes que nossos rastros sempre estarão por lá para nos atormentar. Para o autor, “o esquecimento social é benéfico quando a sociedade decide que um certo capítulo de sua história perdeu valor para o presente”. Claro que as recordações sociais são igualmente benéficas quando queremos que a sociedade evolua, mude e evite erros passados. Mas é necessário haver um meio-termo entre o que a sociedade lembra e esquece.

O que Schönberger defende em seu livro é que as pessoas devem pensar a respeito da informação, ela é “contextual, tem uma validade, não é eterna”. Temos que fazer com que “lembrar seja um pouquinho mais difícil que esquecer, assim retornaremos ao equilíbrio original”.

Mas como voltar para o tempo quando as informações eram perecíveis e simplesmente morriam? Existem ferramentas digitais para colocar uma data de expiração nos dados que você disponibiliza na internet, por exemplo. O Flickr já permite que você crie links datados para expirarem, a maioria dos sites de relacionamento permite que você apague mensagens que escreveu quando julgar que elas não são mais relevantes.

Tudo depende de decisões individuais: “espero que as pessoas pensem sobre as informações que colocam na internet e aquelas que guardam para si mesmas”. Mas a autocensura também pode ser levada ao extremo: “se eu acreditar que tudo será armazenado para ser usado contra mim para sempre, eu me autocensuraria também”, diz o autor.

É como se estivéssemos sob vigilância constante, colocamos as informações à disposição de qualquer um, elas estão lá e podem ser usadas a qualquer momento. Como decidir o que esquecer e o que lembrar? Como arriscar se pode ser esquecido? Para Schönberger, para ir contra esse futuro distópico, temos que começar a reinventar o esquecimento.

Muito Obrigada,Dan!



O recebimento do selo inclui as seguintes regras (para quem quiser incluí-lo em sua página virtual):
1. Postar o selo.
2. Colocar no seu post o nome do blog que te indicou ao prêmio.
3. Escrever uma mensagem de agradecimento ao blogueiro que te indicou.
4. Abaixo do selo descrever 5 características suas.
5. Indicar o prêmio a 5 ou mais blogs para receber o selo.

Minhas 5 características:

1.Leal;
2.Ética;
3.Carinhosa;
4.Curiosa;
5.Altruísta.

Meus 5 blogs indicados:

1.Blog do Victor -http://oblogdovictor.blogspot.com/
2.Victor S. Gomez - http://www.victorsgomez.com
3.Palavras rabiscadas - http://mscamp.wordpress.com/;
4.Anjos e Guerreiros - http://anjoseguerreiros.blogspot.com/;
5.De cara no muro - http://decaranomuro.blogspot.com/

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

INAUGURAÇÃO DO PLACAR DA VIOLÊNCIA


PLACAR DA VIOLÊNCIA


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O homicídio é o problema social mais grave do presente momento da nossa história. Entre Janeiro de 2007 e Maio de 2009 houve no estado do Rio de Janeiro 14 609 homicídios dolosos, 2 921 autos de resistência, 77 mortes de policiais em serviço, 530 latrocínios, 11 990 casos de desaparecimento e 181 062 lesões corporais dolosas, perfazendo o total de 18 137 mortes violentas.

O drama dos parentes de vítima é o outro lado dessa história. Milhares de pais sofrem hoje a dor da lembrança do filho querido que teve a sua vida interrompida pelo crime. Não podemos mensurar o que significa para uma mãe olhar para a fotografia de um filho que foi morto. O que temos visto nos cemitérios dessa cidade, em enterros de pessoas assassinadas, jamais sairá da nossa memória.

Essa crise grave na área da segurança pública precisa estar permanentemente perante os nossos olhos. De igual modo, o povo tem o direito de receber informação clara. É o que vamos dizer nesse próximo sábado a partir do nascer do sol em Copacabana, na inauguração do Placar da Violência: "Numa democracia a transparência é a regra, o segredo a exceção. Informar à sociedade os números relativos às mortes violentas registrados no Estado do Rio de Janeiro representa uma forma de auxiliar a população a formar sua visão crítica sobre o êxito, ou não, das políticas de segurança voltadas à redução dos assassinatos em nosso território".

