sábado, 1 de agosto de 2009

Causas de erros terapêuticos em idosos

Descuido no momento da aplicação ou a administração duplicada do medicamento; erro da medicação escolhida e a dose incorreta são as principais razões para o aumento de mortes nesse segmento da população.

A expectativa de vida do brasileiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), subiu para 72,7 anos em 2007. Em 1997, o estudo apontava uma expectativa de 69,3 anos. Em 2006, era de 72,3 anos. O que muita gente não sabe, contudo, é que os idosos possuem demandas sociais, econômicas e sanitárias específicas para obtenção de condições adequadas de vida, além do uso mais frequente de medicamentos, questão que tem causado preocupação mundial quanto ao seu manuseio e consumo.

A intoxicação por medicamentos em idosos tem ocorrido com mais frequência nos últimos tempos, em todos os países. Segundo resultados de estudos científicos, os erros nos tratamentos, assim como as reações adversas às drogas (RAD), são razões comuns de efeitos não desejáveis ou resultados fatais entre as pessoas mais idosas. O entendimento dos motivos destas fatalidades pode ajudar no desenvolvimento de estratégias para evitar o aumento destes casos, sendo mais comum, sobretudo, nas idosas, como afirma o estudo conduzido por Skarupski et al. (2004).

Dados da FDA - Desde 1982, a Food and Drug Administration (FDA) recebeu aproximadamente 20.000 relatos de pacientes denunciando os erros de medicação. Entretanto, acredita-se que o número real seja muito maior. “Já os estudos do Institute of Medicine (IOM) “Err is Human: Building a Safer Health System”, de 1999, afirma que entre 44.000 e 98.000 mortes por ano ocorrem devido a erros médicos em hospitais e mais de 7.000 mortes ocorrem a cada ano devido a erros de medicação. Em resposta a esta pesquisa, todas os setores do Sistema de Saúde dos Estados Unidos sinalizam que estratégias para reduzir essa taxa de erros devem ser realizadas rapidamente”, comenta o professor de Cosmetologia, diretor do IPUPO, consultor em desenvolvimento cosmético e coordenador da pós-graduação e MBA em cosmetologia em parceria com a Unicastelo, Maurício Pupo.

Estudo clínico 1: Causas de erros terapêuticos em idosos: avaliação do National Poison Center Data - Publicado recentemente no renomado periódico Journal of American Geriatric Society, um estudo científico foi realizado com o objetivo de avaliar as razões de erros terapêuticos não-intencionais entre idosos, os tipos de medicações mais frequentes envolvidas e os resultados clínicos sobre esses eventos adversos relacionados às drogas. Os casos englobavam adultos com idade igual ou superior a 65 anos com uma exposição potencialmente tóxica devido a erros terapêuticos não-intencionais.

Resultados: 140.786 idosos relataram erros terapêuticos, dos quais 49.320 casos foram acompanhados por um resultado clínico conhecido | Um efeito maior ou o óbito ocorreu em 596 casos (1,2% dos casos com resultado clínico conhecido) | As razões mais comuns de erros terapêuticos foram: O descuido no momento da administração ou a administração duplicada do medicamento | Erro da medicação ingerida | Dose incorreta. As razões associadas à maior taxa de efeitos maiores ou óbitos foram: Interação entre os fármacos (substâncias químicas utilizadas como medicamentos) | Profissional da saúde | Erros iatrogênicos (dano induzido pelo médico, seja em cirurgias ou com remédios) \ Mais de um produto contendo o mesmo ingrediente.

Algumas classes medicamentosas como os analgésicos, os anticoagulantes, os anticonvulsivantes, os fármacos utilizados no tratamento da asma, os psicofármacos e alguns agentes cardiovasculares foram associados a maiores fatores de risco.

“Os dados do centro de envenenamento (National Poison Center Data) podem ser utilizados para avaliar os erros terapêuticos em idosos e identificar as razões associadas aos relatos mais frequentes de falhas, bem como as razões e medicações envolvidas que resultam em problemas clínicos sérios”, diz Pupo.

Estudo clínico 2: Reações adversas às drogas e erros terapêuticos em idosos: uma análise do fator de risco de dados do Centro de Envenenamento - O objetivo de um estudo conduzido por Cobaugh et al. (2006) foi avaliar a gravidade dos riscos promovidos por medicações em idosos. Os fatores de risco foram determinados para cada razão de exposição através do cálculo da soma dos efeitos maiores e óbitos para cada categoria e subcategoria de substâncias dividida pelo número total de exposições para a respectiva categoria e subcategoria.

Resultados:Os fatores de risco foram calculados para 12.737 EAD e 51.846 erros terapêuticos - As taxas totais de efeitos maiores e óbitos foram de 7,5% e 1,6% nos grupos RAD e erros terapêuticos, respectivamente | Os antineoplásicos, a aminofilina ou a teofilina, os glicosídeos cardiotônicos, a heparina, a morfina e a varfarina foram implicadas em mais de 50 casos e apresentaram fatores de risco >/= a 2,0 para ambos os grupos de exposição, ou seja, o grupo RAD e o grupo erro terapêutico.

O armazenamento de remédios deve ser algo muito especial. É preciso, então, alguns cuidados para manter os medicamentos da sua farmácia em condições que garantam a sua eficácia. Por isso, a pessoa que deseja guardar seus remédios com segurança e encontrar praticidade no momento de consumi-lo, foi lançado no mercado o Pote Cápsula – D-Safety. O usuário pode separar o medicamento e o período que será utilizado a cada dia da semana.

“Uma dica importante, é manter a sua caixa de remédios ao abrigo da luz, longe da umidade e de fontes de calor, ou seja, não é recomendado guardar remédios no banheiro, já que é um ambiente que sofre choque térmico constantemente. A cozinha também não é o melhor lugar para o armazenamento. Prefira os armários do quarto ou qualquer outro que apresente condições ambientes adequadas”, ensina o professor de cosmetologia.

Prof. Maurício Gaspari Pupo - Coordenador da Pós-Graduação com MBA em Cosmetologia das Faculdades Unicastelo de São Paulo, Unigranrio do Rio de Janeiro e Metrocamp de Campinas. Diretor Técnico da Consulfarma Assessoria Farmacêutica, Editor da Revista de Cosmetologia “In Cosmeto” e Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da ADA TINA Cosméticos. [site: www.consulfarma.com]

fonte:Portal fator brasil

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Selo/Prêmio


Acabei de receber um recado do blog MomentoBrasil.com,sobre o Selo/Prêmio - Vale a pena ficar de olho neste blog.
Gostaria imensamente de agradecer.É uma honra.O mundinho Cravo e Canela está em festa.
Seguindo as regras,quero deixar aqui minhas indicações de espaços importantes.Estes blogs tem como donos, cidadãos plenos, que falam da eterna busca da cidadania plena.

http://www.celprpaul.blogspot.com/ - Coronel Paulo Ricardo Paúl
http://hisbrasil.blogspot.com/ - Histórias do Brasil
http://oblogdovictor.blogspot.com/ - O blog do Victor
http://hacontroversiacom.blogspot.com/ - Há controvérsias.com
http://brasillivreedemocrata.blogspot.com/ - Brasil - Livre e Democracia


Regras:
1- Exibir o selo em local de destaque; 2-Postar o link do blog que o indicou; 3- Indicar no mínimo 05 blogs de sua preferência; 4-Publicar as regras; 4-Conferir o cumprimento das regras pelos indicados.

Ser feliz ou ter razão?

Para reflexão...

Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita.
Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais... E ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

Moral da história:

Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência: "Quero ser feliz ou ter razão?"
Outro pensamento parecido, diz o seguinte: "Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam".

Câncer de pele - É NECESSÁRIO PROTEÇÃO!

A Iarc (Agência Internacional para Pesquisa do Câncer),da OMS (Organização Mundial da Saúde) voltado para pesquisas da área oncológica, elevou o nível de alerta do bronzeamento artificial. Para a entidade, as cabines usadas no processo deixaram de ser "prováveis cancerígenas" para representar uma causa concreta de tumor de pele a mesma relação entre o cigarro e o câncer, por exemplo.A conclusão surgiu depois que um grupo de 20 especialistas concluiu que o risco de câncer de pele aumenta em cerca de 75% quando as pessoas começam a usar câmaras de bronzeamento antes dos 30 anos. Os raios UVA emitidos pelas câmaras estimulam a produção de melanina (que dá a coloração mais escura da pele). É justamente essa radiação que está relacionada a um maior risco de melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele.
Vale lembrar:FILTRO SOLAR NA PELE SEMPRE!!!!!!
SAÚDE PARA TODOS NÓS
Gabriela

Gripe suína em Petrópolis

Informações sobre gripe suína – 31/07/09 – 18h

Estamos acompanhando as informações da Prefeitura:


A Coordenação de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde informou que foram registrados, até às 18 horas desta sexta-feira, 20 casos suspeitos de contaminação pelo vírus H1N1, a gripe suína, em Petrópolis. O número envolve os pacientes atendidos em hospitais da rede municipal e em unidades particulares de todo município.

