sexta-feira, 4 de julho de 2008

Solidão





Será que todo mundo tem seu momento de intensa solidão?Fico com isto na cabeça muitas vezes.

Já passei por alguns momentos destes. Assisti ontem um filme bobo de certa forma,com um roteito já conhecido e batido,chamado - PS:EU TE AMO - o roteiro coloca uma jovem que perde o marido para o câncer e que fica totalmente perdida na vida sem ele,até ela começar a receber cartas programadas dele, de como ela deve encarar a vida.

Bem, o que me fez chorar copiosamente,foi assitir os momentos em que ela viu-se sozinha,mas sozinha mesmo,pessoas ao seu redor e uma sensação de total vazio,todo o comportamento fez-me lembrar situações vividas por mim.

Porque passamos por isto?O que nos faz sobreviver a isto?Ficamos fortes depois destes momentos?


Ósculos e Amplexos
Gaby


quinta-feira, 3 de julho de 2008

Dicas de Filmes (Bem legais)...

1.Os Desconhecidos - Direção:Simon Brand
Forte produção de suspense, conta o que acontece quando cinco homens que não se conhecem são colocados em uma mesma casa. Nenhum deles se lembra como foi parar ali e nem mesmo se lembram de quem eles próprios são. Só sabem que para sobreviver terão de descobrir qual deles é bom e qual é mau, e essa batalha particular vai revelar o pior de cada um deles em um sádico jogo pela sobrevivência. Um filme denso e perturbador que vai deixar os fãs do gênero ligados até a revelação final.
2. Atirador - Direção : Antoine Fuqua
Depois de causar a morte de um inocente, Bob Lee Swagger (Mark Wahlberg), um exímio atirador, isola-se nas florestas do Arkansas. Algum tempo depois, ele é persuadido por seus ex-parceiros a ajudá-los a impedir o assassinato do presidente. Mas ele acaba sendo enganado e acusado de ter planejado o crime. Agora, Bob terá de encontrar o verdadeiro assassino e desmascarar a farsa.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Revolução da Alma


Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue sua alegria, sua paz, sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém.
Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.
A razão da sua vida é você mesmo.
A tua paz interior é a tua meta de vida,
Quando sentires um vazio na alma,
quando acreditares que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo,
remete teu pensamento para os teus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você.

Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você..
Não coloque objetivos longe demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje
Se andas desesperado por problemas financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares,
busca em teu interior a resposta para acalmar-te, você é reflexo do que pensas diariamente.
Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você,
e você estará afirmando para você mesmo, que está "pronto"para ser feliz.
Trabalhe,
trabalhe muito a seu favor.
Pare de esperar a felicidade sem esforços.
Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda. Critique menos, trabalhe mais.
E, não se esqueça nunca de agradecer
Agradeça tudo que está em sua vida nesse momento, inclusive a dor .
Nossa compreensão do universo, ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida.
Por fim, acredite que não estaremos sozinhos em nossas caminhadas, um instante sequer...
...se nossos passos forem dados em busca de justiça e igualdade!!!

Por:Paulo Roberto Gaefke em seu livro "Decidi ser Feliz" Ed. 2002.

Dá para imaginar pensamento parecido no Brasil?

Texto de Danielle Miterrand, esposa do ex-presidente François Miterrand, ao povo francês, após ter recebido críticas impiedosas por ter permitido a presença da amante do marido e de sua filha, Mazarine, na cerimônia fúnebre.
"Antes de mais nada devo deixar claro que não é um pedido de desculpas. Muito menos um enunciado de justificativas vãs, comum aos covardes ou àqueles que vivem preocupados em excesso com a opinião dos outros. Aos 71 anos, vivendo a hora do balanço de uma existência que é um sulco bem traçado e profundo, já não mais preciso, e nem devo, correr atrás de possíveis enganos. Vivo o momento em que as sombras já esclarecem e que as ausências são lindas expressões de perenidade e criação. Sombras e ausências podem ser tudo, ao passo que luzes e presenças confundem os mais precipitados, os mais jovens. Vivi com François 51 anos; estive com ele em muito desse tempo e me coloquei sempre. Há mulheres que não se colocam, embora estejam; que não se situam embora componham o cenário da situação presumível. Uma vida de altos e baixos. Na época da Resistência nunca sabíamos onde iríamos passar a noite - se na cama, na prisão, nos bosques ou estendidos por toda a eternidade. Quando se vive assim em comum, cria-se uma solda e a consciência de que é preciso viver depressa. Concentrar talvez seja a palavra. Por isso tentei entendê-lo, relacionar-me com sua complexidade, com as variações de sua pessoa e não de seu caráter... Quem entende ou, pelo menos luta para compreender as variações do outro, o ama realmente. E nunca poderá dizer que foi enganada ou que jamais enganou. Não nos enganamos, nos confundimos quando nos perdemos da identidade vital do parceiro, familiar ou irmão. Ou jamais os conhecemos, o eu também, não é um engano. Quem não conhece, não tem enganos. Nas variações do outro, não cabe o apaziguador que destrói tudo antes do tempo em forma de tranqüilidade. Uma relação a dois não deve ser apaziguada, mas vibrante, apaixonada, e não, enfastiada. Nessa complexidade vi que meu marido era tão meu amante quanto da política. Vi, também, que como um homem sensível poderia se enamorar, se encantar com outras pessoas, sem deixar de me amar. Achar que somos feitos para um único e fiel amor é hipocrisia, conformismo. É preciso admitir docemente que um ser humano é capaz de amar apaixonadamente alguém e depois, com o passar dos anos, amar de forma diferente. Não somos o centro amorável do mundo do outro. É preciso aceitar, também, outros amores que passam a fazer parte desse amor como mais uma gota d'água que se incorpora ao nosso lago. Simone de Beauvoir dizia bem, que temos amores necessários e amores contingentes ao longo da vida. Aceitei a filha de meu marido e hoje recebo mensagens do mundo inteiro de filhos angustiados que me dizem: - "Obrigado por ter aberto um caminho. Meu pai vai morrer, mas eu não poderia ir ao enterro porque a mulher dele não aceitava". É preciso viver sem mesquinhez, sem um sentido pequeno, lamacento, comum aos moralistas, aos caluniadores e aos paranóicos azedos que teimam em sujar tudo. Espero que as pessoas sejam generosas e amplas para compreender e amar seus parceiros em suas dúvidas, fragilidades, divisões e pequenas paixões. Isso é amar por inteiro e ter confiança em si mesmo!"