sábado, 20 de junho de 2009

Um poema....


"Faça todo o bem que puder
Por todos os meios que puder
De todas as maneiras que puder.
*
Em todos os lugares que puder
Todas as horas que puder
Para todas as pessoas que puder
Enquanto você puder.
Faça a Diferença."

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Por Marcio Demari
PLANETA VOLUNTÁRIOS
Porque ajudar faz bem !!!

O desabafo de um aposentado

"Rio de Janeiro,03 de maio de 2008

Prezados senhores,
Meu nome é João,aposentado há 15 anos e como muitos,estou com uma ação para correção do benefício número xxxxxxxxxxxx de minha aposentadoria.
Processo No xxxxxxxxxxxxx
Esta ação corre há 6 anos (iniciada em 04/2003)na justiça;justiça esta,que ainda insisto em acreditar que exista neste país.
Infelizmente, encontro-me em angústia constante,visto que minhas despesas crescem e meus poucos bens, que tanto trabalhei durante 35 anos e 8 meses para construir,estão sendo vendidos, para honestamente meu nome ainda preservar .
Tenho 65 anos e a saúde não é mais a mesma de quando trabalhava e contribuia rigorosamente com a Previdência Social.
A cada dia que passa,tenho visto que minha honestidade e meus deveres cumpridos enquanto trabalhador ativo foram em vão,já que assisto todos os dias o desinteresse de muitos, em serem justos com milhares de aposentados como eu,a terem seus direitos adquiridos.
Neste e-mail,estão palavras de um homem cansado e em muitos momentos, com dúvidas, se um dia terei o prazer de usufruir de um descanso,porque ainda tenho que trabalhar duro.
Peço humildemente desculpas pelo desabafo,coloco meu orgulho de lado,porque até mesmo ele anda cansado e peço a quem seja o responsável pela decisão deste meu dilema, que seja honesto comigo e com milhares de brasileiros que necessitam de uma finalização deste processo.
Gostaria muito de receber uma resposta.
Caso queiram enviá-la por e-mail,o meu endereço eletrônico é: xxxxxxx@xxxx.com.br e meus telefones são: (xx)xxxxxxxxxxxxe (xx) xxxxxxxxxxx
Obrigado pela atenção

João brasileiro"
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PS:O nome e outros dados tornei fictícios para um não constrangimento.Este senhor enviou um e-mail a todos os Deputados,Senadores,Ministérios e Gabinete da Presidência.
Gabriela

Jovens: 35,4% fizeram sexo antes de 15 anos

Na faixa etária até 24 anos, 21,9% admitiram ter tido mais de uma dezena de parceiros
De cada cinco jovens entre 15 e 24 anos, um já ultrapassou a marca de dez parceiros diferentes ao longo da vida sexual. Isso significa que 21,9% dos jovens sexualmente ativos assumem já ter tido mais de uma dezena de parceiros.
A alta rotatividade dos relacionamentos é considerada um dos principais desafios às políticas de prevenção das doenças sexualmente transmissíveis na adolescência e no início da vida adulta.
No entanto, a pesquisa sobre o comportamento dos brasileiros também mostra que os jovens têm mais informação sobre os métodos contraceptivos e a importância de usar a camisinha.
Nessa faixa dos 15 aos 24, 14,6% disseram ter tido mais de cinco relações sexuais sem compromisso nos 12 meses que antecederam a pesquisa. O número é o dobro do registrado entre os brasileiros de 25 a 49 anos (7,2%). Os jovens iniciaram a vida sexual mais cedo (35,4% disseram ter tido a primeira relação antes dos 15 anos) e tiveram mais relações no último ano com parceiros que conheceram na internet (10,5%). O estudo também mostra que 8,7% dos jovens já tiveram ao menos uma relação homossexual antes de completar os 25 anos.
Entre todas as faixas etárias, a evolução é comparativa a um estudo parecido feito em 2004. Segundo o ministério, na ocasião, 25,2% dos entrevistados relataram terem feito sexo com 15 anos ou menos. Em 2008, 27,7% relataram sua primeira experiência sexual com 15 anos ou menos.
Fonte:Blog do Noblat - O Globo
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De Bernardo Mello Franco:

Pesquisa sobre comportamento sexual divulgada ontem pelo Ministério da Saúde revela que os brasileiros estão fazendo mais sexo fora do casamento e com parceiros que conheceram pela internet. E o cuidado com a prevenção da Aids e outras doenças diminuiu. De acordo com o estudo, 7,3% das pessoas tiveram relações, no último ano, com alguém que encontraram na rede mundial de computadores.
Entre os homens, o percentual chega a 10,3%, contra 4,1% entre as mulheres. A pesquisa também mediu, pela primeira vez, o índice de traição nos relacionamentos. Dos entrevistados que vivem com um companheiro, 16% admitiram ter mantido ao menos uma relação extraconjugal. A infidelidade foi confessada por 21% dos homens e 11% das mulheres.
Preocupado com o aumento do sexo casual, agora associado à internet, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse que lançará até o fim do ano campanha virtual de defesa do sexo seguro, voltada para as redes de relacionamento, como o Orkut. Ele afirmou que as mudanças de hábito entre quatro paredes criam novas dificuldades na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids:
- As pessoas estão tendo mais relações com parceiros casuais, e o Ministério da Saúde não pode fechar os olhos para essa realidade. Historicamente, as redes de relacionamento eram na escola, no trabalho, no bairro, no barzinho. Agora temos uma coisa nova, a internet. O Ministério da Saúde está preocupado com isso.
A pesquisa revelou que diminuiu o uso da camisinha, tanto nas relações estáveis como nas casuais. Em quatro anos, a parcela de pessoas que usaram preservativo em todas as relações sexuais encolheu de 25,3% para 21,5%. A redução foi classificada de preocupante pelo ministro José Gomes Temporão. O estudo também mostrou que é baixo o uso de preservativo no sexo fora do casamento.
Em 2004, 51,5% das pessoas disseram ter usado camisinha em todas as relações sem compromisso.
Em 2008, o índice caiu para 46,5%. O uso do preservativo também sofreu queda no sexo com parceiros fixos, de 24,9% para 20,3%. Segundo a pesquisa, o uso da camisinha só cresceu na primeira relação sexual, de 53,2% para 60,9%.
Entre os casados, os números são ainda mais preocupantes: no total, 63% disseram não ter usado camisinha nas relações extraconjugais. Das mulheres que admitiram ter sido infiéis ao parceiro, 75% deixaram de usar o preservativo ao menos uma vez. Entre os homens, o percentual é de 57%.
Fonte:O Globo

Internet é a nova arma do governo no combate à aids

Internet é a nova arma do governo no combate à aids

A internet é o novo foco do Ministério da Saúde para as campanhas de prevenção da aids. A preocupação é fruto dos resultados da pesquisa divulgada na quinta-feira sobre o comportamento sexual do brasileiro. Os dados mostraram que 7,3% dos entrevistados mantiveram relações sexuais com pelo menos um parceiro conhecido pela internet. O estudo mostra ainda que o número de relações eventuais cresceu nos últimos anos, mas caiu o uso de preservativo.Ter relações sexuais com pessoas conhecidas pela internet é uma prática mais comum na população entre 15 e 24 anos, segunda a pesquisa. Enquanto 10,5% dos entrevistados nessa faixa etária afirmaram ter feito sexo com parceiros que conheceram pela rede, só 1,7% das pessoas entre 50 e 64 anos afirmou ter feito o mesmo. Ainda assim, o ministério não pretende deixar essa faixa etária de fora de suas campanhas na rede. "Você pensa que a vovó está fazendo crochê? Não, ela está na internet", afirmou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Diante dessa nova realidade, o ministério decidiu acompanhar alguns sites para detectar tendências de comportamento e, em alguns casos, usar essa mídia para fazer campanhas. "Não é nosso papel fiscalizar, interferir. Não queremos fazer diagnósticos dos sites, mas verificar oportunidades, para, se necessário, inserir informações", disse a coordenadora do Programa de DST-Aids, Mariangela Simão. Segundo ela, tal estratégia vem sendo usada com sucesso. "Em um dos sites, ajudamos a preparar um concurso, inserimos informações. Vamos ampliar essa estratégia".
Fonte: Agência Estado