Entre os casos suspeitos, foram registrados três óbitos: dois meninos, um de sete anos, falecido no Hospital Alcides Carneiro, em 22 de julho, e outro de 11 anos, que morreu no último dia 29, também no HAC, e um homem de 55 anos, na parte da manhã desta sexta-feira, que já chegou em estado grave ao SMH. Segundo informações do hospital, ele começou a receber o tratamento com o Tamiflu, remédio específico para o combate ao vírus influenza, mas não resistiu. O paciente trabalhava com vendas e vinha de uma série de viagens. Outros cinco pacientes já receberam alta, por apresentarem melhora do quadro clínico e já terem passado do período de transmissibilidade, referente a uma semana. Os demais estão internados, sendo que três encontram em estado mais grave e estão em UTI e nove estão em isolamento. Dos pacientes internados, sete estão em hospitais da rede pública (entre quartos e UTI).

Todos os casos suspeitos já passaram pelo procedimento de exame para identificação do vírus. No entanto nenhum resultado foi liberado pela Fiocruz. POR ISSO, NENHUM CASO FOI CONFIRMADO EM PETRÓPOLIS.

A secretaria informou que o quartel do Corpo de Bombeiros de Petrópolis já recebeu os remédios enviados pela Secretaria Estadual de Saúde para agilizar a distribuição na cidade e está aguardando orientações do major superior, que vem do Rio de Janeiro, para a liberação às unidades de saúde.

A Secretaria de Saúde pede aos pais e pessoas que apresentem sintoma de febre, tosse e cansaço que procurem, primeiramente, um médico da família, do convênio de saúde ou um Posto de Atendimento da Saúde da Família, antes de se encaminhar para os hospitais, local em que os atendimentos serão feitos somente casos considerados graves. A coordenação de epidemiologia também orienta a população sobre a importância da higiene com as mãos para evitar o contágio.

Todos os casos suspeitos já passaram pelo procedimento de exame para identificação do vírus. No entanto nenhum resultado foi liberado pela Fiocruz. POR ISSO, NENHUM CASO FOI CONFIRMADO EM PETRÓPOLIS.

fonte:
Roberto Costa -
http://robertocostaconversa.blogspot.com/2009/07/informacoes-sobre-gripe-suina-310709.html

Imagem do dia

Fome

Cenas que mostram a fome é sempre muito chocante,mas,precisamos ser lembrados sempre,que há milhões de pessoas pelo mundo,que comem o que consideramos "restos".
O filme que coloco para assistir,mostra algumas questões além da fome:

1-Benevolência;
2-A falta de consciência de governos populistas;
3-Falta de economia de mercado;
4-Falta de oportunidade de emprego;
5-Falta de educação;
6-Falta de saúde;
7-Falta de planejamento familiar;
8-Descasos.....

Veja o filme todo e reflita sobre.O caso filmado é na Ásia,mas poderia ser seu vizinho....

Link:http://www.cultureunplugged.com/play/1081/Chicken-a-la-Carte


Um grande abraço carinhoso
Gabriela

E-mail recebido:Nota de Repúdio.

Nota de Repúdio.


Nós, mulheres representantes de diversos movimentos sociais, repudiamos a Editora Solcat Ltda pela publicação do guia “Rio for Partiers” e a decisão do Juiz José Luis Castro Rodriguez, da 21ª Vara Federal, que negou o pedido da Embratur encaminhado pela Advocacia Geral da União para que esse guia fosse retirado de circulação. O guia estimula a prostituição classificando as mulheres cariocas em diferentes tipos e instruindo o leitor sobre como garantir relações sexuais com elas. Dentre os tipos classificados encontram-se mulheres que são consideradas “máquinas de sexo” e o guia explica como identifica-las.


O referido guia reduz as mulheres à mercadoria, um produto a ser comprado e usado por turistas em sua visita ao Rio de Janeiro. Na venda de sexo, o comprador, homem, se encontra numa posição de poder, na medida em que a mulher é considerada apenas um objeto, para a satisfação exclusiva do seu comprador. Nesta posição de submissão, essas mulheres são expostas a diversos atos de violência.

Sabemos que muitos países têm a prostituição como estratégia de desenvolvimento pelo alto lucro gerado. Repudiamos a existência do turismo sexual e consideramos vergonhosos paises que estimulam este “turismo” onde se naturaliza a compra e venda de mulheres em prol do lucro de multinacionais, companhias aéreas, de turismo e até mesmo os governos.

Reconhecemos a postura da Embratur como correta e repudiamos a atitude machista do Juiz José Luis Castro Rodriguez em negar a retirada de circulação do guia sexual que representa a mercantilização, exploração das mulheres e incentivo à submissão das relações humanas ao dinheiro. Nós mulheres organizadas lutamos diariamente contra a mercantilização de nossos corpos e nossas vidas. Reafirmamos: somos mulheres e não mercadoria!

Sindicato dos Servidores das Justiças Federais - Sisejufe RJ

Marcha Mundial das Mulheres

Juventude do PT-RJ

Comissão Defesa Direitos da Mulher da ALERJ

Articulação de Mulheres Brasileiras

Movimento de Mulheres de Cabo Frio

CEDIM

Secretaria de Mulheres do PT-RJ

Secretaria de Mulheres do PCdoB

União Brasileira de Mulheres

União Estadual dos Estudantes

DCE PUC-Rio

SASERJ

Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos

Casa da Mulher Trabalhadora - CAMTRA

União Nacional dos Estudantes

Secretaria da Mulher Trabalhadora CUT-RJ
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Comentário:Gabriela de Sá Gonçalves

Desafios da aids na fronteira do Brasil com a Guiana Francesa

Os governos brasileiro e francês vão ampliar parceria no atendimento a HIV/Aids na fronteira do Brasil com a Guiana Francesa. A divisa com o Amapá é um dos atuais desafios da resposta à aids. De um lado, o Norte do Brasil apresenta número crescente de notificações de casos da doença. Do outro, o território francês no continente americano registra epidemia generalizada, com 100 casos para cada 100 mil habitantes.

Para traçar estratégias de resposta à epidemia nos municípios fronteiriços, representantes e autoridades sanitárias dos dois países estarão reunidos até amanhã, em Brasília, definindo um plano de ações adaptadas à região. A intenção é aproximar os serviços de saúde das populações vulneráveis à infecção – garimpeiros, trabalhadores na floresta, profissionais do sexo, entre outras.

As medidas também contemplam estratégias de curto, médio e longo prazo e visam a facilitar o desenvolvimento de estratégias de prevenção, oferta de diagnóstico e de assistência. Entre as sugestões de prevenção a serem discutidas está a elaboração de material informativo bilíngüe (português-francês).

A capacitação de profissionais de saúde franceses em técnicas de atendimento e tratamento às pessoas que vivem com HIV/Aids na Guiana Francesa deve ser um ponto alto do debate. Pioneiros na cooperação bilateral há mais de 20 anos, Brasil e França já realizam estágio de profissionais de saúde e desenvolvimento de pesquisa.