O Marco da Violência tem esse objetivo: despertar a consciência, manter a sociedade informada, mobilizar a população, chamar a atenção do poder público e sinalizar esperança. Sim, pois esperamos que esse marco sinalizará a chegada de um dia – o dia em que a vida terá vencido a morte no Rio de Janeiro. Esperamos poder celebrar numa grande festa em Copacabana essa grande e urgente conquista social. Sabemos que poucas pessoas têm esperança de que isso possa acontecer. Devemos afirmar, no entanto, que se outros povos conseguiram superar conflitos sociais tão ou mais graves do que os nossos, nós também podemos sobrepujar esse imenso desafio.

A nossa geração não pode continuar sofrendo essa derrota humilhante, que tem feito percorrer o mundo a notícia de que viver no Rio de Janeiro é viver num campo de guerra e habitar numa terra onde a vida não tem mais valor. E tudo isso perante a indagação de milhares: por que a sociedade civil do Rio de Janeiro não reage? Estamos nos levantando para dizer que não vamos negociar o direito à vida. Nós vamos vencer essa luta, usando as armas da razão, da criatividade, da lei e do amor, por meio de uma ampla conjugação de esforços por parte dos mais diferentes cidadãos desse estado.

Antonio Carlos Costa
Presidente do Rio de Paz

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Erico Verissímo

"Desconfie do destino e acredite em você.Gaste mais horas realizando que sonhando,fazendo que planejando,vivendo que esperando porque,embora quem QUASE morre esteja vivo,quem QUASE viva já morreu"

terça-feira, 11 de agosto de 2009

As novas formas de família e a Nova Lei de Adoção

O presidente Lula sancionou a Nova Lei de Adoção, visando o bem-estar de crianças e adolescentes ao estabelecer novos procedimentos para acelerar o processo de adoção. Mas o texto final omite a possibilidade de adoção por casais homossexuais, ao contrário do texto do projeto de lei apresentado pela senadora Patrícia Saboya. Qual o significado de o Legislativo negligenciar casais não-heterossexuais para a adoção?

Notícia:Malária

Angola - África
Autoridades sanitárias aconselham ao uso contínuo de mosquiteiros

As autoridades sanitárias do Kunje,norte da cidade do Kuito (Bié), aconselharam a população, em particular as mulheres grávidas, no sentido de fazerem o uso corrente dos mosquiteiros.

Esta medida, de acordo com o chefe de saúde pública na região, visa sobretudo, evitar a picada do mosquito e consequentemente prevenir a contaminação da malária, que tem causado mortes nos vários núcleos familiares.

Esta recomendação, tem sido transmitida através de campanhas de sensibilização, desde o mês de Julho, junto as comunidades, sobre os cuidados e modo de prevenção para evitar a transmissão de certas doenças, em especial a malária.

Sem revelar os números de casos registados de malária, o responsável afirmou que o Governo da província do Bié, por intermédio da instituição da saúde local, distribuiu, este ano, quantidades elevadas de mosquiteiros às mulheres gestantes, bem como a menores de cinco anos de
idade.
Saúde para todos nós
Gabriela

domingo, 9 de agosto de 2009

Para multiplicar....

Malária

A região do Rio Padauiri, limite entre os municípios de Barcelos e Santa Isabel do Rio Negro, no Médio Rio Negro (AM) (veja o mapa abaixo) é uma área de intensa atividade extrativista da piaçaba, que gera renda à maioria da população que ali reside. Entretanto, os piaçabais são áreas endêmicas, ou seja, de ocorrência constante de malária e de doença de Chagas, que se explica por ser o ambiente altamente favorável à reprodução dos vetores dessas doenças. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituto vinculado ao Ministério da Saúde e dedicado ao desenvolvimento de estudos e pesquisas de saúde pública entre outras atividades, passou a estudar a ocorrência da malária em Barcelos. No final da década de 1990, identificou na região do Padauiri um alto índice da doença com muitos portadores assintomáticos, que não apresentavam sintomas da doença, caracterizada por febre intermitente.