Não é crime ser cliente ocasional de prostituta menor


Este foi o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, que manteve a decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, que rejeitou acusação de exploração sexual de menores e absolveu dois réus que contrataram serviços sexuais de três garotas de programa.
Segundo os autos, os dois réus encontraram as garotas em um ponto de ônibus e ofereceram o pagamento de R$ 80 para duas e R$ 60 para a outra. Segundo o artigo 244-A do ECA, submeter criança ou adolescente à prostituição ou exploração sexual é crime, com pena de reclusão de quatro a dez anos, além de pagamento de multa.
O TJ-MS absolveu os réus do crime de exploração sexual de menores por considerar que as adolescentes já eram prostitutas reconhecidas, mas ressaltou que a responsabilidade penal dos apelantes seria grave caso fossem eles quem tivesse iniciado as atividades de prostituição das vítimas. O Ministério Público recorreu ao STJ, alegando que o fato de as vítimas menores de idade serem prostitutas não exclui a ilicitude do crime de exploração sexual.
Acompanhado o voto do relator, ministro Arnaldo Esteves Lia, a 5ª Turma do STJ entendeu que o crime previsto no referido artigo — submeter criança ou adolescente à prostituição ou à exploração sexual — não abrange a figura do cliente ocasional diante da ausência de "exploração sexual" nos termos da definição legal.
Citando precedente da Turma, o relator sustentou que a hipótese em que o réu contrata adolescente já entregue à prostituição não encontra enquadramento na definição legal do artigo 244-A do ECA, pois exige-se a submissão do menor à prostituição ou à exploração sexual, o que não ocorreu no caso em questão.
Porém, o STJ manteve a condenação dos réus pelo crime do artigo 241-B do ECA — adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente — por eles terem fotografado as menores nuas em poses pornográficas.
Fonte:Notícia diHITT -Por: Marcelo Gomes Freire
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Comentário:Mais um caso entre tantos, de total descaso político com sua população.Os "excluídos" crescem a cada dia e nossas crianças,sem qualquer perspectiva de educação e saúde,vê-se obrigada a marginalização.Povo burro dá voto,nossos inimigos estão no poder!!!!
Gabriela

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Cidadania:A Polícia Militar de Rondônia deixa um grande recado humano

3º BPM combate violência contra idosos

Na segunda-feira, 15, o comandante do 3º Batalhão da Polícia Militar, coronel João Moreira Bonfim, juntamente com a equipe do Proerd, participou do 1º Seminário Municipal do Enfrentamento à Violência contra o Idoso, realizado na cidade de Chupinguaia.
O evento contou com a participação de autoridades civis e militares, representantes das religiões evangélica e católica, alunos do ensino médio da Escola Municipal Chupinguaia e mais de quarenta idosos abrilhantaram a solenidade.
O secretário do bem-estar social, Reginaldo Shalon, agradeceu ao Coronel Bonfim, a parceria do 3º Batalhão junto às atividades realizadas naquele município e enfatizou a importância da participação da Polícia Militar na luta contra a violência aos idosos.

O seminário colocou em discussão a temática da violência, para despertar nas duas gerações, jovens e 3ª idade, o interesse pelo conhecimento ao estatuto do idoso que desde outubro de 2.003, foi instituído e destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a sessenta anos. "Muitas vezes as pessoas se chocam ao assistir uma cena de violência física contra idosos, porém não se atentam que no momento em que se deixa um idoso em pé e não se levanta para ceder-lhe o assento, também está praticando um ato de violência". Enfatizou o Coronel Bonfim.

Proerd

A equipe do Proerd, representada pelos sargentos Magalhães e Fagundes, iteragiu com os idosos mostrando de uma forma dinâmica quais os prejuízos causados pelo alcoolismo e tabagismo. Através de um teatro foi possível ilustrar a importância de viver a melhor idade longe do álcool e do cigarro, para assim prolongar os dias e aproveitar de uma maneira saudável esta etapa da vida.
A participação da turma da 3ª idade nas palestras foi brilhante, o mais idoso que participou do seminário foi o senhor Felício Ferreira dos Santos, com seus cento e nove anos, compartilhou sua experiência acerca da importância de ser feliz, e revelou o segredo da longevidade. Segundo ele, a alegria é o melhor remédio para todas as doenças que vão surgindo com a idade.

Fonte:Rondoniaaovivo.com

Carro:Poluição,trânsito e falta de respeito,.....Algumas ideias interessantes no vídeo,vale muito assistir!



Comentário:É bacana esperar um pouquinho para carregar,enquanto isto, vá dando seus pitacos a esta que escreve:Gabriela!

Machado de Assis


SAUDADE.

Por que sinto falta de você?
Por que está saudade?
Eu não te vejo mas imagino suas expressões, sua voz teu cheiro.
Sua amizade me faz sonhar com um carinho,
Um caminhar, a luz da lua, a beira mar.
Saudade este sentimento de vazio que me tira o sono
me fazendo sentir num triste abandono, é amizade eu sei, será amor talvez...
Só não quero perder sua amizade, esta amizade...
Que me fortalece me enobrece por ter você.

Aula de História....

Tem um blog que gosto muito de ler - Histórias do Brasil.O dono é um professor carioca de História e com muito bom humor, relata nosso passado,que por sinal é engraçado mesmo,entre outras coisinhas mais.Ele decidiu falar sobre um assunto muito atual,leia o chamado:

"Não percam. Amanhã, e nas próximas quintas, o Histórias do Brasil acompanhará em tempo real a mais inusitada notícia da política brasileira desde os tempos do cacique Cobra Feroz : o PMDB abandonou a política institucional e mergulhou na clandestinidade, sob a liderança dos companheiros Sarney e Renan, após impactante derrota nas eleições de 2010. Não percam. "
Luiz Antônio Simas
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A primeira aula já está no blog do professor.
o link é:
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Boa leitura!
Até próxima quinta!!!
Gabriela

Nise da Silveira - a mulher que revolucionou a psiquiatria no Brasil


“Pára de escrever, rapaz. Você é jornalista, oportunista, burro e ignorante. Sou contra o culto à personalidade! Biografia minha, não! Sai fora que você não tem chance, não vou admitir”. Foram frases desse tipo que Bernardo Carneiro Horta ouviu de Dra. Nise da Silveira enquanto tentava registrar a história de “uma das mulheres mais extraordinárias não só na cultura brasileira”.

No entanto, a persistência do autor, que durante mais de 10 anos freqüentou o Grupo de Estudos C.G.Jung, resultou num livro especial: Nise – Arqueóloga dos Mares. Para convencer Nise da Silveira sobre a idéia de manter sua memória no papel, Bernardo Horta recorreu à literatura, uma das grandes paixões da psiquiatra que foi amiga de Graciliano Ramos, Manuel Bandeira, Ferreira Gullar, Rachel de Queiroz e mais uma constelação de escritores, artistas e intelectuais.

Utilizando o conceito de “biografemas”, de Roland Barthes, Bernardo Horta escava a vida de Nise da Silveira como um arqueólogo e revela intimidades, com o aval de amigas íntimas de Nise como Martha Pires Ferreira, Zoé Chagas Freitas e Márcia Leitão da Cunha. O autor, que é formado em teatro e jornalismo, pontua a dramaticidade da psiquiatra que foi apaixonada por gatos e que muitas vezes preferia a companhia dos animais a dos seres humanos.

A leitura deste livro é um mergulho profundo no universo niseano; o leitor que se permitir levar pelos fragmentos de memória terá uma oportunidade única de conhecer a simplicidade da renomada psiquiatra brasileira, aluna de Carl Jung. O intenso amor de Nise pelos loucos gera uma reflexão sobre os nossos valores. Perguntas, muitas perguntas, surgem durante a leitura. Talvez a mais freqüente seja: “Nise planejou a vida que teve?”A entrevista com Bernardo Carneiro Horta – testemunhada pelo músico e estudante de psicologia Felipe Grillo e pelo fotógrafo Tomás Rangel –, em Copacabana, começou no bar da Modern Sound e terminou no Cafeína, devido a infinidade de histórias que surgiram de uma simples pergunta. E, mesmo assim, a sensação é que muitas outras perguntas interessantes ficaram sem respostas.

Em 2009 completam-se 10 anos da morte de Nise da Silveira, e desejo que o livro Nise – Arqueóloga dos Mares ganhe uma segunda edição à altura do seu conteúdo. Nise merece.

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Veja a entrevista completa no link:
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Frases de Nise da Silveira:
1."Não me atrevo a definir a loucura."
2."Um diálogo é estimulante,a solidão também."
3."O que melhora no atendimento é o contato afetivo de uma pessoa com outra.O que cura é a alegria,o que cura é a falta de preconceito."
4."Estou cada vez menos doutora,cada vez mais Nise."
5."Eu não sou muito do passado,sou do futuro.Quem olha demais pra trás,fica."
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Espaço de Nise da Silveira
Link:

Violência contra a mulher:Mais um caso, entre centenas de todos os dias.....reflita sobre!

A violência doméstica constitui em qualquer ação ou conduta, baseada no gênero que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, incluídas as ameaças, a coerção, a privação arbitrária da liberdade, tanto no âmbito público como no privado. É preciso entender que a violência doméstica contra a mulher é crime e dá cadeia. Esta prática precisa ser combatida.Quem sabe de agressões e não denuncia também é cúmplice deste mal que apavora famílias.É um problema de todos nós.O caso abaixo, é mais um, de tantos outros que não são publicados na mídia.Neste exato momento de sua leitura,uma mulher está sendo agredida.
Denuncie!
Sejamos cidadãos ativos!
Gabriela

Casos de violência contra a mulher aumentam em Jaraguá do Sul

Só este ano, a delegacia abriu 87 inquéritos Situações de violência contra a mulher chamam a atenção em Jaraguá do Sul(SC). A realidade é revelada pelos números. Só este ano, a delegacia abriu 87 inquéritos. Desses, 32 foram de casos de violência doméstica.