Mais informações à imprensa
Departamento de DST e Aids
Assessoria de Imprensa
Telefones: (61) 3306 7051/ 7033 / 7010/ 7016/ 9221 2546
E-mail: imprensa@aids.gov.br

JOSÉ SARAMAGO ESCREVE:

"Vejo nas sondagens que a violência contra as mulheres é o assunto número catorze nas preocupações dos espanhóis, apesar de que todos os meses se contem pelos dedos, e desgraçadamente faltam dedos, as mulheres assassinadas por aqueles que crêem ser seus donos. Vejo também que a sociedade, na publicidade institucional e em distintas iniciativas cívicas, assume, é certo que só pouco a pouco, que esta violência é um problema dos homens e que os homens têm de resolver. De Sevilha e da Estremadura espanhola chegaram-nos, há tempos, notícias de um bom exemplo: manifestações de homens contra a violência. Até agora eram somente as mulheres quem saía à praça pública a protestar contra os contínuos maus tratos sofridos às mãos dos maridos e companheiros (companheiros, triste ironia esta), e que, a par de em muitíssimos casos tomarem aspectos de fria e deliberada tortura, não recuam perante o assassínio, o estrangulamento, a punhalada, a degolação, o ácido, o fogo. A violência desde sempre exercida sobre a mulher encontrou no cárcere em que se transformou o lugar de coabitação (neguemo-nos a chamar-lhe lar) o espaço por excelência para a humilhação diária, para o espancamento habitual, para a crueldade psicológica como instrumento de domínio. É o problema das mulheres, diz-se, e isso não é verdade. O problema é dos homens, do egoísmo dos homens, do doentio sentimento possessivo dos homens, da poltronaria dos homens, essa miserável cobardia que os autoriza a usar a força contra um ser fisicamente mais débil e a quem foi reduzida sistematicamente a capacidade de resistência psíquica. Há poucos dias, em Huelva, cumprindo as regras habituais dos mais velhos, vários adolescentes de treze e catorze anos violaram uma rapariga da mesma idade e com uma deficiência psíquica, talvez por pensarem que tinham direito ao crime e à violência. Direito a usar o que consideravam seu. Este novo acto de violência de género, mais os que se produziram neste fim-de-semana, em Madrid uma menina assassinada, em Toledo uma mulher de 33 anos morta diante da sua filha de seis, deveriam ter feito sair os homens à rua. Talvez 100 mil homens, só homens, nada mais que homens, manifestando-se nas ruas, enquanto as mulheres, nos passeios, lhes lançariam flores, este poderia ser o sinal de que a sociedade necessita para combater, desde o seu próprio interior e sem demora, esta vergonha insuportável. E para que a violência de género, com resultado de morte ou não, passe a ser uma das primeiras dores e preocupações dos cidadãos. É um sonho, é um dever. Pode não ser uma utopia."


AVV - Amigos Voltando a Viver

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Mulheres sertanejas na luta contra a violência

ONG feirense desenvolve projeto para divulgar Lei Maria da Penha

O Movimento de Organização Comunitária (MOC) realiza nos dias 01 e 02 de agosto, no Centro de Formação Comunitária em Feira de Santana, a I Jornada Formativa do projeto Mulheres Sertanejas na luta pela prevenção e enfrentamento à violência contra a mulher.

Políticas Públicas para o Território - Com a formação de agentes multiplicadores da Lei Maria da Penha, o MOC, através do projeto Mulheres sertanejas na luta pela prevenção e enfrentamento a violência contra a mulher, objetiva ainda discutir políticas públicas de segurança para os Territórios do Sisal e Bacia do Jacuípe. Entre as discussões está a implementação de uma Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) no Território do Sisal, no entanto, desde 2008 existe uma indefinição quanto ao município sede da DEAM, entre as possibilidades, Serrinha e Conceição do Coité.

No total, serão realizadas seis jornadas com o objetivo de contribuir para a formação e qualificação de lideranças das organizações de mulheres no semiárido baiano para a prevenção e o enfrentamento da violência contra a mulher e uma efetiva intervenção no controle social das políticas públicas que garantem seus direitos. Participam das jornadas lideranças femininas, educadores (as) e comunicadores (as) sociais que atuarão como agentes multiplicadores da Lei Maria da Penha em 13 municípios.

O projeto contempla ainda a criação de uma campanha radiofônica e a produção de um boletim informativo para publicizar os resultados.

fonte:Jornal Bonfinense

Desnutrição



PORTAL
VENCENDO A DESNUTRIÇÃO
http://www.desnutricao.org.br/home.htm

Interpretação da anorexia como parte da identidade amplia possibilidades de tratamento

A insustentável leveza


Pesquisa FAPESP


Elas passam horas em frente a confeitarias e se orgulham em mostrar para si mesmas e para os outros que resistem ao desejo de comer e até mesmo à fome. Quando emagrecem a ponto de perder a capacidade de se mover, vão à revelia para o pronto-socorro, mas não abdicam do direito de não comer. Se aceitam meia pera por insistência da equipe do hospital, podem depois passar horas pulando no quarto para queimar as calorias indesejadas e mostrar que elas é que mandam.

Não é fácil tratar quem tem anorexia, distúrbio alimentar caracterizado pela obsessão em perder peso e pela aversão ao alimento. O ganho de peso obtido depois de semanas de internação se esvai rapidamente. Um psiquiatra e uma psicóloga da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) encontraram uma das razões que explicam por que as pessoas com esse problema resistem tanto à possibilidade de serem cuidadas: a anorexia pode fazer parte da identidade dessas pessoas, na maioria adolescentes e mulheres adultas jovens. No Brasil, cerca de 1,1 milhão de mulheres e 120 mil homens com mais de 15 anos pesam bem menos do que o mínimo recomendado para a idade e altura e jejuam para emagrecer ainda mais.

“Alimentar-se, que poderia ser a solução para a perda excessiva de peso, pode soar para essas pessoas como uma ameaça à própria identidade”, diz Sérgio Blay, professor da Unifesp. Blay e Cybele Espíndola verificaram que quem teve anorexia reconhece que deixar de comer é prejudicial e conduz à solidão e ao isolamento social, mas também oferece controle sobre o corpo, poder, beleza e um sentimento de ser diferente, até mesmo superior às outras pessoas. Com base nesses achados, eles criaram uma proposta de tratamento, em fase de amadurecimento, que considera a anorexia como um dos pilares da identidade e, a partir daí, procura ampliar os interesses dos pacientes para além da alimentação e fazer com que esse problema seja assumido por quem o tem. Normalmente os portadores de anorexia se recusam a admitir que emagreceram demais e pensam muito apenas em como fugir da fome. “Diferentemente de outros transtornos psíquicos, esse é um universo singular, em que a doença possui um caráter simbólico marcante”, comenta Cybele.........(...)

Leia a íntegra do texto no link:
http://revistapesquisa.fapesp.br/?art=3865&bd=1&pg=1&lg==

A piadinha do momento...

Um grande empresário marca audiência com o presidente Lula, em
Brasília. Enquanto aguarda encontra um ministro que o recebe com
muitos abraços. Quando é recebido, sente falta da carteira, resolve
levar o fato ao presidente:
- Não sei como lhe dizer, presidente, mas minha carteira sumiu! Tenho
certeza de que estava com ela ao entrar na sala de espera. Tive
cuidado de guardá-la bem, após apresentar o RG. Não quero fazer
insinuação, mas a única pessoa com quem estive foi com seu Ministro.

O presidente se retira da sala. Pouco tempo depois, retorna com a
carteira na mão.

Reconhecendo sua carteira, o empresário comenta:
- Espero não ter causado problema entre o Senhor e seu Ministro.
Ao que Lula responde:

- Não se preocupe! Ele nem percebeu!

Deborah Duprat

Deborah Duprat muda posições da PGR em 22 dias


Procuradora-geral da República em exercício, Debora Duprat, na sessão plenária de encerramento do semestre forense - U.Dettmar/SCO/STF

A passagem de Deborah Duprat pela chefia da Procuradoria-Geral da República foi meteórica e intensa. Em 22 dias como procuradora-geral, ela desengavetou ação sobre aborto de anencéfalos e ajuizou outros processos polêmicos no Supremo Tribunal Federal sobre a Marcha da Maconha, grilagem na Amazônia e união civil entre homossexuais. A depender da vontade dela, o Supremo será palco de debates históricos nos próximos meses sobre questões enraizadas – e nem sempre discutidas – pela sociedade brasileira. Não bastasse isso tudo, Deborah Duprat, de quebra, entrou para a história: foi a primeira mulher a comandar a PGR.

Mas todo esse desempenho, por vezes apressado, tem um preço. Ela assumiu a PGR em 29 de junho e, três dias depois, sacou da manga uma inflamável Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental para que o STF reconheça a união estável de pessoas do mesmo sexo, inclusive com pedido de liminar. A ADPF 178 foi proposta como um passo à frente de uma outra ação mais antiga, cujo parecer da AGU delimitava o alcance da medida ao Rio de Janeiro.

A ADPF de Deborah Duprat, no entanto, foi um tropeço. Seis dias depois da ADPF, a procuradora-geral interina tomou um puxão de orelha do presidente do Supremo, ministro Gilmar Mendes, que pediu que a ação fosse mais específica. No despacho, Gilmar Mendes disse que não estavam claros quais seriam os atos do poder público contrários aos preceitos fundamentais citados na ADPF. Resultado: no dia da posse do novo procurador-geral, Roberto Gurgel, ela teve de ver a ação ser reautuada pelo STF. Gilmar Mendes transformou o processo em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4.277).

