segunda-feira, 30 de março de 2009

“Ninguém tem mais medo da Justiça” - Sérgio Moro

Para o juiz federal, não vale mais a pena abrir processos sobre crimes de colarinho branco,ele enviou o seguinte comentário ao blog de Luiz Nassif:


“Não dá para entrar no mérito das prisões e cassações, pois não conheço os casos.
A percepção geral, porém, é a de que não vale mais a pena abrir processos que tenham por objeto crimes de colarinho branco.
O melhor é investigar e abrir processos somente em relação ao tráfico de drogas e lavagem dela decorrente, para os quais o sistema ainda é eficiente, pois o resto não vale a pena.
Quanto aos crimes de colarinho branco, o custo e o desgaste não valem o resultado. Se prende-se, se solta. Se não prende, prescreve pelo tempo entre eventual condenação e início da execução da pena, graças à generosa interpretação da presunção de inocência que condiciona tudo ao trânsito em julgado. Mesmo se não houver prescrição, eventual prisão só em dez anos, em estimativa otimista, após o início da ação penal. Realmente vai ficar para os netos verem o resultado.
Além disso, o juiz é enxovalhado e taxado de arbitrário. Isso quando não se abrem processos disciplinares “para fins de estatísticas”.
Até os criminosos e advogados sabem disso. Outro dia um advogado reclamou, por aqui, que os honorários caíram, pois ninguém tem mais medo da Justiça. Outros mais ousados e irresponsáveis, querem a punição dos juízes, ressuscitando o “crime de hermenêutica”.
Se essa é opção da sociedade brasileira, pelo menos da parcela dela que participa e influi na estrutura do poder e opinião pública, paciência. Não dá para dizer que não se tentou mudar. O negócio é só torcer para não ser vítima de um crime, porque, se for, o problema é seu.”


obs:Socorro!!!!!!!



Direitos Humanos e Cidadania


Os direitos humanos são inerentes a todos os seres enquanto tais, independentemente do lugar do mundo em que tenham nascido e de noções como condição social, fenótipo, origem etc. Assim, por exemplo, são iguais, como humanos, a mulher e o homem, o milionário e o mendigo, o juiz e o ladrão, o general e o soldado. Nenhum deles pode, por exemplo, ser submetido a tortura, física ou moral, nem ser exposto ao escárnio público. São direitos universais indisponíveis, pois pairam acima das idéias de soberania nacional, pátria etc., mesmo em regimes ditatoriais.


Já a cidadania refere-se à condição em que os grupos humanos são inseridos numa sociedade nacional específica, à luz do ordenamento jurídico, resumido no brocardo “Igualdade perante a lei”. Tem a ver com direitos e deveres e com a cultura local. Exemplificando. Não faz tanto tempo que a Constituição da República vedava às praças de pré, às mulheres e aos analfabetos o direito de votar e ser votado. Ao brasileiro de 16 anos é garantido hoje o direito ao voto, porém só os maiores de 18 são considerados adultos pela lei penal. Ainda: em certos países, a cidadania do homem inclui o direito de possuir duas ou mais esposas, o que, em outros, como o Brasil, é crime.Vê-se, portanto, que, num caso, estamos falando do ideal da igualdade absoluta, tendo como referência a própria condição humana; no outro, de igualdade “regulada” pelo Estado, referida ao aparato legislativo, do qual, não raro, promanam disposições que afrontam os direitos humanos.


Vê-se, portanto, que, num caso, estamos falando do ideal da igualdade absoluta, tendo como referência a própria condição humana; no outro, de igualdade “regulada” pelo Estado, referida ao aparato legislativo, do qual, não raro, promanam disposições que afrontam os direitos humanos.


OBS:Bela definição;O professor ainda escreve sobre os Direitos Humanos e Cidadania dos Policiais Militares

"No caso dos PMs, a distinção praticamente se neutraliza, de vez que é notória a indiferença da sociedade tanto para com a crescente quantidade de mortos, incapacitados e expostos a riscos desnecessários (direitos humanos) quanto para com os seus aviltantes salários, condições de trabalho e parcos direitos sociais (cidadania). "


Por:Jorge da Silva, coronel PM Ref., cientista político, professor da Uerj

Texto na íntegra:

Filme do final de semana....Nome:Romance - Diretor: Guel Arraes



Sinopse:O Filme estrelado pelo Wagner Moura e Letícia Sabatella conta a história de dois jovens atores, que se apaixonam durante a montagem teatral do Romance de Tristão e Isolda. Ao mesmo tempo que recriam a história deste casal mítico que está na origem de todos os casais românticos, eles tentam descobrir para si próprios uma nova forma de se relacionar, menos trágica e mais livre, porém carregada da mesma emoção.