Um desses casos ganhou destaque na cidade no domingo pelo nível de violência. O pedreiro Maurinho Severgnini, 42 anos, manteve refém a filha de um ano e três meses, depois de brigar com a mulher. Segundo a mulher de Maurinho, eles sempre tiveram um relacionamento conturbado.

Para a presidente do Conselho Municipal de Direitos da Mulher (Comdim), Silvana Passold, a denúncia é importante não só para que a vítima não volte a sofrer outros abusos, mas para mudar o conceito da sociedade sobre esse tipo de crime.
— A própria sociedade não quer ver a agressão. Quando dizem que ‘ele é tão bonzinho, mas só bate quando bebe’, estão cometendo um erro e permitindo que situações como essa continuem acontecendo contra as mulheres — diz Silvana.

Os números de casos que chegam até a polícia e à Justiça sobem a cada ano. Em 2006, quando foi sancionada a Lei Maria da Penha (Lei11.340), que determina punições para evitar a violência contra a mulher, foram feitas 34 denúncias de agressão contra mulheres em Jaraguá. Dois anos depois, em 2008, esse número subiu para 172.

Para Silvana, esse número ainda é baixo perto do que acontece na realidade.
— Muitas vezes, elas ficam com medo porque são dependentes financeiramente e acabam não denunciando ou voltando atrás — conta Silvana.

Um dado demonstra bem essa contradição. Cerca de 75% dos presos em flagrante são libertados porque tiveram a fiança paga pelas próprias mulheres. Para que isso não ocorra, Silvana acredita que as mulheres precisam de garantias de segurança e de um acompanhamento pscicológico e da ajuda de um assistente social.
Fonte:A NOTÍCIA

Jovens têm mais anos de estudo que os adultos na América do Sul

Os jovens são mais escolarizados que as gerações mais velhas, estão mais conectados internet e se dizem menos religiosos que os adultos na América do Sul. Por outro lado, as gerações se aproximam quando o assunto envolve questões morais e éticas, como a legalização do aborto.Tanto a população com idade entre 18 e 29 anos quanto a da faixa de 30 a 60 anos manifestam ser contrárias ao tema.
As conclusões fazem parte da pesquisa Juventude e Integração Sul-Americana: Diálogos para Construir a Democracia Regional, divulgada hoje (19) pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase). Ao todo, foram aplicados questionários com 50 perguntas a 14 mil pessoas, entre jovens e adultos, do Brasil, Chile, Uruguai, Paraguai, da Argentina e Bolívia.
A finalidade é que o produto seja usado pelos governos na construção de políticas públicas voltadas juventude que representa 25% da população da América do Sul e também para permitir que os movimentos ligados aos jovens entendam com mais clareza quais são as principais demandas apontadas por eles.
fonte:agência Estado

A Pintura ajuda pacientes a conviver com o HIV em São Paulo

Numa sala arejada, um homem com cabelos penteados e óculos de aros finos se concentra para reproduzir, em aquarela, uma natureza morta. "Me empresta o amarelo", pede a outros integrantes. Alguns estão concentrados, outros conversam em voz alta e ninguém o ouve. "O amarelo, por favor?", insiste em vão, até que a instrutora do grupo pega uma bisnaga da cor que ele pediu.
Era segunda-feira, 25 de maio, mais um dos encontros semanais do grupo de oito portadores de HIV em tratamento no Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids da Secretaria de Estado da Saúde. Longe de hospitais, eles estavam no Museu Lasar Segall, na zona sul de São Paulo, para mais uma sessão de arteterapia, que funciona lá desde 2005.
A oficina de aquarela foi uma forma para dar tranquilidade a essas pessoas que, além de soropositivas, têm distúrbios psicológicos. Algumas com ansiedade ou depressão. Outras com algo mais sério. A psicóloga do grupo, Maria Urbanovick, prefere definir como "sofrimentos mentais".
Imagine como é, para uma pessoa com algum desses problemas, receber a notícia? Como os integrantes do grupo têm mais de 40 anos, alguns pegaram a fase dos anos 80 em que o preconceito e a desinformação eram grandes e os coquetéis de drogas (que permitem uma vida quase normal) ainda não existiam.
"Muitos entram em crise", diz a psicóloga. "E passam a se desvalorizar." Daí a ideia de juntar essas pessoas e usar a arte para que expressem seus sentimentos.Sandra Vasseur, de 56 anos, teve a doença diagnosticada em 1989. Ela pinta quadros em que há pessoas de todos os sexos e etnias de mãos dadas com a palavra paz escrita em vários idiomas. No seu imaginário, o mundo não tem o preconceito que ela diz ver até hoje. "Muitos somem e poucos ficam", diz a ex-hippie, que vendia peças de couro na Praça da República. Sorridente, não tem receio de se mostrar - ao contrário do homem da tinta amarela. Com a pintura, muitos resolveram os conflitos pessoais - mas poucos curaram os traumas com o mundo. "O HIV tem um peso muito grande para a humanidade", diz.
O ex maître Carlos Sá, de 45 anos, entrou em depressão em 1998. Sem os medicamentos, tornou-se alvo fácil de doenças infecciosas. "Tive ‘tb’, ‘sk’ e candidíase", diz, referindo-se à tuberculose e ao sarcoma de Kaposi. "Em um mês de internação, perdi 30 quilos." Hoje mora sozinho e dá aulas de pintura para portadores de HIV em Diadema. Sua filha, de 24 anos, formou-se em Assistência Social e trabalha com soropositivos. Sá, que é aposentado, dedica-se quase que totalmente à pintura. "Quando não estou aprendendo, estou ensinando."
No fim do ano e em datas especiais, os alunos expõem no museu. "Alguns conseguem vender quadros", diz a psicóloga, Maria. Para Sandra, o mais importante foi encontrar na arte uma forma de aceitar sua condição. "Não fico me sentindo uma pobre coitada, me trato com dignidade. A mala que Deus me deu", diz, usando novamente uma metáfora para se referir à Aids, "eu enfeitei e coloquei rodinhas."
fonte:Abril.com

Opinião:Geraldo Almendra

"O político é o mais esperto dos animais, e é o único dentre eles que se comporta como patife por instinto de preservação de status social e sobrevivência material, substituindo valores morais, dignidade e honra pelas piores canalhices custe o que custar."

O retrato do comportamento sexual do brasileiro

O Ministério da Saúde acaba de concluir a maior pesquisa já realizada sobre comportamento sexual do brasileiro. Entre os meses de setembro e novembro de 2008, pesquisadores percorreram as cinco regiões do país para fazer 8 mil entrevistas com homens e mulheres entre 15 e 64 anos. A análise das informações auxiliará na execução e na avaliação da política para a aids e outras doenças sexualmente transmissíveis. De acordo com o estudo, 77% dessa população (66,7 milhões) teve relações sexuais nos 12 meses que antecederam a pesquisa.

As principais diferenças de comportamento estão entre homens e mulheres. Entre eles, 13,2% tiveram mais de cinco parceiros casuais no ano anterior à pesquisa; entre elas, esse índice é três vezes menor (4,1%). 10% deles tiveram, pelo menos, um parceiro do mesmo sexo na vida, enquanto só 5,2% delas já fizeram sexo com outras mulheres. A vida sexual deles também começa mais cedo – 36,9% deles tiveram relações sexuais antes dos 15 anos; entre elas esse índice cai para menos da metade, 17%. A pesquisa traz ainda recortes por escolaridade e região. Nesses dois casos, não há diferenças estatísticas relevantes.
Fonte:Ministério da Saúde
Comentário:Saiba tudo sobre a pesquisa e suas particularidades no link do Ministério da Saúde:

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Humor,segundo o autor, de Ti-rinhas....


Tem um "camarada" que conheci ainda pouco, que faz um trabalho bem bacana.Humor com "jeitão irônico" e inteligente.Vale muito conferir:
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Roberto Maia

Pesquisa estima que MS teve 10 mil abortos em 2008...Até quando?


Pesquisa realizada pelo Instituto Social de Medicina da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) aponta que Mato Grosso do Sul teve cerca de 10 mil abortos apenas no ano passado.

Com base no levantamento, equipe do Grupo Curumim, entidade civil feminista de Pernambuco, desenvolveu uma pesquisa sobre a saúde reprodutiva da mulher no Estado, com ênfase na realidade do aborto inseguro.

Os dados elaborados pelo pesquisador Mário Monteiro, da UERJ, basearam-se em cálculos feitos com as informações do sistema de informação oficial do Ministério da Saúde.