Contra todos
Nesses 22 dias na PGR, a atuação mais ousada de Deborah Duprat talvez tenha sido no parecer favorável ao aborto de anencéfalos. Além da discussão extremamente complicada, uma vez que mistura saúde pública com crença religiosa, a questão é delicada dentro da PGR. Isso porque o principal defensor da proibição do aborto é Claudio Fonteles, ex-procurador-geral da República e primeiro nomeado a partir da eleição da categoria.

Fonteles foi o antecessor e principal apoiador de Antonio Fernando de Souza, procurador-geral que, há três meses, recebeu a missão de fazer o parecer da PGR sobre o aborto. Antonio Fernando, por sua vez, foi determinante na apertada eleição de Roberto Gurgel, que assumiu na quarta-feira (22/7) – daí o lastro da influência de Fonteles nos corredores da PGR até hoje.

Contrariando a posição do respeitado Fonteles, um notório defensor da doutrina católica, Deborah Duprat se adiantou e apresentou o parecer da PGR. Para ela, quem deve decidir sobre o aborto de feto sem cérebro é a mãe e não o Estado, nem a igreja. Ela aproveitou a brecha como procuradora-geral interina e esse entendimento agora é, oficialmente, a posição da PGR. “A antecipação terapêutica do parto na anencefalia constitui exercício de direito fundamental da gestante. A escolha sobre o que fazer, nesta difícil situação, tem de competir à gestante, e não ao Estado. A este, cabe apenas garantir os meios materiais necessários para que a vontade livre da mulher possa ser cumprida, num ou noutro sentido”, diz o parecer.

A procuradora também foi contra o governo. Deborah Duprat questionou a Medida Provisória 458/09, sobre a regularização fundiária da Amazônia. Assim como havia sustentado a oposição durante as votações no Congresso, Deborah Duprat disse que artigos da lei convertida favorecem os grileiros. “O Supremo deve declarar que o aproveitamento racional e adequado, aludido no preceito em questão, envolve também o dever de não provocar qualquer tipo de desmatamento irregular na área regularizada, bem como o de também recuperar as lesões ambientais causadas pelo ocupante ou por seus antecessores antes da regularização fundiária”. Para isso, a PGR entrou com uma ADI.

Maconha e transexuais
A defesa dos gays e do aborto foram apenas alguns dos tantos atos polêmicos de Deborah Duprat. No último dia à frente da PGR, por exemplo, entrou com uma ADPF e ADI para que o STF dê a palavra final sobre a licitude das manifestações favoráveis à legalização das drogas, em especial a Marcha da Maconha. O evento teve de ser cancelado em diversos estados, em razão de decisões judiciais que classificaram a marcha como apologia às drogas.

Para ela, defender a legalização da maconha é um exercício da liberdade de expressão. “O fato de uma ideia ser considerada errada ou mesmo perniciosa pelas autoridades públicas de plantão não é fundamento bastante para justificar que a sua veiculação seja proibida. A liberdade de expressão não protege apenas as ideias aceitas pela maioria, mas também — e sobretudo — aquelas tidas como absurdas e até perigosas. Trata-se, em suma, de um instituto contramajoritário, da minoria”, sustentou.

No mesmo dia que Deborah Duprat apoiou a Marcha da Maconha, ela também apresentou a ADI 4.275. Dessa vez, em defesa dos transexuais. “Impor a uma pessoa a manutenção de um nome em descompasso com a sua identidade é, a um só tempo, atentatório à sua dignidade e comprometedor de sua interlocução com terceiros, nos espaços públicos e privados”, afirmou. Por isso, ela quer que o Supremo garanta o direito de transexuais trocarem de nome mesmo sem operação.

Ações a granel
Deborah Duprat se movimentou para que o STF dê o entendimento definitivo sobre os benefícios aos contribuintes inadimplentes. Foi contra também restrições aos militares para o acesso à Justiça e criticou, ainda, a resolução do Conselho Nacional do Ministério Público para regulamentar os pedidos de grampos telefônicos. Em nome da liberdade artística, entrou com ação contra a regulamentação da profissão de música.

A procuradora-geral interina pediu ainda a inconstitucionalidade de lei paulista que cria regras para o uso de cão-guia. A lei obriga que o proprietário ou instrutor do cão seja filiado à Federação Internacional de Cães-guia, “em evidente ofensa aos direitos de livre associação”, segundo ela. Outra ADPF foi apresentada para que o conceito de pessoa com deficiência do ordenamento jurídico brasileiro seja o mesmo de convenções internacionais, cuja interpretação é mais genérica. Na ação, a PGR afirma que a lei brasileira é restritiva e denega benefícios de prestação continuada a um número significativo de pessoas que têm deficiência e vivem em condições de absoluta penúria.

Ainda é cedo para medir, de fato, o alcance dos 22 dias de Deborah Duprat. Mas a primeira procuradora-geral mulher já ganhou um prêmio pela atuação. O atual procurador-geral Roberto Gurgel, eleito pela maioria da categoria, nomeou Deborah Duprat vice-procuradora-geral. O cargo é promissor. Pode ter sido só coincidência, mas Gurgel e Antonio Fernando, antes de terem sido eleitos para chefiar a PGR, ocuparam o cargo de vice.

FONTE:Felipe Coutinho - Consultor jurídico

Vertigem nos idosos





Segundo estudos inéditos realizados pela Sociedade Brasileira de Otologia (SOB), cerca de 70% dos idosos que participaram das pesquisas apresentam tontura rotatória (vertigem), sendo que 51,5% referiram ter tido queda recorrente (duas ou mais vezes).

Para os 323 idosos que participaram dos estudos, 50% das quedas que sofreram, foram recorrentes de tontura. A metade dos tropeços, escorregões e quedas ocorreram no período da manhã e na própria residência do idoso.

O objetivo do estudo é aumentar o conhecimento do público em geral sobre os problemas relacionados às quedas na terceira idade, incentivar a procura de atendimento otorrinolaringológico pelos idosos que apresentam tontura e/ou histórico de quedas e encaminhar os pacientes que têm distúrbios de equilíbrio à investigação diagnóstica e tratamento. Além de fornecer informações sobre prevenção de quedas, levantar dados epidemiológicos para avaliar ocorrência de quedas no passado, risco de quedas no futuro, entre outros dados sócio-demográficos e clínicos.

fonte:SOB

São Francisco de Assis disse:

'Comece fazendo o que é necessário,
depois o que é possível,
e de repente
você estará fazendo o impossível'

Pensamentos de Arnaldo Jabor

"Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os
honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo
a porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão.

O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção
estelar. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada,veste-se bem e é fã
do Caetano. Isso são só referênciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério,
pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.

Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade
que se revela quando menos se espera. Você ama aquela petulante. Você
escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela
deixou a seco. Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e
ela tem alergia a sol, você abomina o Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no
ódio vocês combinam. Então?

Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é
mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com
você. Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro
trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos,
está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para
príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.

Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca
gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?

Não pergunte pra mim você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais.
Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa
comédia romântica também tem seu valor. É bonita. Seu cabelo nasceu para
ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todasas curvas no
lugar.

Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música,
tem loucura por computador e seu fettucine ao resto é imbatível. Você tem
bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse,
criatura, por que está sem um amor?

Ah, o amor, essa raposa.

Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação
matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.

Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao
SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.

Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e
bons pais de família, ta assim, ó! Mas ninguém consegue ser do jeito que o
amor da sua vida é! Pense nisso"


George Bernard Shaw

"De todos os homens que conheço o mais sensato é o meu alfaiate.
Cada vez que vou a ele, toma novamente as minhas medidas.
Quanto aos outros, tomam a medida apenas uma vez e pensam que seu
julgamento
é sempre do meu tamanho"


A CASA DOS MIL ESPELHOS


Tempos atrás em um distante e pequeno vilarejo, havia um lugar conhecido como a casa dos 1000 espelhos.
Um pequeno e feliz cãozinho soube deste lugar e decidiu visitar.

Lá chegando, saltitou feliz escada acima até a entrada da casa.

