Em uma roda de amigos,tomando um vinho maravilhoso, com pessoas maravilhosas,em mais uma noite fria de Petrópolis,perguntaram-me como eu relacionaria o conceito de paradigma com a participação política do povo brasileiro.
Caramba... pergunta difícil,não sei se sou capaz de responder.
Talvez seja porque o povo brasileiro seja um mistério para mim.Momentos bipolares misturam-se com muita rapidez neste povo tupiniquim.Provavelmente o meu fascínio por este mesmo povo aplica-se justamente aí.Quem sabe em um dia de inspiração,eu não coloque o LP do Hino Nacional na agulha de minha antiga vitrola e escreva algumas bobagens.
Acho que muitos dos nossos erros políticos estão relacionados com a comodidade.
Uma coisa que acho muito interessante, é a maneira com que a maioria das pessoas encara a própria vida. Existe um certo fatalismo com certos conceitos que "não se discutem".
Por exemplo, quantas vezes um casal que já não se entende mais, permanece junto "por causa dos filhos" , "o que vão dizer os amigos, ou parentes",ou então porque já estão juntos tanto tempo que sentem medo de começar de novo,ou então, permanece-se em um emprego, "só por causa da segurança".Muitas vezes deixamos passar até grandes oportunidades de mudanças, só para não ficar longe da família.Acredito que tudo isto leve ao comodismo.Somos covardes em enfrentar mudanças. Por medo do insucesso, não se vai atrás dos sonhos, do grande objetivo na vida.Li certa vez que - o medo de perder nos impede de ganhar.
Geralmente quando se chega a uma encruzilhada, não podemos perder muito tempo com indecisões. Um caminho tem que ser seguido, e quanto mais rápido, melhor.Acredito que por uma falha imperdoável de termos um país carente em educação,não tenhamos a chance e nem a consciência de saber o que é melhor ou pior politicamente,não tivemos ainda a chance de aprender dignamente os caminhos a seguir e porque seguir.Será que sabemos o significado da palavra política?O que realmente fazem aqueles homens engravatados na televisão, falando palavras que não compreendemos?
Agora o que mais serve de entrave, são os velhos conceitos de vida, que costumam ser apresentados como "verdades absolutas", e ficam muito arraigados dentro do espírito de muita gente.
Jamais,nestes meus 33 anos, assisti a tanta letargia do povo brasileiro. A impressão que me domina é que perdemos, total e absolutamente, a capacidade de indignação. Pior do que isso,é que sou obrigada a aceitar as palavras de Rui “Nostradamus” Barbosa, que descreveu um futuro em que encararíamos a honra e a vergonha com gargalhadas e ainda sentiríamos vergonha de ser honestos. Hoje, é inteligente e esperto ser desonesto, desonrado e sem-vergonha.O mais triste de tudo,é que está tudo normal,assistimos a tudo isto em nossas poltronas tranquilamente e não nos escandalizamos mais.Está tudo bem.
Uma coisa que acho muito interessante, é a maneira com que a maioria das pessoas encara a própria vida. Existe um certo fatalismo com certos conceitos que "não se discutem".
Por exemplo, quantas vezes um casal que já não se entende mais, permanece junto "por causa dos filhos" , "o que vão dizer os amigos, ou parentes",ou então porque já estão juntos tanto tempo que sentem medo de começar de novo,ou então, permanece-se em um emprego, "só por causa da segurança".Muitas vezes deixamos passar até grandes oportunidades de mudanças, só para não ficar longe da família.Acredito que tudo isto leve ao comodismo.Somos covardes em enfrentar mudanças. Por medo do insucesso, não se vai atrás dos sonhos, do grande objetivo na vida.Li certa vez que - o medo de perder nos impede de ganhar.
Geralmente quando se chega a uma encruzilhada, não podemos perder muito tempo com indecisões. Um caminho tem que ser seguido, e quanto mais rápido, melhor.Acredito que por uma falha imperdoável de termos um país carente em educação,não tenhamos a chance e nem a consciência de saber o que é melhor ou pior politicamente,não tivemos ainda a chance de aprender dignamente os caminhos a seguir e porque seguir.Será que sabemos o significado da palavra política?O que realmente fazem aqueles homens engravatados na televisão, falando palavras que não compreendemos?
Agora o que mais serve de entrave, são os velhos conceitos de vida, que costumam ser apresentados como "verdades absolutas", e ficam muito arraigados dentro do espírito de muita gente.
Jamais,nestes meus 33 anos, assisti a tanta letargia do povo brasileiro. A impressão que me domina é que perdemos, total e absolutamente, a capacidade de indignação. Pior do que isso,é que sou obrigada a aceitar as palavras de Rui “Nostradamus” Barbosa, que descreveu um futuro em que encararíamos a honra e a vergonha com gargalhadas e ainda sentiríamos vergonha de ser honestos. Hoje, é inteligente e esperto ser desonesto, desonrado e sem-vergonha.O mais triste de tudo,é que está tudo normal,assistimos a tudo isto em nossas poltronas tranquilamente e não nos escandalizamos mais.Está tudo bem.
Ósculos e Amplexos
Gaby
Gaby
Definição: Paradigma- (do grego Parádeigma), é a representação de um padrão a ser seguido.São valores e "preconceitos" que cada ser humano detêm em seu subconsciente, abaixo segue um texto clássico que explica melhor como nasce um paradigma.
Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jacto de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancada.Passado mais algum tempo, mais nenhum macaco subia a escada, apesar da tentação das bananas. Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que lhe bateram.Depois de alguma surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada.Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído.Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar nas bananas.Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui..."
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