Para chegar dos 2.450 abortos registrados em MS, até os 10.450 estimados, o pesquisador fez cálculos a partir de dados como a população de mulheres em idade fértil no Estado, os índices de violência sexual, e similares.

Os resultados chamaram a atenção de pesquisadores do grupo Curumim, que junto com a Ong Ipas, do Rio de Janeiro, decidiram aprofundar a pesquisa e levantar uma discussão sobre a saúde pública da mulher em Mato Grosso do Sul. Para coletar os dados, o grupo percorreu hospitais e maternidades do Estado, reuniu informações oficiais do Ministério da Saúde e levantou informações com profissionais que atuam na área.

Hoje, foram divulgadas as informações preliminares da pesquisa, que deverá ser concluída até o final deste mês. O levantamento será lançado em Brasília (DF) nos dias 1º e 2 de julho.“Os dados utilizados nesse tipo de pesquisa sempre se baseiam em estimativas feitas a partir do sistema de informação do Ministério da Saúde, porque se tem pouco conhecimento sobre a situação real das mulheres”, explica a enfermeira e pesquisadora do grupo, Paula Viana, de 46 anos.

Ela conta que dos 250 estupros em MS em 2003, apresentados em 2007 pelo Relatório Nacional de Direitos Humanos do Núcleo de Estudos da Violência da USP (Universidade de São Paulo) em 2007, chamaram a atenção das entidades que atuam nessa área. “Esse número de estupros foi assustador”, diz a pesquisadora.

Essa é uma das questões apontadas como responsável pelo alto índice de abortos induzidos. Entretanto, Paula destaca que não é possível determinar as circunstâncias exatas em que isso ocorre, porque os abortos são realizados de maneira clandestina.

Durante entrevistas com profissionais da saúde no Estado, para elaboração da pesquisa, ficou constatado que a maior parte dos abortos ilegais é realizada de maneira rudimentar, com a introdução de objetos na vagina e a ingestão de chás fortes. “São métodos que colocam em risco a própria saúde das mulheres”, destaca.

De acordo com o levantamento feito pelo Grupo Curumim, o número de abortos ilegais em MS é resultado da ineficiência de políticas públicas de proteção à mulher. “As políticas em defesa à saúde da mulher não estão sendo implementadas”, destaca a pesquisadora.

Segundo a pesquisa da UERJ, os municípios que apresentaram as maiores taxas estimadas de aborto no ano pasado são Sonora, Ponta Porã, Caarapó, Corumbá, Aquidauana, São Gabriel do Oeste, Anastácio, Ladário e Naviraí.

O índice corresponde a mais de 20 abortamentos anuais induzidos, a cada mil mulheres de 15 a 49 anos.

Planejamento - Outro dado utilizado como referência para a pesquisa de saúde pública é a faixa etária de mulheres internadas em consequência de abortamentos. 20% das internações do gênero ocorrem em menores de 20 anos, sendo 2,3% em menores de 15 anos.

Para a pesquisa do Grupo Curumim, o resultado reflete a ausência de políticas de planejamento para o assunto. “O Estado infelizmente ainda não está oferecendo serviço de atendimento familiar”, destaca Paula Viana.De acordo com pesquisa realizada pela UERJ, divulgada em 2007, a taxa de abortos inseguros entre adolescentes de 15 a 19 anos em MS varia de 20 a 40 a cada mil mulheres, índice considerado um dos mais altos do País. Sobre o assunto, a pesquisa do Grupo Curumim destaca que uma mulher vítima de violência sexual necessita de cuidados específicos, como contraceptivo para que não engravide, e remédios que previnam as DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis).

Quando isso não ocorre, elas recorrem aos abortos ilegais que põem em risco a própria vida.
“Queremos que o aborto deixe de ser pensado como área criminal, e seja tratado como um problema de saúde pública”, completa.

Legislação - Na legislação brasileira, o aborto induzido é caraterizado como crime. A prática é permitida apenas quando a gravidez põe em risco a vida da gestante, ou em caso de estupro, situação que ainda gera polêmica entre grupos religiosos e segmentos conservadores da sociedade.

Fonte:Campo Grande News

Artigo: A POLÍCIA CIDADÃ, O CIDADÃO E A CONSTITUIÇÃO CIDADÃ.

Quinta-feira, 18 de Junho de 2009

(*Archimedes Marques )

“Uma sociedade é livre na medida em que propicia o choque de opiniões e o confronto de idéias. Desses choques e confrontos nasce a Justiça e a Verdade, garantindo o progresso e a auto-reforma dessa sociedade”. (Stuart Mill)