Olhou através da porta de entrada com suas orelhinhas bem levantadas
e a cauda balançando tão rapidamente quanto podia.
Para sua grande surpresa, deparou-se com outros 1000 pequenos e
felizes cãezinhos, todos com suas caudas balançando tão rapidamente quanto a dele. Abriu um enorme sorriso, e foi correspondido com 1000 enormes sorrisos. Quando saiu da casa, pensou:
- Que lugar maravilhoso!
Voltarei sempre, um montão de vezes.

Neste mesmo vilarejo, um outro pequeno cãozinho, que não era tão feliz quanto o primeiro, decidiu visitar a casa.
Escalou lentamente as escadas e olhou através da porta.
Quando viu 1000 olhares hostis de cães que lhe
olhavam fixamente, rosnou e mostrou os dentes e ficou horrorizado ao ver 1000 cães rosnando e mostrando os dentes para ele.
Quando saiu, ele pensou:
- Que lugar horrível, nunca mais volto aqui.
Todos os rostos no mundo são espelhos.

Que tipo de reflexos você vê nos rostos das pessoas que você encontra?

E-mail recebido:Receita da vida


INGREDIENTES

Família (é aqui que tudo começa)
Amigos (nunca deixe faltar)
Raiva (se existir que seja pouca)
Desespero (pra quê)
Paciência (a maior possível)
Lágrimas (enxugue todas)
Sorrisos (os mais variados)
Paz (em grande quantidade)
Perdão (á vontade)
Desafetos (se possível nenhum)
Esperança (não perca jamais)
(quanto maior melhor)
Amor (pode abusar)
Carinho (essencial)

*
MODO DE PREPARAR
Reúna a sua família e seus amigos....
Esqueça os momentos de raiva e desespero passados.
Se precisar use toda sua paciência....
Enxugue as lágrimas e as substitua por sorrisos..
Junte a paz e o perdão e ofereça os seus desafetos.
Deixe a esperança crescer no seu coração....
Nem sempre os ingredientes da vida são gostoso, por tanto saiba misturar
todos os temperos que ela oferece,
e faça dela um prato de raro sabor)....

A gripe suína num boteco do Leblon

– Pô, cara, foi um sufoco sair de casa hoje! Pelo gosto da Detinha, eu não punha os pés aqui hoje.

– Por causa do teu porre ontem? Tu ontem pegou legal e olhe que eu saí antes de você anunciar que ia imitar o Michael Jackson e cair por cima da mesa logo no primeiro passo. É só o que se comenta aqui, essa tua imitação do Michael Jackson.

– Declaro amnésia alcoólica, não quero ouvir nada. E não tem nada a ver com porre nenhum, isso deixou de ser problema lá em casa. Taí, sou obrigado a reconhecer que nisso o computador me ajudou muito. A Detinha agora faz um e-mail circular todas as segundas-feiras, com uma foto minha de porre, tirada com o celular aqui mesmo, relembrando os melhores momentos do porre e pedindo desculpas em nome da cabeça do casal. É assim mesmo que ela assina, a cabeça do casal, a Detinha sempre foi meio folgada, esse pessoal criado em Copacabana é todo meio folgado. Ela já está até colecionando os e-mails e as fotos, diz que vai publicar um livro e fazer um blog. Agora eu posso tomar todas no fim de semana e abato na força que estou dando para a carreira de escritora dela, ela não pode se queixar. Não, nada de porre, tudo perfeito. O problema é a gripe suína.

– Tem alguém de gripe suína na tua casa?

– Todo mundo. Quer dizer, ninguém, mas toda hora alguém aparece com um sintoma, está ficando difícil de segurar, ainda mais com a Lucinha respondendo “deixa a vida me levar” sempre que a gente pede a ela pra maneirar. Não é por ser minha filha que eu vou negar a realidade dos fatos e a verdade dos fatos é que a Lucinha… Tu conhece a Lucinha.

– Conheço. Por sinal, todo mundo gosta dela, inclusive eu. Todo mundo acha a Lucinha uma garota sensacional. Além de muito bonita, uma cuca do melhor nível, astral fantástico, todo mundo gosta mesmo.

– Pois é, todo mundo e todo ô mundo, ól zi uêld, melhor dizendo, acho que entra mais gringo lá em casa do que na sede da ONU.

– E algum deles está gripado?

– Nunca se sabe. Deu no jornal que o sujeito pode estar contaminado sem ter ainda nenhum sintoma, ou sem ter sintoma nunca, e mesmo assim passar a gripe para outros. Aí a Detinha radicalizou. A farmácia aí do lado não tinha mais máscaras e não sei como ela descolou uma caixa, que botou numa mesinha perto da porta, junto com álcool em gel e um spray desinfetante que também não sei onde ela descolou.

– Eu não sabia que a Detinha era assim. Mas pra mim ela está exagerando um pouco, você não acha, não? Na televisão eles sempre falam que não há motivo para pânico.

– E tu acha que algum dia eles iam dizer que há motivo para pânico? Tu pode imaginar o Bonner falando “boa-noite, o Ministério da Saúde acaba de anunciar que há motivo para pânico”? Só se ele fosse apresentador de peste bubônica na Idade Média. Isso mesmo é o que a Detinha fala. E, de qualquer maneira, quando ela mete uma coisa na cabeça, não tem jeito. Agora só entra lá em casa depois de botar a máscara e esfregar álcool nas mãos. E nada de beijocas, abraços, bicadas em copos alheios, nada disso. Se não fosse o Menezes, eu só estaria aqui de máscara. Mesmo assim ela não queria que eu viesse pra cá, mas felizmente esse caso do Menezes ajudou.

– Eu não soube do caso do Menezes.

– Daqui a pouco tu ia saber, está mais comentado que a tua imitação do Michael Jackson. O Menezes saiu pra caminhar no calçadão de boné e máscara e aí, quando passou pela padaria na volta, acharam que ele era o mesmo assaltante da véspera voltando ao local do crime e, daí até descobrirem que era ele, foi um pra conferir que ninguém acredita e ele ainda chegou a tomar uns cachações até provar que não era elefante.

– Coitado do Menezes, vou me solidarizar. Mas não há motivo mesmo para essa paranoia de sair de máscara, aqui iam pensar que você ia imitar o Michael Jackson outra vez.

– Isso diz você.

– Isso digo eu, não, isso dizem as autoridades. As autoridades da saúde pública e as autoridades no assunto.

– Tá legal, então. O que dizem as autoridades? Dizem que o quadro clínico não é suficiente para se diagnosticar se é a gripe suína ou a comum, dizem ou não dizem?

– É, acho que sim. Mas tem o exame de laboratório.

– Que leva quantos dias para ser feito? Já ouvi quatro, já ouvi cinco, já ouvi uma semana.

– É, mas aí o médico pode receitar os remédios que o Ministério da Saúde já comprou.

– Mas, no caso, o que dizem as autoridades de que você falou? Eu respondo por você. Dizem que o remédio não faz mais efeito, depois que o sujeito já está com os sintomas uns dois dias. Sacou? Antes, não tomava o remédio porque os sintomas são enganadores e o sujeito pode até piorar ou morrer, se tomar o remédio sem necessidade. Depois, não adianta tomar o remédio, porque não faz mais efeito.

– Ah, não acredito. Então por que compraram tanto remédio?

– Pergunte às autoridades. De um jeito ou de outro, você vai achar motivo para pânico.

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Escrito por - João Ubaldo Ribeiro

Cidadania:Direitos do paciente com câncer vira história em quadrinhos





Salvador - Os direitos do paciente com câncer é o tema abordado na terceira edição da História em Quadrinhos Um Amigo das Estrelas. O gibi, iniciativa do Centro de Hematologia e Oncologia da Bahia (CEHON) e assinado pelo cartunista baiano Luis Augusto Gouveia, será lançado na Megastore Saraiva do Shopping Barra, no próximo dia 1º de agosto, às 16 horas.

Desta vez, o autor das famosas tirinhas do Fala Menino! divide o evento com o promotor de justiça Márcio José Cordeiro Fahel e com a chefe da Divisão de Benefícios da Previdência Social de Salvador, Dinacy Della Cella. “Nossa intenção é fazer do gibi um instrumento de esclarecimento para a população. Por isso, convidamos representantes do Ministério Público e da Previdência Social para estarem disponíveis para responder perguntas e esclarecer dúvidas”, destaca a diretora de relacionamento institucional do CEHON, Anabel Carvalho Silva.

