sábado, 2 de agosto de 2008

Nando Reis - All Star



Estranho seria se eu não me apaixonasse por você
O sal viria doce para os novos lábios
Colombo procurou as Índias mas a Terra avistou em você
O som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário
Estranho é gostar tanto do seu All Star azul
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras,
Satisfeito, sorri quando chego ali e entro no elevador
aperto o 12 que é o seu andar
não vejo a hora de te reencontrar
e continuar aquela conversa
que não terminamos ontem, ficou pra hoje.


Estranho mas já me sinto como um velho amigo seu
Seu All star azul combina com o meu, preto, de cano alto
Se o homem já pisou na Lua, como eu ainda não tenho seu
endereço
O tom que eu canto as minhas músicas para a tua voz
parece exato

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Pense...

Foto: Roger Job
A fome que atingiu a região do Bar Eh Gazal no sul do Sudão, em 1988, é considerada uma das maiores da história. Ainda há pessoas nesta situação no mundo.
Boa refeição leitor!
Ósculos e Amplexos
Gaby

Chagas no mundo

A tripanossomíase americana, conhecida como doença de Chagas, é endêmica nos 21 países da América Central e do Sul – do México ao Chile – ameaçando 25% de toda a população que vive na região. Estima-se que atualmente 8 milhões de pessoas tenham o parasita no sangue e que 50 mil doentes morram no continente americano todos os anos por doença de Chagas. As pessoas mais afetadas pela doença são aquelas muito pobres, que vivem em casas de pau-a-pique, um habitat perfeito para os insetos transmissores do parasita (Trypanosoma cruzi), como o barbeiro. Quando pica, o inseto deposita fezes sobre a pele da pessoa, que ao coçar o local permite que o parasita atravesse a pele e penetre na corrente sanguínea. A doença de Chagas também pode ser transmitida por transfusão de sangue contaminado ou de mãe para filho, durante a gravidez. Atualmente, o Lafepe é o único laboratório do mundo que detém a tecnologia de produção do benzonidazol, repassada pela Roche ao governo brasileiro.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

“CORONÉIS BARBONOS”


Causa debet praecedere effectum.
(Não há efeito sem causa)

AO POVO DO RIO DE JANEIRO:

Cerca de um ano atrás, com a finalidade de resgatar a cidadania, a dignidade pessoal e profissional dos integrantes da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, bem como reduzir dificuldades na área de segurança pública mediante propostas de ações governamentais, um grupo de integrantes da Polícia Militar do último posto da Corporação, denominados “Coronéis Barbonos”, travejado na experiência profissional adquirida ao longo de mais de trinta anos de serviço, elaborou manifesto denominado “Pro lege vigilanda” (Para a vigilância da lei) de cunho estritamente institucional, contendo as principais e urgentes necessidades da Corporação e de seus Componentes.
O documento discorria sobre doze tópicos, consolidados nos princípios de valorização do servidor público policial militar, profissionalização, racionalização de recursos e fortalecimento institucional, todos exeqüíveis e extremamente essenciais para a implementação de um projeto de segurança pública concreto e viável, tanto que, alçado à análise do Chefe do Executivo Estadual, teve pronto assentimento, por entender que por aquelas doze proposições passava a recuperação da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, órgão responsável pela polícia administrativa da ordem pública no ordenamento constitucional e infraconstitucional vigentes.Naquele instante já alertávamos para o fato de que a funcionalidade e operacionalidade do sistema policial, sempre jogadas para um plano secundário, achavam-se agonizantes; que os estertores de uma Corporação subjugada e sem brio se faria ouvir na sociedade, preliminarmente levando às comunidades carentes o terror de uma política de segurança sem os requisitos mínimos de inteligência e alicerçada unicamente no belicismo descabido, posteriormente impondo às demais camadas da sociedade o medo, a desconfiança e o luto pelos muitos filhos sacrificados em razão do despreparo e da pressão funcional e emocional a que são submetidos os profissionais de segurançaUrgia uma radical mudança de postura na condução da política de segurança pública, pois é fato que a que hoje está em prática, a qual já se arrasta por muitos anos e desgovernos não atende aos anseios da população, tampouco traduz as aspirações da sofrida família policial-militar, ao menos a majoritária parcela de abnegados preocupados em servir e proteger, já que além de nossas reputações maculadas pela desconfiança da população e pelo contínuo achincalhamento promovido pelos meios de comunicação - não sem razão, admita-se – também nos vemos vítimas e reféns do atual estado de barbárie em que vivemos.Estamos certos de que, ao contrário do que indica a desconstrução da imagem institucional mediante a série de gravosos e lamentáveis fatos envolvendo policiais-militares com toda sorte de crimes, ainda não chegamos ao fundo do poço, mas tal não tardará, pois quando o cidadão deixa de ter o Estado como seu protetor e passa a vê-lo como algoz, quando a desconfiança impera, quando os agentes da lei sentem-se sem credibilidade e incapazes de mudar o estado de coisas que os afligem, as conseqüências tendem a revelar um quadro de completo caos social, que somente o desprendimento de um governo inteiramente voltado para a coisa pública e avesso a picuinhas e jogadas de bastidores daqueles que querem prolongar o statu quo pode reverter.
Quando de nosso manifesto, fomos afastados e defenestrados da Corporação, como se nosso posicionamento fosse contrário ao interesse social e institucional, mas tal injustiça não esmoreceu nossa crença de que é preciso mudar radicalmente alguns conceitos, que as proposições por nós outrora firmadas são essenciais para a retomada do caminho da ordem pública, bem como sabemos que determinadas medidas irão requerer tempo para que logrem seus objetivos, enquanto que outras terão efeito imediato; da mesma forma é certo que algumas exigirão um esforço contínuo do governo, mediante planejamento e previsões orçamentárias, já outras se realizarão mediante simples ato do executivo, entretanto, todas necessitam de uma ação única e imediata, para que não se perca mais tempo.Esclareça-se que sempre estivemos e estamos à disposição do Estado do Rio de Janeiro e de sua população, colocando nossa larga experiência a seu serviço.Nosso manifesto, longe de configurar um ato de rebeldia ou de insubordinação, foi um grito de alerta e teve o caráter de rever conceitos defasados e garantir melhor contraprestação de serviços para o povo fluminense, o que é nossa missão.Não podíamos ser subservientes e estéreis, pois nunca agimos assim ao longo dos nossos mais de trinta anos de carreira policial-militar.O quadro atual demonstra que não estávamos errados.

HILDEBRANDO QUINTAS ESTEVES FERREIRA
CORONEL DE POLÍCIA
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PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
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LEONARDO PASSOS MOREIRA
CORONEL DE POLÍCIA
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FRANCISCO CARLOS VIVAS
CORONEL DE POLÍCIA
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RONALDO ANTÔNIO DE MENEZES
CORONEL DE POLÍCIA