Dentro de um Pais em que se vive uma Constituição Cidadã e que a sociedade clama por uma verdadeira aplicação dos direitos do Cidadão aparece a figura da Polícia Cidadã para cumprir o seu mister institucional ultrapassando e transpondo verdadeiras barreiras para alcançar o seu objetivo.
A Constituição Federal de 1988 recebeu essa nomenclatura carinhosa de “Constituição Cidadã” pelo fato dela primar pelos direitos fundamentais e sociais, alicerçados na cidadania e na dignidade da pessoa humana e visando possibilitar condições sociais, culturais, econômicas e políticas aptas a assegurar a efetividade dos direitos humanos.
O Cidadão, no Brasil, nada mais é do que o indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um Estado, com todas as suas prerrogativas inerentes implícitas na Constituição Cidadã, destarte, da inviolabilidade do seu direito à vida, à liberdade, à igualdade, à propriedade e à segurança.
O Cidadão é também, por excelência, um Policial. Pode e deve ele prender em flagrante delito quem quer que esteja cometendo um crime ou que o tenha acabado de fazê-lo, enquanto que, por sua vez, o Policial também é um Cidadão. Tais fatos, por si, já comprovam a estreita ligação que deve haver entre os dois.
A Polícia Cidadã é a transformação por qual passou a Polícia de outrora por exigência da Constituição Cidadã. Essa Polícia estabelece um sincronismo entre o seu labor direcionado verdadeiramente a serviço da comunidade, ou seja, uma Polícia em defesa do Cidadão e não ao combate do Cidadão.
A sociedade exige e espera muito da sua Policia. Neste item há de se registrar o que disse o Cidadão, Advogado AUREMÁCIO CARVALHO, num dos seus artigos: (...) “Do policial se exige um perfil difícil de ser atingido: ser flexível; ser capaz e disposto a contribuir para a inovação; e ser criativo; ser capaz de lidar com incertezas; estar interessado e ser capaz de aprender ao longo da vida; ter adquirido sensibilidade social e aptidões para a comunicação; ser capaz de trabalhar em equipe; assumir responsabilidades; tornar-se empreendedor; prepara-se para o mundo do trabalho internacionalizado por meio de conhecimento de diferentes culturas; (...) um super-herói.”
Apesar de no seu cotidiano a Polícia trabalhar mantendo a ordem pública, protegendo a sociedade, aconselhando, dirimindo conflitos, evitando o crime, investigando, fazendo a paz ou regulando as relações sociais, é tida, em contra-senso, como ineficiente...
Apesar de no seu cotidiano a Polícia trabalhar combatendo a violência, a arbitrariedade e a corrupção, é tida, em contra-senso, como violenta, arbitrária e corrupta...
Apesar de no seu cotidiano a Polícia trabalhar combatendo os crimes de todas as espécies, é tida, em contra-senso, como criminosa...
Assim, a sociedade tem a Polícia como sendo ineficiente, violenta, arbitrária, corrupta e praticante de todo tipo de crime, equiparando-a então, ao próprio delinqüente a quem se combate.
É bem verdade que as ações desastradas, irracionais, desonestas, inconseqüentes e violentas praticadas pela Polícia trazem conseqüências negativas e depreciativas para todas as suas classes, mas, contudo, é preciso que haja conscientização da sociedade se observando que tais atos fazem parte da exceção, vez que, de regra, todas as Instituições Policiais da atualidade são compostas, na sua maioria, por profissionais honestos dotados de boa capacidade técnica, cultural e educativa que sempre agem com a razão e sensibilidade em cumprimento das Leis existentes.
É bem verdade também que a questão da violência policial de outrora que ultrapassou todos os limites dos direitos do Cidadão quando da Ditadura Militar que assolou o País por mais de duas décadas, trouxe conseqüências marcantes que ficaram grudadas feito uma sanguessuga na Polícia Cidadã, contudo, há de se separar tais períodos e tais Polícias que são totalmente distintos.
É preciso, pois, que a sociedade entenda que aquele tempo é um tempo que passou e não voltará jamais, pois o Estado Democrático de Direito é bem defendido pelos Poderes constituídos e por todos aqueles cidadãos que não querem retroceder a uma época atroz.
É preciso, pois, que a sociedade se conscientize de vez que a Polícia Ditatorial que desprezava os direitos do Cidadão e os conduziam para atos de barbárie e até desaparecimento ou morte de opositores do Estado não é a mesma Polícia de hoje.
É preciso, pois, que a sociedade se conscientize que após a promulgação da Constituição Cidadã a Polícia caminhou para o seu objetivo, reacendeu das cinzas e se transmutou em Polícia Cidadã, como assim todos exigiam e desejavam.
É preciso, pois, que a sociedade veja a Polícia Cidadã como sua guardiã, como sua protetora, como sua amiga, como sua irmã, como sua parceira no combate ao crime.
É preciso, pois, que o Cidadão entenda que, detendo o Estado o monopólio da força, pode a Polícia usar da força. Força essa, como sendo aquela energia empregada para garantir a ordem pública, impedir um malefício maior ou uma violência mais profunda.
É preciso, pois, que o cidadão confie e acredite nas Ouvidorias e Corregedorias das Polícias e na Justiça - como Órgãos corretivos, repressivos e punitivos - para processamento e julgamento correto dos eventuais ilícitos praticados pela Polícia.
A Constituição Cidadã estabelece as regras, a Polícia Cidadã cumpre as regras, o Cidadão desacredita desse cumprimento das regras e assim se caminha momentaneamente e inocentemente para o caos institucional.
A Segurança Pública foi esquecida e sucateada por longos anos. A Polícia foi relegada ao segundo plano. As políticas de Segurança sempre foram repetitivas e ineficazes. Sempre foram políticas paliativas ou evasivas. Nunca houve um efetivo e verdadeiro “Plano de Segurança”.
Neste sentido há de se observar o que asseverou o colega Oficial da Policia Militar do Estado de São Paulo, Doutor e Mestre em Educação, RENILSON DE SOUZA LUIZ, num dos seus artigos: “As instituições políticas tradicionais estão progressivamente incapacitadas de fornecer segurança a seus cidadãos, levando à polarização social e a um ambiente de incerteza que não favorece a articulação de uma ação coletiva, fazendo esvair o espaço de igualdade dos cidadãos em torno das instituições públicas. “
Agora que a violência e a criminalidade tomaram proporções imensuráveis englobando o País do Oiapoque ao Chuí, abre-se uma frente de perspectivas de melhoras. A preocupação da União, dos Estados e dos Municípios é constante. A própria sociedade já se mostra também interessada em por fim ao drama. Já existem muitos movimentos contra a violência.
É com bons olhos que a Polícia Cidadã vê os movimentos em prol da Segurança Publica crescerem por todo o Brasil. Instituições diversas já somam esforços com a Polícia. É a mobilização da sociedade civil em busca de soluções adequadas para combater o problema. O preceito constitucional de que a Segurança Pública é direito e responsabilidade de todos, finalmente já ganha terreno. Os Conselhos de Segurança dos Estados, das cidades, dos bairros, dos povoados crescem e se unem à Polícia Cidadã. Organizações não governamentais surgem e ajudam a Polícia a evitar ou desvendar crimes. Os sistemas de “disk denúncia” das Polícias já recebem um excelente número diário de telefonemas. A Igreja Católica na sua Campanha da Fraternidade lançou uma temática pertinente que tem como lema “A paz é fruto da Justiça” e que objetiva a promoção da igualdade, a ampliação do espaço da cidadania para todos com programas de reforma institucional que vem colhendo bons frutos.
Buscando complementar as necessidades desta questão é de bom alvitre alinhavar o pensamento da colega MARISA DREYS, Inspetora da Polícia Rodoviária Federal do Rio de Janeiro, Mestranda em Antropologia, quando expressou num dos seus artigos: “É preciso ter em mente que a sociedade em que vivem os movimentos sociais é a mesma em que vivem os policiais. Não há “partes”: a paz e a vida com dignidade é o desejo de todos. Somos vizinhos, amigos, parentes, pais e mães no choro pela dor da perda dos entes queridos, vítimas da violência. Somos todos - negros, idosos, crianças, policiais, gays, lésbicas e outros grupos vulneráveis - seres humanos.”
No âmbito Federal o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI) é exemplo inequívoco desse avanço que soma conjuntos de esforços com a participação da sociedade organizada e contribuindo com os movimentos sociais.
Em destaque, o Ministério da Justiça organizou a 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública (1ª CONSEG), que é um marco histórico na política nacional e que contará com a participação, além das forças instituídas, com o próprio Cidadão para a efetivação da Segurança Publica como direito fundamental para todos. O Fórum objetiva definir princípios e diretrizes que servirão de orientação para novos projetos e planos de ações específicas e efetivas na área de combate à violência.
É preciso também que os Poderes Públicos assumam o seu preposto de controlador, galgando a Policia Cidadã para uma posição de destaque, para uma posição mais alta, mais forte, mais digna e verdadeiramente acreditada pela população. Estruturem a Polícia com equipamentos corretos, modernos e eficazes, dotando materialmente os seus sistemas e adequando a Polícia aos novos tempos, principalmente no que concerne aos seus setores de Inteligência.
Já na área educativa vislumbra boas novas. A Secretaria Nacional de Segurança Publica muito vem contribuindo para a valorização educacional do Policial, reciclando-o ou estimulando-o para o estudo de novas técnicas ou novos cursos na sua área de atuação. O plano Nacional de Educação em Direitos Humanos e a Matriz Curricular Nacional são outros instrumentos valiosos em prol de uma melhor formação dos componentes da Segurança Pública.
Ao mesmo tempo, necessário se faz, além da estrutura correta para o bom desempenho da Polícia, que se voltem atenções para a própria estrutura pessoal do Policial, isto é, para a dignidade do integrante da Segurança Pública lhe dando maior tranqüilidade para trabalhar despreocupado, lhe fornecendo uma moradia digna, uma melhor assistência à saúde da sua família, à educação dos seus filhos, e enfim, pagando-lhe um bom salário, pois a valorização do homem significa uma melhor prestação de serviço à comunidade.
Assim também entende a senadora da República por Mato Grosso, SERYS SLHESSARENKO quando discorreu num dos seus textos: “Sem uma política que valorize o profissional de segurança não temos segurança, não há como garantir empenho de um trabalhador desmotivado, trabalhando em péssimas condições, com carências de toda sorte e principalmente, recebendo baixos salários.”
A questão salarial das Policias no Brasil é problema crucial para os governantes dado ao fato das desigualdades existentes entre as classes, entre as Instituições e entre os Estados.
Neste item, é necessário que se criem mecanismos hábeis e haja vontade política em busca de soluções adequadas para o bem geral, vez que, a Segurança Pública é composta por um conjunto de Policias, cada qual com as suas funções definidas na Constituição Cidadã, mas que, todas elas se completam e se complementam para formar a força contra o crime.
Espera-se que esses instrumentais sirvam para legitimar a participação do Cidadão no seu contexto acolhendo-o com parceiro da Polícia Cidadã e traga efetivamente novas perspectivas de ação para a diminuição da violência e criminalidade no nosso imenso País.
Remediando essas problemáticas, deve caminhar para dias melhores, a Polícia Cidadã e o Cidadão respectivamente, gozando todos, verdadeiramente as prerrogativas dos seus direitos e deveres estabelecidos na Constituição Cidadã."
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* Delegado de Policia no Estado de Sergipe. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Pública pela Universidade Federal de Sergipe).
archimedes-marques@bol.com.br

Agrotóxicos à base de cihexatina serão banidos do Brasil

Agrotóxicos à base da substância ativa cihexatina serão retirados do mercado brasileiro até novembro de 2011.
É o que prevê resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada na sexta-feira passada (12). A norma da Agência determina, ainda, a proibição imediata da importação e o registro de novos agrotóxicos à base dessa substância.“Com essa medida o Brasil segue uma tendência mundial, a cihexatina já foi banida dos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Japão, China, Áustria, Belize, Kuwait, Laos, Suécia e Tailândia”, explica Luiz Cláudio Meirelles, gerente geral de Toxicologia da Anvisa.
Produtos à base de cihexatina também tiveram o registro cancelado na Austrália, Filipinas, Líbia, Nova Zelândia e União Européia.A cihexatina é utilizada na fabricação de sete agrotóxicos, registrados principalmente para a citricultura.
Antes da reavaliação, o agrotóxico podia ser aplicado nas culturas de maçã, morango, pêssego, café e berinjela.Estudos em laboratório com ratos, coelhos e camundongos mostram graves riscos à saúde. Os principais efeitos da cihexatina são malformações fetais, em especial a hidrocefalia. As experiências provaram ainda risco de aborto, efeitos sobre o sistema reprodutivo, danos à pele, pulmões, visão, fígado e rins, entre outros.
As doses em que apareceram esses efeitos nos animais sugerem que a cihexatina não é segura para os trabalhadores rurais, consumidores das culturas tratadas e população em geral.
Durante esses dois anos que ainda será permitida no Brasil, a cihexatina só poderá ser utilizada para a cultura de citros, no estado de São Paulo, para o controle da resistência do ácaro da leprose. Nesse período, o Limite Máximo de Resíduos permitido para substância foi reduzido de 0,5 mg/kg para 0,01 mg/kg. Isso significa que cada quilo de alimento só poderá conter 0,01mg de resíduo da substância.O intervalo de segurança para aplicação da substância também aumentou de 30 para 90 dias, ou seja, deverá ser garantido o prazo de no mínimo 90 dias entre a última aplicação do agrotóxico e a colheita dos citros tratados.
O uso da cihexatina para as culturas de morango, pêssego, café, maçã e berinjela está proibido imediatamente.

fonte:MS notícias

Faça a diferença!