Com distribuição gratuita, o gibi pretende tornar mais conhecidos direitos assegurados pela constituição brasileira a pacientes com diagnóstico de câncer. Nesta edição, Zehon, o polvo que nasceu para ser o eterno mascote do Centro de Hematologia e Oncologia da Bahia (CEHON), acompanha o amigo Duda em uma aventura recheada de discussões sobre Direito.

“E olha que de Direito ele entende. Afinal, um polvo tem oito braços, metade deles direitos”, brinca o autor do gibi. O rol de benefícios divulgados por Zehon inclui desde isenção no pagamento de alguns impostos, auxilio doença, aposentadoria por invalidez, amparo assistencial, saque do FGTS e até quitação da casa própria. “É gratificante saber que, através das tirinhas, estamos levando informações importantes para as pessoas. A cidadania não pode ser afetada pelo câncer ou qualquer outra doença”, destaca Luís Augusto Gouveia.
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fonte:Jornal da mídia

200 mil pacientes ficam sem atendimento no Brasil por falta de substância radioativa

Grandes hospitais públicos e privados do Brasil enfrentam, há dois meses, a escassez de substância radioativa utilizada na realização de exames no tratamento de câncer e doenças cardíacas. Com isso, mais de 200 mil pacientes já ficaram sem atendimento desde o fim de maio, estimou o superintendente do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), Nilson Dias Vieira Junior, em entrevista ao Último Segundo.

A triste imagem do vício....


Usuários de drogas reúnem-se na praça Júlio de Mesquita, no centro de São Paulo, na terça-feira (28), após protesto de comerciantes da região por mais segurança no local. (Foto: Nilton Fukuda/Agência Estado)


O coronel Marcos Roberto Chaves da Silva, comandante do policiamento militar da área Centro, informou que houve um aumento na abordagem e na prisão de pessoas ligadas ao tráfico de drogas na região conhecida como Cracolândia, na Luz, no Centro de São Paulo, nos seis dias das Ações Integradas Centro Legal em comparação com a semana anterior. E que, devido a isso, já é possível perceber mudanças de comportamento dos moradores na região. A operação é uma parceria da Prefeitura de São Paulo, do governo do Estado, do Poder Judiciário, do Ministério Público e da sociedade civil para recuperar a região.

Nestes primeiros seis dias – até a última segunda-feira (27) -, foram abordadas 3.279 pessoas por policiais. Na semana anterior, 2.800 pessoas tinham sido abordadas, segundo o coronel. Além disso, foram presas em flagrante 27 pessoas, sendo 14 por tráfico de drogas e 13 por associação ao tráfico. E foram apreendidos 2,183 kg de maconha, 375g de crack e 2g de cocaína.

Os mandados judiciais genéricos concedidos pelo Poder Judiciário têm facilitado a prisão dos traficantes, segundo o coronel. “Graças a isso, com certeza, aumentou o número de prisões de pessoas ligadas ao tráfico neste período. Pois, com os mandados, é possível ao policial entrar em quartos ou outros lugares que serviam para esconder as drogas. Sem o mandado, isso não era possível”, explicou.

Os mandados estão sendo concedidos depois da realização de um trabalho de investigação de policiais civis, que identificam os locais que podem ser utilizados por traficantes para guardar a droga na região. Apesar disso, o principal trabalho dos policiais militares na região têm sido dar apoio aos agentes da saúde e da assistência social que estão fazendo as abordagens às pessoas em situação de risco, como os usuários de drogas.

Neste período, foram feitas 1.178 abordagens deste tipo e 149 pessoas foram encaminhadas para tratamento de saúde e saúde mental. Das que aceitaram tratamento, 18 permanecem internadas com quadros clínicos referentes a doenças infecciosas e crônicas; dois foram encaminhados para hospitais psiquiátricos. “Os policiais estão sendo orientados a como lidar com esses usuários. Como pudemos constatar, a maioria dos casos é relacionado à saúde e à assistência social”, disse o coronel Chaves.

Para o comandante do policiamento, já é possível perceber “uma mudança comportamental” na região depois destes seis dias de operação. “O que mais me chama a atenção é a sociedade assumindo o espaço dela. Passei na Rua Guaianazes, eu vi uma senhora varrendo a calçada. Antes, não se via isso. As pessoas ficam trancadas e ligavam para o poder público para reclamar que a calçada estava suja”, relatou o coronel.

Ainda de acordo com o balanço da operação, os órgãos envolvidos fizeram 104 vistorias, 573 apreensões de mercadorias ilegais, interditaram 20 prédios e emparedaram outros 10. Deflagrada no dia 22 e sem prazo para terminar, as ações integradas incluem os bairros do Bom Retiro, Luz, Santa Cecília, República e Arouche, todos na região central da capital.

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texto retirado do site: Globo.com

Opinião:Argumentos jurídicos sobre casos de anencefalia

Revista de Saúde Sexual e Reprodutiva de Ipas Brasil Julho 2009

Colocação de Martín Hevia, da Universidade Torcuato di Tella de Buenos Aires, Argentina durante o Seminário internacional sobre abortamento: Anencefalia e mal formação fetal, realizado em Porto Alegre no dia 4 de junho de 2009. Por Alessandra Foelkel

Na mesa sobre os argumentos jurídicos, Martín Hevia, da Universidade Torcuato di Tella, de Buenos Aires, Argentina, comenta sobre uma investigação que fez em conjunto com Rebecca Cook, Bernard Dickens (Faculdade de Medicina e Bioética de Toronto) e Joanna Erdman (Faculdade de Direito de Toronto). Esse estudo constitui uma série de argumentos jurídicos sobre casos de anencefalia no mundo. Na América Latina, é exposto, em particular, o caso de KL, no Peru, que abriu preceitos internacionais de julgamento, bem como casos na Argentina (onde o plenário já desenvolveu meios de resolver tais julgamentos) e no Brasil (onde as respostas argumentativas em termos jurídicos são menos claras).
Recentemente, esse tema tem sido mais discutido e constitui um desafio jurídico, principalmente na América do Sul e particularmente na Argentina e no Brasil.
KL vs. Peru foi o primeiro caso de anencefalia a ser julgado por um comitê das Nações Unidas. O Comitê de Direitos Humanos condenou o país à reparação de KL pelas violações e torturas sofridas (trato cruel, desumano e degradante) por ela - na época com 17 anos e grávida de um feto anencéfalo. A burocracia e o atraso no julgamento colocavam em risco sua saúde pela gravidez de risco. KL teve que dar à luz e amamentar o recém nascido pelos poucos dias de vida deste. Com o ocorrido, KL ficou abalada psicologicamente e sofreu depressão. Apesar do diagnóstico adiantado de que KL teria propensão a ter problemas de saúde física e mental devido a gravidez problemática, o diretor do hospital não consentiu o pedido de interrupção da gestação, o que gerou a entrada do caso no sistema jurídico.
Na Argentina e no Brasil, as mulheres muitas vezes têm que entrar com um pedido judicial para interromper a gravidez de anencéfalos. Nos últimos anos, na Argentina, houve grande repercussão na mídia por causa de decisões judiciais tomadas recentemente pela Suprema Corte da Argentina, dentro do Código Penal para aborto nos casos específicos de anencefalia. Em 2001, a Suprema Corte Argentina determinou que, ao induzir um parto prematuro de um feto diagnosticado anencéfalo, isto é, naturalmente condenado à morte, isso não constituiria ofensa penal com relação às leis referentes ao aborto. De acordo com essa determinação, o feto não teria interesse em uma gestação prolongada e morreria na hora do parto por causa de sua patologia e não por maneiras letais.
Assim sendo, a maioria dos integrantes da Suprema Corte Argentina determinou que a antecipação do parto, nesses casos, se desse após as 28 semanas de gestação. A determinação do prazo de 28 semanas é para o caso de estar produzindo uma vida, mesmo que não viável, e ser classificado como “parto antecipado”. Esse tipo de argumentação reflete o parâmetro de questões a serem respondidas pela Suprema Corte: 1) Há vida? 2) Direito Penal (se há vida - como protegemos?) e 3) "Princípio de Reserva Legal", que implica que o que não está previsto está permitido. No caso da Argentina, foi seguido o caminho do "Sim, existe vida extra-uterina viável após 28 semanas".
Uma parcela argumentativa da Suprema Corte Argentina se deu pelas importantes evidências apresentadas de que a gestação prolongada de casos de anencefalia poderia implicar em riscos à saúde física e mental das mulheres. A maioria dos juízes considerou que obrigar a mulher a uma gestação desse tipo e dar à luz a uma criança com esse problema seria considerada uma tortura. Essa percepção reflete a mesma decisão tomada no caso KL vs Peru, anteriormente discutido.
Apesar desses julgamentos serem normalmente controversos na Argentina, ao menos são mais claros, no aspecto jurídico, do que no Brasil, onde os dilemas pessoais e morais ainda tomam conta do plenário. O Código Penal Brasileiro não inclui a malformação fetal como uma das razões permitidas no caso do aborto previsto em lei, apesar de já haver, desde 1989, cerca de 3 mil casos de autorização para pedidos judiciais de interrupção da gestação decorrentes de anencefalia perante a corte brasileira.
O debate tem sido mais intenso nos últimos anos nesses casos, devido ao oferecimento do serviço de ultrasom nos serviços públicos de saúde, como parte dos exames de pré-natal oferecidos desde 1990. A anencefalia é normalmente detectada através do ultrasom após as 12 semanas de gestação. Como na Argentina, houve um caso no Brasil conhecido como Leandra, no qual o tribunal observa "... quando o feto é incompatível com a vida, não há afronta aos valores da vida, protegida pela Constituição e pelo Código Penal". Além disso, tribunais têm mencionado a Constituição Brasileira com evidências de "preservar a vida da mulher e a dignidade desta" para aprovar a autorização do pedido de interrupção da gestação nesses casos. Mais além, as cortes brasileiras encontraram suporte na preservação da saúde física e mental da mulher dentro do Código Penal, que prevê o aborto para preservar a vida da mulher quando há risco a esta devido a gestação. Muitas vezes, porém, o Código Penal Brasileiro é interpretado de maneira restritiva, reforçando o direito à vida, desde a concepção, mesmo quando, comprovadamente, o feto não tem chance de vida extra-uterina. Apesar de o Supremo Tribunal Federal brasileiro evitar termos morais e religiosos nos julgamentos e audiências públicas, é clara a aplicação dos conceitos religiosos ensinados através da Igreja Católica Romana.
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fonte:Blog - http://abortoconscientesim.blogspot.com/2009/07/argumentos-juridicos-sobre-casos-de.html