O filme é muito gostoso de ser visto,não cansa,não é melado demais e tem um pergunta ótima:

O casamento começa por causa do amor e termina por causa de uma infiltração na cozinha?

A trilha sonora tem o nem sempre maravilhoso Caetano Veloso,entretando a nova versão de Meu estranho amor é encantador,a letra é encantadora.

Bom filme

Ósculos e Amplexos
Gabi






domingo, 29 de março de 2009

Manual de Ordem Pública

A prefeitura do Rio decidiu criar um Manual de Ordem Pública para os cidadãos no seu dia a dia.A tiragem inicial será de 400 mil exemplares e será distribuído em abril.
Segundo as autoridades municipais o carioca está pecando em :

1)Jogar lixo na rua;
2)Não recolher fezes dos cachorros em via pública;
3)Estacionar sobre a calçada;
4)Parar o carro no meio do cruzamento;
5)Circular de bicicleta sem capacete e fora da ciclovia;
6)Dar dinheiro para crianças nos sinais de trânsito;
7)Comprar produtos piratas.

A pergunta que o jornal O Globo faz é:

Qual o pecado urbano mais grave? Ele relata as opções dita acima.

Curso de Atualização aborda os problemas atuais do SUS

A Fiocruz Brasília promove o curso de atualização Problemas Atuais da Reforma do Setor Saúde no Brasil nesta segunda-feira (30). Nomes de destaque como o ex-ministro Adib Jatene, o médico Gastão Wagner, o professor Dalmo Dallari, o ex-presidente da Fiocruz Paulo Buss, o médico Gilson Carvalho, entre outros, integrarão o curso. A iniciativa tem o apoio do Conselho Nacional de Saúde (CNS). Os interessados podem acompanhar a transmissão em tempo real na Internet.(link:http://www.fiocruzbrasilia.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home)

As aulas, em formato de seminários, serão ministradas às segundas-feiras, das 9h às 13h, de 30 de março a 8 de junho. Ao todo, serão 10 seminários. Apesar da transmissão via internet, o curso apenas titulará os alunos presenciais.

As aulas serão realizadas no plenário do CNS e abordarão os mesmos temas da Caravana em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS). A Caravana é uma iniciativa da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde e do Conselho Nacional de Saúde, e tem por objetivo buscar o apoio da população para a promoção do SUS. Serão debatidas as questões da atual fase de implantação da Reforma Sanitária brasileira que mais preocupam os gestores do SUS. Posteriormente, será feita uma publicação com as palestras e temas tratados no curso.

SUS terá novo medicamento para tratar tuberculose

O Sistema Único de Saúde (SUS) terá, no segundo semestre deste ano, um novo remédio para o tratamento da tuberculose. O anúncio pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, na abertura do 3º Fórum Mundial Stop TB, no Centro de Convenções Sul-América, na Cidade Nova, no Rio de Janeiro. Esta é a principal reunião internacional para discutir a redução e a erradicação da doença no mundo.
O medicamento é o TFC (dose fixa combinada), conhecido como quatro em um. A droga reduz de seis para dois comprimidos a dose diária utilizada atualmente no tratamento da doença.
Segundo o ministro, o novo esquema terapêutico é mais barato, facilita a adesão do paciente e o combate à multi-resistência do Bacilo de Koch, bactéria que provoca a maioria dos casos de tuberculose. O tempo de duração do tratamento e os efeitos colaterais continuam similares. Hoje, 8% das pessoas que começam o tratamento abandonam antes da cura.
Temporão anunciou também uma queda de 24,4% na incidência de tuberculose no Brasil nos últimos sete anos.
Em 2007, de acordo com o levantamento, foram registrados 72 mil novos casos no país. A média nacional é de cerca de 38 casos por 100 mil habitantes.

fonte:Ministério da Saúde

'Leite derramado', memórias quase póstumas de Chico Buarque

'Leite derramado' terá longa vida!

Como Brás Cubas, protagonista do clássico de Machado de Assis, Eulálio d'Assumpção, o de 'Leite derramado', quarto romance de Chico Buarque, revê a vida, a partir de seu fim. Não está morto, como o outro, e sim, moribundo. Mas conta suas memórias à maneira tateante dos personagens típicos do Bruxo. Buarquiano ou machadiano, o romance é dissecado por dois diferentes olhares neste 'Ideias'

link do jb: http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/03/28/e280327996.asp