"Ninguém comete erro maior do que não fazer nada porque só podia fazer pouco."
Pobreza
Entre 55 e 90 milhões de pessoas passarão à condição de pobreza extrema ainda neste ano de 2009, devido à recessão mundial resultante da crise financeira internacional.Mais de 1 Bilhão sofrerá de fome crônica no mundo todo.Segundo pesquisas, 53,9 milhões de brasileiros são pobres; isso significa que quatro em cada dez brasileiros vivem em miséria absoluta. Entre as 130 Nações que medem a distribuição de renda, o Brasil é o penúltimo colocado; só ganha de Serra Leoa.equivale a 31,7% da população. 21,9 milhões dessa população são muito pobres, ou 12,9% dos brasileiros.
Violência
Segundo a UNESCO, de 60 países analisados, em apenas 06 o número de homicídios é superior ao número de mortes por acidentes de trânsito.Dentre esses está o Brasil e mais três países da América Latina. Em 49 desses países, o número de suicídios é superior ao número de homicídios; dentre as exceções está o Brasil e mais sete países da América Latina. A América Latina é a região onde mais ocorrem homicídios no planeta: 30 mortes para cada grupo de 100.000 pessoas ao ano, o triplo da média mundial.Da população mundial, o Brasil responde por 11% de todos os homicídios do planeta. É o 2º país que mais mata utilizando armas de fogo, 3º em homicídios contra jovens e 4º colocado em homicídios no geral. O Brasil é o 3º mais violento da América Latina, perdendo somente para a Colômbia e Venezuela.
Aborto
Estima-se que são feitos 42 milhões de abortos a cada ano em todo o Planeta, e, desses, 20 milhões são ilegais ou executados clandestinamente. Segundo a OMS, abortos inseguros causam por volta de 65.000 a 70.000 mortes maternas a cada ano(1), 99% das quais ocorrendo nos países em desenvolvimento(2).No Brasil a cada minuto, quase dois abortos clandestinos são realizados . O número é uma estimativa baseada nas internações pós-aborto pelo SUS e aponta que, desde 1999, cerca de 952 mil mulheres interromperam a gravidez por ano no país.
Desmatamento
Dados divulgados indicam que a Floresta Amazônica perdeu 754,3 quilômetros quadrados de florestas entre novembro de 2008 e janeiro de 2009. A área equivale a metade do município de São Paulo.O país perdeu um campo de futebol a cada dez minutos na Amazônia, nos últimos 20 anos.O Brasil é campeão mundial de desmatamento. Em segundo lugar está a Indonésia: 18,7 km2 por ano e, em terceiro, segue o Sudão, com 5,9 km2. As principais causas pelo desmatamento na Amazônia são a retirada de madeira, o cultivo de soja e gado.
*
Marcio Demari
Planeta Voluntários

Quando me amei de verdade....

Quando me amei de verdade
pude compreender
que em qualquer circunstância,
eu estava no lugar certo,na hora certa.
Então pude relaxar.
Quando me amei de verdade
pude perceber que o sofrimento
emocional é um sinal de que estou indo
contra a minha verdade.
Quando me amei de verdade
parei de desejar que a minha vida
fosse diferente e comecei a ver
que tudo o que acontece contribui
para o meu crescimento.
Quando me amei de verdade
comecei a perceber como
é ofensivo tentar forçar
alguma coisa ou alguém
que ainda não está preparado.
- inclusive eu mesma.
Quando me amei de verdade
comecei a me livrar de tudo
que não fosse saudável.
Isso quer dizer: pessoas, tarefas,
crenças e - qualquer coisa que
me pusesse pra baixo.
Minha razão chamou isso de egoísmo.
Mas hoje eu sei que é amor-próprio.
Quando me amei de verdade
deixei de temer meu tempo livre
e desisti de fazer planos.
Hoje faço o que acho certo
e no meu próprio ritmo.
Como isso é bom!
Quando me amei de verdade
desisti de querer ter sempre razão,
e com isso errei muito menos vezes.
Quando me amei de verdade
desisti de ficar revivendo o passado
e de me preocupar com o futuro.
Isso me mantém no presente,
que é onde a vida acontece.
Quando me amei de verdade
percebi que a minha mente
pode me atormentar e me decepcionar.
Mas quando eu a coloco
a serviço do meu coração,
ela se torna uma grande e valiosa aliada.
**********************************************************************
Comentário:Este belo texto é de autoria de Kim McMillen,não de Charles Chaplin como é mostrado em alguns sites.
Gabriela

Merval Pereira

"Não se trata mais de cobrar coerência do presidente Lula, um trabalho inútil diante do fato de que ele próprio já assumiu a forma de uma metamorfose ambulante para justificar as constantes mudanças de opinião e atitude. Pelo menos foi devido a essa mutação genética que tivemos, no lugar do incendiário, um presidente conservador que teve o bom senso de manter as linhas gerais da política econômica herdada do antecessor, o que nos fez, pela primeira vez em muitos anos, ter a mesma política por mais de 15 anos seguidos.Não deveria ser surpreendente vê-lo sair em defesa de seu principal aliado, o senador José Sarney, lá de longe, no Cazaquistão. Se é capaz de defender o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, transformando os protestos no Irã em mera disputa de torcidas de futebol, como não defenderia Sarney, muito mais próximo dele e sustentáculo de seu governo? Não foi a primeira vez, nem será a última, que o presidente Lula tenta desculpar publicamente um aliado que se vê envolvido em denúncias.Já utilizara antes sua popularidade para proteger os envolvidos no mensalão, e partiu dele a defesa, forjada pela visão de criminalista do então ministro Márcio Thomaz Bastos, de que o caso não passava de caixa dois eleitoral, coisa que acontecia regularmente no Brasil desde o início dos tempos. Fez o mesmo com os “aloprados”.Aos olhos de Lula, Sarney não é “uma pessoa comum”, e deveria ter um tratamento diferenciado. Como se no Brasil tivéssemos castas, coisa que oficialmente, pelo menos, não temos.Mas Lula assimilou rapidamente os códigos de uma parte da sociedade que insiste em não se modernizar, que está “se lixando” para a opinião pública, para onde ele transferiu, à custa de programas assistencialistas e muita lábia, seu poder político, que anteriormente provinha dos grandes centros urbanos e dessa mesma opinião pública que hoje ele despreza.Lula recolhe a popularidade e os votos que lhe dão o poder principalmente nas regiões onde seus aliados políticos mais fortes, como José Sarney, Renan Calheiros, Jader Barbalho, dão as cartas, numa troca de favores que o obriga a beijar a mão de Barbalho em um palanque, ou a passar a mão na cabeça de Severino Cavalcanti, ou a sair em defesa de Sarney, assim como já disse que daria “um cheque em branco” para Roberto Jefferson.Essa permanente disputa entre a ética e a atividade política não é uma exclusividade brasileira, nem do atual governo. Mas este é, sem dúvida, um governo que não teme o confronto com os valores da sociedade brasileira, os quais procura sempre desqualificar como sendo reflexos do conservadorismo, do elitismo, do reacionarismo, com uma capacidade formidável de banalizar a questão ética.Já são notórias suas alegações de que as transgressões acontecem há 500 anos, ou a alegada necessidade de assegurar a governabilidade no nosso “presidencialismo de coalizão”.O presidente Lula repetiu agora, quando deu declarações totalmente irresponsáveis sobre a crise do Irã, que, quando era oposição, sempre procurava encontrar culpados pelas suas derrotas, criando factoides políticos inconsequentes.É uma nova versão para a bravata, que ele já admitiu ser seu método quando na oposição. Numa deturpação certamente inconsciente da teoria de Max Weber, que fez a clássica distinção entre a ética da consciência e a da responsabilidade do homem público, esta última justificada pelas consequências de seus atos e justificando decisões políticas que parecem inadequadas ao senso comum, o presidente Lula atribui apenas aos oposicionistas a possibilidade de atuar dentro da ética dos princípios.No pragmatismo do governo, não haveria lugar para “principismos”, um jargão dos partidos políticos de esquerda para neutralizar eventuais tendências moralizadoras.Lula fora pressionado, quase chantageado politicamente pelo PMDB, por meio dos presidentes das duas Casas, senador José Sarney e deputado Michel Temer, para sair em defesa do Congresso no início dessa crise.A partir daí, o presidente começou a dar declarações minimizando o escândalo, que começou com a denúncia de distribuição de passagens aéreas e no momento chegou a decretos secretos para nomeações e promoções de apaniguados e parentes.Estamos diante de um confronto entre o que Lula entende por “hipocrisia” e o entendimento da opinião pública.Para nosso presidente, hipocrisia é a crítica generalizada contra o Congresso, e, para a opinião pública, é defender o comportamento dos parlamentares envolvidos em falcatruas, ou dizer que o senador José Sarney precisa receber um tratamento especial por não ser “uma pessoa comum”.Para quem já disse que Sarney era mais ladrão do que Maluf, na campanha eleitoral de 1989, o presidente Lula está à vontade para defender qualquer coisa.Não é a toa que o Conselho de Ética Pública está praticamente desativado.Essa falta de princípios também se reflete na nossa política externa.O apoio do Brasil a governos notórios por seus abusos aos direitos humanos foi criticado pela ONG internacional Human Rights Watch, em Genebra.O Brasil se absteve sobre a resolução que condenava a Coreia do Norte por usar de tortura e campos de trabalho forçado para presos políticos.Também se absteve de votar contra a República Democrática do Congo, por violência sexual como arma de guerra e recrutamento de crianças.Tudo na expectativa pragmática de receber apoio para um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.Seria importante Lula levar em consideração Amartya Sen, economista indiano, prêmio Nobel, que diz que o divórcio entre política e ética empobrece a ambos."