E-mail recebido:Conselhos para as mulheres

Se um homem quer você, nada pode mantê-lo longe.

Se ele não te quer, nada pode fazê-lo ficar.

Para de dar desculpas, de arranjar justificativas para um homem e seu comportamento.

Permita que sua intuição, ou espírito te proteja das mágoas.

Para de tentar se modificar para uma relação que não tem que acontecer.

Mais devagar é melhor. Nunca dedique sua vida a um homem antes que você encontre o que realmente te faz feliz.

Se uma relação terminar porque o homem não te tratou como você merecia, (..) vocês não podem “ser amigos”. Um amigo não destrataria outro amigo.

Não conserte.

Se você sente que ele está te enrolando, provavelmente é porque ele está mesmo. Não continue a relação porque você acha que “ela vai melhorar”. Você vai se chatear daqui um ano por continuar a relação quando as coisas ainda não estiverem melhores.

A única pessoa que você pode controlar em uma relação é você mesma.

Evite homens que têm um monte de filhos, e tiveram muitas mulheres diferentes. Ele não ficou definitivamente com nenhuma delas, então, porque com voce seria diferente?

Sempre tenha seu próprio círculo de amizade, separadamente do dele.

Coloque limites no modo como um homem te trata. Se algo te irritar, faça um escândalo.

Nunca deixe um homem saber de tudo. Mais tarde ele usará isso contra você.

Você não pode mudar o comportamento de um homem. A mudança vem de dentro.

Nunca o deixe sentir que ele é mais importante que você, mesmo se ele tiver um maior grau de escolaridade ou um emprego melhor.

Não o torne um semi-deus. Ele é um homem, nada além ou aquém disso.

Nunca deixe um homem definir quem você é.

Nunca pegue o homem de alguém emprestado. Se ele traiu alguém com você, ele também te trairá com outra.

Um homem vai te tratar do jeito que você permitir que ele te trate.

Todos os homens NÃO são cachorros.

Você não deve ser a única a fazer tudo, compromisso é uma via de mão dupla.

Você precisa de tempo para se cuidar entre as relações. Não há nada mais precioso quanto viajar. Veja as suas questões antes de um novo relacionamento.

Você nunca deve olhar para alguém sentindo que a pessoa irá te completar. (os opostos se atraem? – Cada um tem que ser completo em si mesmo, tentar suprir sua própria deficiencia e não procurar no outro se completar) Uma relação consiste de dois indivíduos completos. Procure alguém que irá te complementar, não suplementar.

Namorar é bacana, mesmo se ele não for o esperado Sr. Correto. (ninguém é perfeito, mas tem uns que são imperfeitos demais – outros até se gabam de seus defeitos)

Faça-o sentir falta de você algumas vezes. Quando um homem sempre sabe que você está lá, e que você está sempre disponível para ele – ele se acha…

Nunca se mude para a casa da mãe dele. Nunca seja cúmplice (co-assine) de um homem.

Não se comprometa completamente com um homem que não te dá tudo o que você precisa. Mantenha-o em seu radar, mas conheça outros…

Compartilhe isso com outras mulheres e homens, de modo que eles saibam. Você fará alguém sorrir, outros repensarem sobre as escolhas, e outras mulheres se prepararem.

Dizem que se gasta um minuto para encontrar alguém especial, uma hora para apreciar esse alguém, um dia para amá-lo e uma vida inteira para esquecê-lo.

“O medo de ficar sozinha faz com que várias mulheres permaneçam em relações que são abusivas e lesivas” – Dr. Phill

Você deve saber que você é a melhor coisa que pode acontecer para alguém e se um homem te destrata, é ele que vai perder uma coisa boa. ( Não tenha dúvida!!!)

Se ele ficou atraído por você à primeira vista, saiba que ele não foi o único. Todos eles estão te olhando, então você tem várias opções. Faça a escolha certa.

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Comentário:Vou colocar na carteira...

Gabriela

Números de hoje...




1)Um aumento no número de testes de HIV na Índia nos últimos anos, revelou um aumento de 2.000% nos casos de Aids entre crianças;

2)Mortes por gripe suína no país quase dobram em cinco dias,número de vítimas fatais do novo vírus H1N1 passou de 29 para 56 no Brasil;

3)Uma em cada cinco mulheres sofreu maus tratos por parte do seu marido ou companheiro, pelo menos uma vez na vida;25% da totalidade dos crimes violentos que chegam ao domínio público, dizem respeito a agressões perpetradas contra a mulher, pelo seu marido ou companheiro.

Iniciativas que fazem diferença......

Desde o início do mês, todos os pacientes internados no Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira), em São Paulo, são acompanhados por um enfermeiro de referência -profissional com a função de alinhar as condutas da equipe multiprofissional para oferecer cuidados focados nas necessidades individuais do paciente.

Segundo Wania Baia, diretora-geral de assistência do instituto, o modelo foi espelhado em experiências de alguns hospitais particulares e também em ações semelhantes realizadas em hospitais do exterior.

"Implantamos esse programa porque temos pacientes de alta complexidade que precisam ser atendidos de acordo com sua particularidade. O enfermeiro será a pessoa que estabelecerá um elo de confiança com o paciente", diz.

Baia explica que, com o acompanhamento individualizado, o profissional passa a conhecer melhor o paciente, identificando as preferências e as dificuldades de cada um. "Esse profissional também será a referência para a família", diz.

Do início ao fim

Segundo a diretora-geral, o enfermeiro de referência acompanha esse paciente do início ao fim da internação. "Ele conhece o paciente como um todo e isso torna o atendimento mais humanizado. Como o projeto já está em prática, até o "bom dia" a gente percebe que já é diferente."

Quando o enfermeiro de referência está de folga, quem o substitui é o enfermeiro associado. "Além de melhorar o atendimento ao paciente, esse modelo otimiza todo o processo. Se o médico ligar, por exemplo, esse enfermeiro passará toda a informação sobre o paciente. Tudo ficará concentrado na mesma pessoa", explica.

O projeto enfermeiro de referência foi iniciado nas unidades de internação e a ideia do Icesp é expandi-lo para as outras áreas. Hoje estão em funcionamento 171 leitos de internação e 26 de UTI. Quando o Icesp estiver trabalhando com capacidade plena, serão 360 leitos de internação e 84 de UTI.

fonte:Folha online

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Comentário:Se tivéssemos uma rede de saúde pública séria,com gestores responsáveis,este tipo de projeto seria o diferencial para informação e qualidade de atendimento aos pacientes com câncer no Sistema Único de Saúde.

