quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Dúvida

"Nenhuma emoção,tal como uma onda,consegue manter sua própria individualidade."

Henry Ward Beercher

será?

Ósculos e Amplexos
Gaby

Violência contra a mulher é tema de debate no Albert Schweitzer



Um dia para lembrar de nunca se calar. Na terça-feira, dia 25 de novembro, é comemorado o Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher. Mais de 150 países, inclusive o Brasil, engrossam o coro dos que, nessa data, refletem sobre a luta pelo fim desse problema. Em homenagem ao dia, o Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo, vai promover um dia inteiro de palestras sobre violência doméstica. O evento acontece dia 26, a partir das 14h, no auditório da unidade.

Na ocasião, haverá um vídeo de abertura sobre o caso da empregada doméstica Sirley Dias, espancada em 2007, na Barra da Tijuca, Rio, por cinco jovens de classe alta que voltavam embriagados de uma casa noturna. Sirley vai estar presente, para dar seu depoimento. Depois, haverá apresentação de balé e canto. Para finalizar, o evento tem no programa uma mesa redonda com autoridades e especialistas no assunto.

Entre os convidados, estão o comandante do 14º Batalhão, Cel. Paulo da Silva; os diretores gerais dos hospitais Carlos Chagas, Rocha Faria e Pedro II; e o delegado local da 33ª DP, Átila Lafere.

A coordenadora do projeto SOS Mulher do Hospital Estadual Pedro II, Angélica Assumpção, também será palestrante do evento. O SOS existe desde 1999 e foi totalmente reestruturado e ampliado em 2007. Por isso, foi reinaugurado em 2008, conforme as novas diretrizes do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, e pela Lei Maria da Penha.

O serviço, que funciona 24 horas por dia, atende em média 170 mulheres por mês, que procuram ajuda voluntariamente. Segundo Angélica, o objetivo do projeto é orientar as vítimas de violência a buscar relacionamentos mais harmoniosos e igualitários.

- Mulheres e homens precisam ter participação igual na construção de uma sociedade melhor para todos. Já estamos constatando a melhora, o resultado positivo no combate aos principais agravos à saúde, bem como o apoio psicológico e social a quem merece e precisa desse atendimento respeitoso, humanizado e digno.

Fonte:Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Há palavras que nos beijam


Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca,
Palavras de amor,
de esperança,
De imenso amor,
de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto,
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas, inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído,
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.

Alexandre O'Neill

Uma História Severina

A agricultora pernambucana Severina Ferreira teve seu destino alterado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal. Era 20 de outubro de 2004. Grávida de quatro meses de um anencéfalo, Severina estava internada no hospital na mesma tarde em que o tribunal cassou a liminar que permitia interromper a gestação. Desamparada pela Justiça, Severina teve de deixar o hospital. O documentário Uma História Severina conta o longo dia seguinte a que os ministros não assistiram.O documentário Uma História Severina ganhou mais de 20 prêmios nacionais e internacionais. Dirigido por Eliane Brum e Débora Diniz,tem 23 minutos e foi realizado pela Imagens Livres.



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