Onde você guarda seu preconceito?

Foi feita uma pesquisa, encomendada pelo MEC, em várias escolas brasileiras, sobre preconceito.
Os dados deste estudo inédito foi realizado em 501 escolas com 18.599 estudantes, pais e mães, professores e funcionários da rede pública de todos os Estados do País. A principal conclusão foi de que 99,3% dos entrevistados têm algum tipo de preconceito e que mais de 80% gostariam de manter algum nível de distanciamento social de portadores de necessidades especiais, homossexuais, pobres e negros. Do total, 96,5% têm preconceito em relação a pessoas com deficiência e 94,2% na questão racial.
"Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito."
*
Gabriela

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Museu da loucura - Barbacena/MG

Documentário:Quem são elas?

Documentário Completo


Ficha técnica: Direção e Roteiro Debora Diniz Direção de Produção Fabiana Paranhos Edição e Direção de Arte Ramon Navarro Finalização Marcos Gruah e Ramon Abreu Assistente de Edição Lucas Franzoni Imagens Debora Diniz, Ramon Navarro e Sergio Roinzenblit Legendagem Felipe Triaca Equipe de Produção Angélica Costa, Ana América Gonçalves Silva, Cristiano Guedes, Flávia Squinca, Herenilton Gonçalves, Kátia Soares Braga, Layanna Mello, Mayara Araújo, Paula Foltran e Sandra Costa Tradução Debora Diniz, Julie Ciancio, Marcelo Medeiros e Valentina Fraiz-Grijalba Com legendas em Português, Inglês e Espanhol

Sinopse: Em julho de 2004, a Justiça brasileira autorizou que mulheres grávidas de fetos sem cérebro interrompessem a gestação. Durante 4 meses, dezenas de mulheres foram amparadas por essa decisão e optaram pelo aborto. O filme conta a história de cinco dessas mulheres durante dois anos. Dulcinéia, Érica, Lília, Camila e Michelle são mulheres muito diferentes unidas pelo acaso de uma maternidade interrompida. Protagonistas de suas próprias vidas, elas são as narradoras de suas escolhas em um filme que impressiona pela força e resignação diante do luto precoce

Até quando?

Não tem jeito.Enquanto não encararmos que o abortamento e a falta de atendimento sério da atenção à saúde da mulher em todos os Estados do país,em especial nos locais mais distantes e pobres, é um problema sério de Saúde Pública neste país,as notícias absurdas continuarão a chegar.Isto sim, é “pecado”.
Gabriela
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Um feto foi encontrado na parada final dos ônibus no bairro Mocambinho, zona norte de Teresina, na tarde de hoje (17). A polícia foi chamada pelos motoristas, que teriam visto uma mulher realizando o aborto dentro do banheiro.
Segundo informações repassadas ao Cidadeverde.com pelo tenente Gerson Santana, do 9º Batalhão de Polícia Militar, ela teria saído de mototáxi para a maternidade do Buenos Aires. O feto ainda encontra-se no local e uma viatura foi encaminhada para o hospital onde encontra-se a mulher. O Instituto Médico Legal foi chamado, mas ainda não chegou ao local.


O tenente afirmou que, mesmo em um possível estado de saúde delicado, Francilaine Lima Queiroz, 25 anos, pode ser presa por infanticídio. O aborto no Brasil é considerado crime.

O feto foi encontrado por volta de 16h, preso no vaso sanitário. "Ela tentou dar descarga, mas o feto não passou a cabeça ficou presa", disse o tenente. Muitos curiosos estão no local.

Por volta de 17h30 chegaram os peritos ao local. Eles estudam a melhor forma de retirar o feto para levar o corpo ao IML.

Na maternidade, o médico Gilvan de Jesus Lima Malta disse que a jovem passa bem e está fora de perigo. Ele pediu que os peritos levem o feto para a maternidade para avaliar se houve aborto (feto abaixo de meio quilo) ou parto prematuro (acima de meio quilo). A jovem afirmou que estava grávida desde janeiro.


Fonte:cidadeverde.com

Herceptin:Onde está você?

Diretamente dos EUA - ASCO 2009(American Society of clinical Oncology)
A notícia é muito boa para a medicina e abre esperanças aos pacientes com tumores gástricos -diga-se de passagem,muito agressivo.
O anticorpo monoclonal, trastuzumabe - com o nome comercial, Herceptin - já eficaz no tratamento do câncer de mama,mostrou-se junto com quimioterapia padrão, capaz de aumentar a sobrevida dos pacientes com este tipo de câncer.
Sinceramente não sei se é para ficar contente.É muito complicado e difícil o tratamento pelo SUS,no caso do câncer de mama, usando o Herceptin. A falsa esperança só se amplia enquanto o Governo Federal não tomar medidas sérias na liberação de remédios realmente eficazes no combate ao Câncer.
A saúde pública precisa cuidar da saúde pública!
Quero lembrar:
No capítulo da seguridade social, seção dedicada à saúde, estabelece,que:
Art. 196 – a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
A saúde, nos termos do art. 6º da mesma Constituição, é um direito social:
Art. 6º – São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
Saúde para todos nós
Gabriela

A justiça virou o melhor hospital

"Se você não aguenta mais ouvir falar em gripe suína e no câncer da ministra Dilma, clicou no lugar certo. Hoje não vou comentar nenhum dos dois importantes assuntos que dominaram o noticiário de saúde nos últimos dias. Vou falar sobre um terceiro tema – extremamente relevante – que pouco apareceu na imprensa: a discussão no Supremo Tribunal Federal sobre a judicialização da saúde.
A palavra é um pedregulho, mas não desista de ler esse texto. Ele tem tudo a ver com a defesa da sua saúde – da nossa saúde. Quando uma pessoa adoece e precisa de medicamentos modernos não oferecidos pelo SUS, ela entra na Justiça contra a Secretaria Estadual de Saúde. Apoia-se no artigo da Constituição segundo o qual saúde é direito de todos e dever do Estado. Os juízes não têm conhecimento técnico sobre a utilidade desses remédios. Não conseguem avaliar se uma droga cara vai de fato salvar o paciente. Na maioria dos casos, dão ganho de causa ao doente. É por isso que muitos pacientes dizem que o judiciário virou o melhor hospital do Brasil. Nos últimos anos, milhares de ações desse tipo transformaram os juízes em “autorizadores” de tratamentos médicos. Esse fenômeno cria enormes distorções. O tratamento de um único paciente pode custar milhares de reais. O orçamento da secretaria de saúde é finito. Quando o juiz obriga o governo a gastar um dinheirão com um único paciente, o gestor deixa de cumprir outros programas para atender à ordem da Justiça. Na prática, a tentativa de salvar um paciente de câncer terminal pode comprometer a distribuição de remédios baratos contra a hipertensão que poderiam salvar centenas de outras pessoas. Qual interesse deve ser respeitado: o da coletividade ou o do indivíduo? Não há resposta fácil.