Chega de esmola Lula,queremos um sistema público de saúde com qualidade.

Gabriela

Diminuição da violência contra a mulher depende de homens e mulheres


Psicólogos e ONGS acreditam no trabalho com casais para “desnaturalizar” agressões

A Assembléia Geral das Nações Unidas, em dezembro de 1993, apontou fatores culturais, preconceituosos e temporais como as principais causas da violência contra a mulher. “Relações de poder historicamente desiguais entre homens e mulheres é que conduziram à dominação e à discriminação contra as mulheres pelos homens”, diz a Declaração sobre a Eliminação da Violência contra as Mulheres desta assembléia.
Sérgio Barbosa, da ONG Pró-Mulher, Família e Cidadania, que trabalha na redução dos casos de agressão à mulher, também afirma que a cultura da sociedade gera e estabelece como normal a violência. “Nas oficinas com homens, percebemos que a ‘identidade masculina’ vê a violência como algo quase natural, quase como sinônimo de masculinidade. O objetivo do nosso trabalho é ‘desnaturalizar’ essa violência que vai desde obrigar a companheira a servir a comida até ter relações sexuais forçadas”, conta.
Em pesquisa realizada pelo Ibope e pelo Instituto Avon em 2009, a questão cultural e o álcool são apontados pela população como principais motivadores de agressões contra a mulher. Para 36% dos entrevistados, “o homem brasileiro é muito violento/se considera ‘dono da mulher’” e 38% indica o alcoolismo como impulsionador das agressões.
O pensamento também é seguido pelo psicólogo Fernando Acosta, que acredita haver uma geração de homens educados de uma maneira que banaliza um ato violento. “A violência é tão corriqueira que muitos homens não a identificam. É uma geração que foi criada para não levar desaforo para casa”, disse ele em entrevista à revista Isto É no ano de 2004.
A Lei Maria da Penha, ou Lei Federal n° 11.340, foi sancionada em 2006 pelo presidente Lula e tem como função “coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher”. Segundo a pesquisa Ibope/Avon, 44% das pessoas entrevistadas acreditam que a medida já está tendo efeito e ajudará no combate à violência doméstica. Mas a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) revela que, apesar da redução de 47% no número de lesões corporais contra as mulheres, a média de agressões se manteve a mesma desde a aprovação há três anos.
A nova regra leva o nome da farmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes que, após seis anos sofrendo agressões e tentativas de assassinato por parte do marido, ficou paraplégica. A Lei garante mais segurança e proteção às mulheres e impõem penas mais severas aos agressores. “É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa”, diz o artigo 17 da Lei.
Contudo, Sandra Unbehaum, da ONG Ecos – Comunicação em Sexualidade, fala que a prisão não é a única solução e crê no trabalho com homens e mulheres para redução dos casos. “Para prevenir as DSTs, a gente tem um instrumento: a camisinha. Para prevenir a violência, a gente faz o que? Não dá para pôr todo mundo na cadeia. Então temos que encontrar novas saídas. Uma delas é mostrar a violência doméstica na mídia. Isso irá estimular que as pessoas pensem. Homens e mulheres precisam encontrar caminhos para a resolução de conflito”, diz a socióloga e coordenadora da ONG, que defende os direitos sexuais e reprodutivos de mulheres, jovens e adolescentes.
fonte: Blog Lírios e Letras

Atenção:Drogas disfarçadas


Produtos à base de substâncias lícitas que simulam os efeitos de drogas ganham força


Com visibilidade crescente, o comércio de legal highs despertou a preocupação de autoridades da União Europeia e começou a ganhar destaque no noticiário local
A legalização das drogas sempre desperta debates acalorados, mas existem usuários que consideram o assunto praticamente encerrado.
Eles já compram e usam substâncias entorpecentes sem infringir a lei. São os consumidores das chamadas legal highs, uma nova geração de drogas fabricadas em laboratório a partir de substâncias sintéticas que reproduzem os efeitos de maconha, cocaína, ecstasy, LSD. Mas que não contêm nenhum componente proibido pela legislação.
No caso da maconha, por exemplo, o princípio ativo presente nas folhas da Cannabis sativa, conhecido como THC, sai de cena para ser substituído por um composto sintético, que posteriormente é misturado a outras ervas.
Esse mix resulta em produtos como o Spice, a mais popular entre as versões genéricas da maconha comercializadas em diversas lojas, principalmente na Europa (no Brasil, já existem três sites vendendo).
Quase sempre, as legal highs vêm em embalagens com logotipos coloridos, que lembram pacotes de figurinhas. O embrulho de Raz, outro produto à venda, remete às tradicionais caixas de sabão em pó e apresenta o slogan: "Now even whiter than white" ("agora, ainda mais branco do que o branco"), em uma alusão à cocaína. Entre seus concorrentes estão marcas como Snow Blow e Charge +. O cardápio é cada vez mais variado. Há uma extensa lista de produtos para todas as versões de drogas ilícitas.
Com visibilidade crescente, o comércio de legal highs despertou a preocupação de autoridades da União Europeia e começou a ganhar destaque no noticiário local. Na semana passada, a emissora inglesa BBC exibiu um documentário com uma hora de duração intitulado "Can I get high legally?" ("Posso me drogar legalmente?").
A resposta dos governantes tende a ser não. Prevalece a tentativa de controlar o avanço dessas novas substâncias - uma missão nada fácil, aliás. No verão europeu, as legal highs são vendidas em larga escala em festivais de música como o Glastonbury, que reuniu 190 mil pessoas no oeste da Inglaterra, há duas semanas.E, durante todo o ano, elas estão nas prateleiras de lojas variadas, como pontos de venda de revistas em quadrinhos e lanchonetes.Podem ser compradas, inclusive, com cartão de crédito.

Autor: Assessoria de Imprensa
Fonte: Grupo Viva

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Manifesto lixo eletrônico

Tramita em Brasilia, na Câmara dos Deputados, o projeto de lei (PL 203/91) que irá definir a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Sem qualquer consulta ou justificativa plausível, um "grupo de trabalho" alterou a redação do artigo 33, que regulamenta a logística reversa e a reciclagem, e retirou a menção aos produtos eletro-eletrônicos. Com essa alteração, o projeto de lei que deveria criar a Política Nacional de Resíduos Sólidos passa a ignorar a existência do lixo eletônico, problema crescente e de alto custo sócio-ambiental.

Por esta razão o Coletivo Lixo Eletrônico toma a iniciativa de pressionar os deputados e senadores para a re-inclusão dos produtos eletro-eletrônicos no PL 203/91 através da criação e divulgação do "Manifesto Lixo Eletrônico: pela inclusão dos produtos eletro-eletrônicos na Política Nacional de Resíduos Sólidos".


Se concordar com os termos deste Manifesto, assine a petição online - http://www.lixoeletronico.org/manifesto

Diversidade sexual na ONU

O Brasil passou a ter um aliado importante nas Nações Unidas na defesa de temas relacionados a direitos humanos e à discriminação por orientação sexual e identidade de gênero. A Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) passou a ter status consultivo junto ao Conselho Econômico e Social (ECOSOC) da ONU. É a primeira vez que uma organização LGBT de um país em desenvolvimento do hemisfério Sul consegue tal reconhecimento.

“A ABGLT vai poder apoiar o Brasil na agenda do tema junto aos blocos de países que compõem a organização”, observa Ângela Pires, assessora técnica do Centro Internacional de Cooperação Técnica em HIV/Aids (CICT). De acordo com Ângela Pires, os países membros precisam debater o impacto da homofobia na saúde para enfrentar a vulnerabilidade dessas populações frente às epidemias de DST e aids. “A epidemia concentrada é um desafio para o Brasil e outros países da América Latina”, diz.

A ABGLT pretende atuar na defesa dos direitos de pessoas LGBT contra a criminalização da homossexualidade, dentre outras causas inerentes à diversidade sexual.

Para o presidente da ABGLT, Toni Reis, o apoio recebido da missão do governo brasileiro e de instituições do Brasil como o Departamento de DST e Aids do Ministério da Saúde, permitiu levar o movimento LGBT a essa instância.

O ECOSOC já havia negado o reconhecimento à ABGLT por três vezes. A iniciativa de ONG LGBT se candidatar ao status consultivo se iniciou em 2006, e de lá para cá apenas oito organizações LGBT conseguiram. Com a exceção da ABGLT e uma organização canadense, as demais são todas européias.

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