quinta-feira, 23 de julho de 2009

Notícias do mundo paulistano:Projeto resgata samba paulista em 12 discos



Figura Lendária do samba paulistano, Toniquinho Batuqueiro compôs sambas e atuou em escolas como Rosas de Ouro e Unidos do Peruche. Aos 80 anos, lança seu primeiro disco solo.

Por alguma perversidade histórica, quase sempre que se refere ao samba feito em São Paulo, palavras como "túmulo", "injustiçado", "obscuro" ou "desprezado" vêm enganchadas na mesma frase. Na melhor das hipóteses, fala-se em "resistência" ou "resgate".A série "Memória do Samba Paulista" trata desse segundo caso.

Em 12 CDs -quatro deles já nas lojas (veja quadro), os outros a ser lançados em duas levas, no ano que vem-, registra material inédito ou pouco conhecido de compositores paulistas ligados aos primórdios do gênero, antes de o formato carioca dominar a cena por aqui. Dedicados ao compositor Toniquinho Batuqueiro, à Velha Guarda da Unidos do Peruche e aos grupos Embaixada do Samba Paulistano e Tias do Samba Paulista, os quatro primeiros CDs ganham, a partir de hoje, seus respectivos shows no Sesc Santana.O músico Renato Dias, 38, que concebeu o projeto junto com T. Kaçula e Guga Stroeter, lembra que, originalmente, a manifestação do samba paulista não tem a ver com escolas de samba, mas com os cordões carnavalescos."Na década de 60, por uma fragilidade de quem estava no comando, copiou-se o modelo do Rio", diz. "Foi Faria Lima, um prefeito carioca que governou São Paulo a partir de 1965, que determinou que só investiria no nosso carnaval se ele imitasse o do Rio de Janeiro." Dias integra o Kolombolo Diá Piratinga, grêmio recreativo que se dedica, desde 2002, a preservar a cultura tradicional do samba paulista.

O projeto dos CDs começou a ser gravado em 2005, menos de seis meses após a primeira reunião de seus idealizadores. Foi bancado pela ONG Sambatá, da qual Stroeter é presidente. "Era urgente. Esses compositores já estão em idade avançada e não dava tempo de pensar em Lei Rouanet ou projetos que precisassem ser aprovados", diz Dias. "Mesmo com essa pressa, perdemos grandes nomes durante o processo, como Mestre Feijoada, Dona Zefinha, Hélio Bagunça, Valter Cardoso, Denise Camargo e Xangô da Vila Maria."Denise Camargo chegou a gravar seu álbum para a série. Xangô da Vila Maria, não. Morreu duas semanas depois de selecionar o repertório daquele que seria seu disco de estreia, aos 85 anos. As canções do artista estarão no CD dedicado à Velha Guarda da Vila Maria, sua escola do coração.Os próximos volumes da série são dedicados aos veteranos Tio Mário da Santa Maria, Ideval Anselmo e Zelão, Denise Camargo, João Borba e às velhas guardas das escolas Rosas de Ouro, Nenê de Vila Matilde, Vai-Vai e Unidos de Vila Maria. "Todos os discos já estão gravados", diz Dias. "Somos a Motown do samba paulista."


MEMÓRIA DO SAMBA PAULISTA

Quando: de hoje a sáb., às 21h; dom., às 19h30
Onde: Sesc Santana (av. Luiz Dumont Villares, 579, tel. 0/xx/11/2971-8700)
Quanto: R$ 4 a R$ 16
Classificação: 12 anos

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Comentário:
Texto do blog do meu querido amigo paulistano,Alfredo Caseiro.
Beijão Alf!
Gabi

Comentário Importante

Júnia disse:
"Para aqueles que não sabem o número de vítimas da AIDS na África já é quase igual ao da Peste Negra na Europa medieval uma questão assustadora. A pandemia da AIDS não encontra mais barreiras no continente africano. Milhares de pessoas contaminam-se diariamente. Mais de 10% da população dos países da região subsaariana já sofrem da assim chamada doença magra.Um questão assustadora..."