O Estado do Rio de Janeiro tem enfrentado o drama de enterrar anualmente 8.000 pessoas vítimas de homicídio. Se somarmos a essa estatística o número de cidadãos fluminenses assassinados, mas que constam na lista de desaparecidos (4.633 no ano passado), essa cifra pode chegar a mais de dez mil homicídios. Policiais e pesquisadores no campo da segurança pública têm afirmado que, provavelmente, cerca de 70% dos casos de desaparecimento resultam de assassinatos. Isso significa que até o final do ano pelo menos 4.000 seres humanos terão a vida ceifada de uma forma ou de outra no estado do Rio de Janeiro. Sim, gente que nesse momento está viva não estará mais entre nós dentro de poucos meses, dias ou horas. Famílias inteiras estão prestes a iniciar uma nova fase da sua história - a luta contra a depressão em razão da saudade do parente assassinado.
Uma sociedade que tem um prognóstico de morte certo como esse, em razão da eficiência histórica do crime em sua vida, não pode deixar de pensar em um plano de salvação imediata para os que caminham a passos largos para o fim brutal de suas vidas. Falar apenas em termos de soluções de médio e longo prazo num cenário como esse significa afirmar que milhares vão morrer – entre os quais possivelmente você e eu, ou um dos nossos filhos – e tudo o que podemos fazer é sujeitar-nos em silêncio ao poder da barbárie. É sofrer derrota da pior espécie: a derrota de quem perdeu por haver se recusado a lutar. Num cenário como esse, o que não podemos é “decidir não decidir”, permitir que a maldade do perversos seja reforçada pela fraqueza dos virtuosos, tornando-nos desse modo cúmplices de um massacre de vidas humanas. Em suma, há uma justificativa moral para que algo seja feito imediatamente.
Os relatórios da ONU, da Anistia Internacional e do IBGE divulgados recentemente, os números do Instituto de Segurança Pública, a expansão das milícias, a corrupção das polícias, o poder bélico do tráfico e os fortes interesses corporativistas daqueles que não querem pagar o preço da paz, são todos sinais de que o Rio de Janeiro tornou-se ingovernável no campo da segurança pública. A maior necessidade de quem governa um estado como o nosso é humildade para admitir o fato de que é impossível dar um fim aos crimes que nos envergonham sem o apoio da população, do governo federal e das forças armadas. A experiência do exército brasileiro no Haiti prova que podemos garantir um mínimo de ordem para que o Estado possa levar políticas públicas a áreas pobres, com tempo para reestruturar as polícias e preservar milhares de vidas. Não é uma situação ideal, mas menos ideal ainda é o quadro de cidadãos desse Estado tendo que viver em território ocupado por bandidos. Homens e mulheres, na sua maioria esmagadora pobres, privados do direito de livre expressão, do direito de ir e vir e do direito à vida! E ainda tendo que pagar imposto para o Estado e para marginais.
A população não pode esperar a tragédia alcançar a sua família para aprender a ser gente. Chegou a hora de eliminarmos as nossas diferenças unindo-nos em torno de um objetivo que é comum aos seres humanos em geral: o respeito ao direito à vida! É tempo de não permitirmos que o mal triunfe mediante a inatividade dos bons. Precisamos compreender que correr o risco de lutar por uma causa e fracassar é preferível à vergonha de ter que admitir para filhos e netos que fomos covardes. Sim, é momento de agirmos. Não um mero espasmo ou catarse coletiva após uma morte que nos causou comoção social, mas uma açãoo firme e contínua, de um povo capaz de usar as armas da razão e da lei, que só tem a temer o deixar o Rio de Janeiro entregue aos perversos.
Que o povo e o governo se unam para o resgate da plena experiência democrática: liberdade com justiça. Que haja humildade por parte dos nossos governantes (para rever caminhos e admitir limitações) e envolvimento por parte da população (por saber que a salvação está em suas próprias mãos) .

Antônio Carlos Costa - Presidente do Rio de Paz

terça-feira, 29 de julho de 2008

Princípios

"......Os princípios se aplicam em todos os momentos e em todos os lugares.Eles surgem sob a forma de valores,idéias,normas e ensinamentos que elevam,enobrecem,satisfazem,fortalecem e inspiram as pessoas.A lição histórica é que as pessoas e as civilizações prosperavam à medida que operavam em harmonia com princípios corretos.Na raiz de todas as decadências sociais estão práticas tolas que constituem violações de princípios corretos......"
Livro: Liderança baseada em princípios
Stephen R.Covey
Editora Campus

Homem tem que ser tratado igual cabelo:

Num dia a gente prende,
no outro solta ,
num dia a gente alisa,
no outro enrola,
dá uma cortada quando precisa,
numa semana a gente amacia,
na outra é só jogar de lado e ele fica ótimo!
Fala a verdade... Cabelo dá trabalho!!!
Mas que mulher consegue viver careca??