A partir de então, os estudos se voltaram ao conhecimento das características da malária na região urbana de Barcelos e nas áreas do Rio Padauiri e do Parque Nacional do Jaú, em pesquisa dirigida pela Dra. Simone Ladeia-Andrade, de forma a obter subsídios para embasar estratégias de prevenção no Médio Rio Negro.

Incidência maior entre mulheres e criança
Daí resultou um estudo publicado em 2007 pelos cientistas e pesquisadores Martha Cecilia Suárez-Mutis e José Rodrigues Coura no qual analisam os dados levantados pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no município de Barcelos e as fichas de notificação do Ministério da Saúde sobre a malária na região, entre 1992 a 2004.

Os pesquisadores pretendiam identificar o padrão da doença na região do Padauiri, e esperavam encontrar o mesmo quadro do resto do Brasil, no qual os adultos fossem os mais comumente atingidos e as crianças menores de cinco anos poupadas.

No entanto, os dados do período considerado mostraram mudança nesse padrão. Em vez de atingir mais os homens adultos, ali, no Médio Rio Negro, a malária parece afetar mais as crianças e as mulheres assemelhando-se, então, ao padrão de uma malária em que as pessoas estão constantemente expostas à doença. Uma das possíveis explicações seria o aumento de pessoas que não apresentam sintomas, permitindo a sustentação da transmissão da doença.

Para Martha Cecilia Suárez-Mutis, do Laboratório de Doenças Parasitárias da Fiocruz, no Rio de Janeiro, que desde 2002 pesquisa a malária na região do Padauri, apesar de ser um complicador para o controle da malária, o aumento dos portadores assintomáticos indica que a população pode estar desenvolvendo uma certa imunidade ao plasmódio, parasita causador da malária, transmitido pela picada do mosquito anopheles.

Mosquiteiros com inseticida e ações educativas
Neste sentido, a Fiocruz tem organizado uma série de pesquisas para montar uma estratégia integrada de controle da malária na região, considerando a necessidade de centrar as ações localmente, nas comunidades e com participação direta da população indígena, pois somente assim será possível o controle em uma área onde a endemia é alta, com portadores que não apresentam sintomas e onde identificou-se ainda que o mosquito transmissor do parasita da doença na região pica a noite inteira.

Uma das ações foi avaliar o uso e eficácia dos mosquiteiros impregnados de um inseticida inodoro e inofensivo ao ser humano para controlar a doença. Com apoio da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) do Amazonas e a gerência de malária do município de Barcelos, a Fiocruz distribuiu e treinou a população do Rio Padauiri para usar esses mosquiteiros.

Além disso, a Fiocruz está implementando um sistema de vigilância epidemiológica comunitária para o estudo da malária e de sintomas febris que as pessoas podem apresentar. Esse sistema consiste na capacitação dos agentes de saúde comunitários voltada aos sintomas e formas de transmissão da doença. Está sendo implantado ainda um sistema de vigilância entomológica (específica sobre insetos) entre a Fiocruz e a rede pública de saúde de Barcelos e região do Médio Rio Negro, de forma que haja uma troca de informações entre elas. Ações educativas dirigidas às crianças e adultos sobre conhecimentos básicos em malária também fazem parte da estratégia, enfatizando os determinantes de risco e as formas de prevenção.

O diálogo com a área da educação começou ainda no ano passado quando a Fiocruz realizou o I Curso de educação em saúde para o controle integrado da Doença de Chagas e malária no município de Barcelos – Amazonas, com os professores da rede municipal, especialmente os professores das comunidades de Barcelos. A idéia foi aprimorar o conhecimento sobre a malária, formas de transmissão, sintomas e prevenção. Juntamente com a distribuição dos mosquiteiros, a Fiocruz deu continuidade ao trabalho por meio de oficinas e palestras nas comunidades com todos os moradores.

A importância do fortalecimento das ações de controle nas próprias comunidades é fundamental uma vez que a rotatividade dos profissionais da área de saúde (Distrito Sanitário Especial Indígena – DSEI e Secretaria Municipal de Saúde – SEMSA) impede uma formação continuada e um acompanhamento efetivo para controle da doença.

Fonte: ISA