O Supremo Tribunal Federal realizou audiências públicas sobre o tema. Ouviu representantes do Ministério da Saúde, das secretarias estaduais, médicos e associações de pacientes. Outros três dias de discussão estão programados para esta semana. Segundo o STF, os dados ficarão arquivados e poderão ser usados pelos ministros durante a elaboração de votos em processos que cheguem à Suprema Corte. As associações que representam os pacientes estão em pânico. Acham que o resultado dessas audiências será a edição de uma súmula vinculante. Ou seja: o STF pode chegar a um entendimento sobre o assunto que adquiriria força de lei. Se concluir que a justiça deve negar os pedidos dos pacientes, todos os outros tribunais e juízes teriam de seguir a mesma conduta. Eu, você e qualquer cidadão que precisar de um remédio não oferecido pelo SUS terá de se conformar com a falta de assistência? Há inúmeros exemplos de drogas eficazes que salvam vidas, estão aprovadas há muito tempo no Brasil, mas não são oferecidas gratuitamente. Para ficar num exemplo da semana: a ministra Dilma Rousseff será tratada com quimioterapia convencional e mais uma droga moderna chamada MabThera (rituximabe). Cada dose custa cerca de R$ 10 mil. A chance de cura de quem usa essa droga aumenta 20%, em casos de linfoma como o dela. Na maioria dos estados, porém, o paciente do SUS só consegue o remédio se entrar na Justiça. E agora? Corre o risco de não poder contar com esse recurso? “A população brasileira não pode ser responsabilizada pelas falhas dos gestores do SUS. O poder judiciário é imprescindível para garantir o direito à saúde nos muitos casos de omissão governamental”, afirma o Fórum das ONG/Aids do Estado de São Paulo numa carta aberta enviada ao STF. “Medicamentos podem demorar anos para fazer parte das portarias e protocolos clínicos do SUS”, afirma Carlos Varaldo, diretor do Grupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite. “Quem pode pagar dispõe de tratamentos efetivos. Os pacientes do SUS passam a ser considerados cidadãos de segunda categoria”, diz Varaldo.
É possível respeitar o direito individual dos pacientes sem quebrar os cofres da saúde? Fiz essa pergunta ao professor Marcos Bosi Ferraz, diretor do Centro Paulista de Economia da Saúde da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ferraz costuma dizer que nosso sistema de saúde vive um grande desafio: satisfazer tentações de 2009 (o acesso às drogas mais modernas) com recursos de 1980 e problemas de saúde de 1960.
Nos últimos anos, o Brasil tem investido em saúde cerca de 8% do seu PIB (somados todos os investimentos e gastos do sistema público e do sistema privado). Isso é insuficiente para garantir o acesso de toda a população a todos os recursos médicos. “É preciso assumir o ônus político de dizer publicamente que não dá para fazer tudo para todos”, diz Ferraz. “Infelizmente, a árvore do dinheiro não existe”. O Brasil precisa definir prioridades: quais as doenças mais graves, mais frequentes, que provocam mais sofrimento ou que podem ser evitadas com prevenção. Em seguida, deve buscar evidências sólidas de que o investimento em diagnóstico e terapia realmente compensa. Ou seja: o dinheiro investido realmente salvará vidas. “Num ambiente de escassez de dinheiro como temos hoje, não adianta investir em ações de saúde incompletas, como diagnosticar a doença e não oferecer tratamento”, afirma Ferraz. É maravilhoso viver num país que tem uma Constituição que garante a todos – sem distinção – o direito à saúde.
Na prática, sabemos que isso não acontece. Em outros países, a assistência é menos abrangente. Alguns exemplos:
* No Canadá, as províncias oferecem apenas um pacote básico de serviços a toda a população;
* Nos Estados Unidos, o serviço público é restrito aos muito pobres, a parte dos idosos e aos veteranos de guerra;
* No Chile, o sistema público é opcional. Só quem o utiliza tem de contribuir para o fundo nacional de saúde.
Mais cedo ou mais tarde, o Brasil terá de discutir a essência de seu sistema de saúde. “Quando uma demanda chega ao judiciário, é a constatação mais clara de que já falhamos no processo de decisão”, diz Ferraz. “A decisão de fornecer ou não um remédio deveria ser médica e estar orientada por prioridades claras e transparentes”, diz Ferraz. Não sei qual é a forma mais justa de resolver o impasse atual – que é resultado de distorções crônicas. Desconfio que os gestores de saúde e os ministros do STF também não sabem."


Por:Cristiane Segatto


Comentário importante de quem sente na pele...

Que bom que existem instituições como o INCA, a Abrale e outras, para levar informação - e esperança - para pacientes de linfoma/leucemia e outros tipos de câncer, por que se fôssemos esperar algo do governo e do sistema público de saúde já teríamos perdido muitos queridos.
Dizem que o tratamento do SUS é excelente e completo, mas não tem capacidade de atender nem a 1/3 dos doentes. Alguns de seus hospitais se tornaram especialistas, já outros desconhecem até mesmo o que é um linfoma. E mais, faltam recursos modernos: a lista de remédios não é atualizada há mais de 10 anos. Ou seja, os principais tratamentos e que garantem uma melhor qualidade de vida e até a pausa nas quimios, como rituximabe, não estão nas listas do SUS.
Enquanto o povo aceitar o que o SUS tem a oferecer, ele vai continuar homicida, levando a vida para pouquíssimos.

Um abraço,
JLineu

A música do momento é...




Cidadania:A Polícia Militar de Santa Catarina deixa um grande recado humano


PM entrega alimentos para idosos em asilo

Lar depende de donativos

Os 43 idosos do Asilo Irmão Joaquim, no Centro de Florianópolis, tiveram ontem uma manhã atípica, embalada com música ao vivo.Os 43 cadetes recém-formados pela Academia da Polícia Militar do Estado realizaram um trote solidário e levaram à casa, além de música, meia tonelada de alimentos e algumas horas de atenção.
Sentada em um sofá, Florentina Teixeira, 82 anos, conversava animadamente com três cadetes.
– Que idade vocês acham que eu tenho? – questionava a senhora.
Florentina chegou ao asilo há um ano e disse que foi para lá feliz. Para ela, a iniciativa da corporação foi ótima.
– Estou gostando muito. Já dancei muito nessa minha vida! – contou a idosa, natural de Laguna, Sul do Estado.
Para os cadetes, a iniciativa também agradou. O recém-formado Guilherme Silvy, 27 anos, disse que “todo mundo deveria prestar” um serviço comunitário.
Capitão quer que gesto seja exemplo.
Esta é a primeira vez que uma turma recém-formada da Polícia Militar realiza um trote solidário. O capitão Wallace Carpes frisou que o objetivo não foi só doar alimentos. Foi dar um pouco de atenção.
– Esperamos que a nossa iniciativa seja seguida principalmente pelos alunos de instituições superiores. Espero que a gente sirva de exemplo – destacou.
O Asilo Irmão Joaquim foi escolhido pela tenente-coronel Tércia Ferreira da Cruz. Ela entendeu que o lar “apresentava mais necessidade”. A casa de repouso foi fundada em 1902. A instituição é filantrópica e sobrevive de doações.
fonte>Diário Catarinense
Comentário:Não escrevi este texto,não conheço o autor também,a tempos que o li e sempre guardo nos meus favoritos.Uma singela homenagem aos mais novos heróis da PMSC por tão belo ato.Que o exemplo seja seguido por muitos e que o sucesso ultrapasse fronteiras.
Gabriela
Mas o que é a Solidariedade?
O que é ser solidário?
Ser Solidário, é acima de tudo, respeitar, incondicionalmente tudo o que nos rodeia...
Ser Solidário, é sentir a necessidade ínfima de partilhar...
Ser Solidário, é perceber que as diferenças só existem porque é mais fácil criar distâncias do que gerir dificuldades...Ser Solidário, é sentir que é possível mudar, o que está errado...Para isso basta acreditar...
Ser Solidário, é querer ir mais além, é ser mais alto interiormente, é ser maior de coração...
Ser Solidário, é perceber que a alegria de dar é indiscutivelmente superior à de receber...
Ser Solidário, é estender a mão, sem olhar à cor, ao sexo, ao estatuto social (ou à falta dele) ....
Parece utópico tudo isto?...
Acredito, que a interiorização de um sentimento desta índole, torna-nos efetivamente “pessoas melhores “...
É Solidariedade só quando é Natal,por exemplo? Ou quando a Natureza “avisa” que ainda manda nisto tudo??
Não!!!Natal é quando um homem quiser!!...
Ser solidários é quando percebermos que é possível fazer alguma coisa, dizer NÃO, ao egoísmo em que todos vivemos, ao nosso fácil acomodamento, face à miséria; à solidão; à injustiça social e a tantos outros...
É mais fácil pensar que não é conosco se algo de profundamente errado e injusto se passa ao nosso lado: - Sabia que há pessoas passando fome? - Sabia que há pessoas morrendo de solidão? Se não sabia, fique sabendo que tudo isto é real e que se passa bem mais perto de você do que pensa…
CONSEGUE, AINDA ASSIM, SENTIR-SE UMA PESSOA FELIZ???
Vivemos em um mundo de quimeras adiadas, frustradas e cansadas... Num mundo de mácula, atolado de “mentes vazias” perdidas no seu “ego”, na sua majestosa moradia, nos seus carros poderosos.Completamente mergulhados numa vida egocêntrica, que nos condena irreversivelmente à solidão.
Acredita que podemos mudar isto?
Eu acredito, porque afinal a DISTÂNCIA É A DE UM PASSO.
*
EU TAMBÉM ACREDITO!!!!
Gabriela