Influenza sazonal continua matando mais

Enquanto as mortes por gripe suína no Brasil se concentram principalmente em pacientes jovens e adultos, o perfil dos óbitos da influenza sazonal é o oposto. Os idosos são tradicionalmente a população mais atingida. Entre os que têm mais de 80 anos, o risco é maior. Um estudo do Ministério da Saúde aponta para a tendência de crescimento das mortes em decorrência da gripe e fatores e causas relacionadas, como a pneumonia, em idosos com mais de 80 anos. De acordo com a pesquisa, as pessoas com mais de 80 anos chegam a apresentar um risco de morte cerca de 12 vezes maior do que a população entre 60 e 69 anos.
O estudo analisou 579.951 óbitos por gripe e causas associadas (pneumonias, bronquites e obstruções respiratórias) entre 1992 e 2005. O aumento médio do risco foi de 2,5 óbitos por mil idosos em 1992 para 3,3 em 2005. Mesmo em meio à epidemia de gripe suína, o perigo da influenza sazonal não pode ser esquecido, dizem os especialistas "A maior parte dos casos que continuam chegando aos hospitais é de gripe sazonal", diz o infectologista Antônio Pignatari, do Hospital Nove de Julho.O infectologista chama a atenção para o perigo que a doença continua representando. "Não é possível que não tenhamos nenhuma morte por gripe sazonal", diz.
Segundo o secretário de Saúde do Rio Grande do Sul, Osmar Terra, as mortes por gripe suína neste ano são menores dos que as registradas por gripe sazonal no mesmo período de 2008.
fonte:Cruzeiro online

segunda-feira, 20 de julho de 2009

África do Sul testa vacina contra a Aids

A África do sul começará uma série de provas clínicas para duas vacinas contra a Aids que seus pesquisadores desenvolvem em colaboração com especialistas dos Estados Unidos.

Quase 250 cientistas e técnicos vão trabalhar no projeto. O governo considerou que era importante desenvolver uma vacina específica para a cepa C do HIV que é a mais recorrente na África “e para assegurar que uma vez realizada, esteja disponível e com um preço acessível”, disse Anthony Mbewu, presidente do Conselho de Investigação Médica.

“Temos o maior problema no mundo”, disse Mbewu no marco de uma conferência internacional sobre Aids na Cidade do Cabo. “Todos os países em desenvolvimento o estão tentando, todos querem desenvolver sua própria capacidade para desenvolver e produzir vacinas, Brasil, Coreia”, disse Mbewu.

Os testes para conhecer a segurança das vacinas em humanos vão começar este mês com 36 voluntários, disse Mbewu, o qual preside a organização que dirige o projeto.

Durante quase 10 anos de negligência, a África do Sul entrou em uma verdadeira crise por causa da Aids. Quase 5,2 milhões de sul-africanos estavam com o vírus no ano passado. As mulheres jovens são as principais vítimas, um terço das sul-africanas entre 20 e 34 anos estão infectadas.

Em 1999, os ministérios da saúde, ciência e tecnologia puseram em ação uma iniciativa para uma vacina e utilizaram quase 250 milhões de dólares em cerca de 10 anos. Ainda que os sul-africanos sejam os primeiros a alcançar a etapa clínica, vão ser necessários anos de testes.

Fonte:Estadão Online

Uma rosa para outra rosa


Rosa


Rosa em verso, rosa em prosa:
rosa rosa.
Verdadeira, recortada,
sempre votiva é a rosa.
Quem a dá, quem a ostenta,
quem a colhe, quem a inventa,
quem dela - a rosa - se lembra
faz o voto de quebrar
a pessoal solidão.
Se não troco o pão por rosas,
não troco a rosa por pão.
Rosa.
Rosa em verso, rosa em prosa:
rosa rosa.
Rosa nome, rosa coisa,
rosa flor, rosa rosa,
rosa traço de união.
Rosa fugaz, recolhida
noutra rosa já nascida.
De rosa em rosa é a vida.
Ó rosa breve fulgor,
lampejo na escuridão.
Se não troco o pão por rosas,
não troco a rosa por pão.
*
Autor:Alexandre Oneill