terça-feira, 10 de novembro de 2009

OMS indica que a falta de assistência é a principal causa de mortalidade feminina.

Até o fim deste ano, 4 milhões de meninas morrerão por doenças que podem ser prevenidas e 2,5 milhões de idosas ficarão cegas por causas evitáveis, devido às dificuldades que as mulheres encontram para obter assistência sanitária.

A OMS apresentou hoje um relatório que revela as necessidades sanitárias das mulheres.O texto mostra que a desigualdade social entre sexos é tão grandes que as vantagens biológicas e de comportamento preexistentes nas mulheres não são suficientes para garantir uma vida mais saudável e longa a elas.

Segundo a pesquisa, as mulheres encontram mais dificuldades que os homens para se curar de doenças, por causa das desigualdades em matéria de educação, renda e emprego.

Estima-se que, neste ano, meio milhão de mulheres morrerão de aids, outro meio milhão de tuberculose, e outras 500 mil por causas derivadas da gravidez e do parto.
A aids é a principal causa de morte entre mulheres em idade reprodutiva.As complicações na gravidez e no parto são o principal fator de risco de morte em mulheres de entre 15 e 19 anos, e também o que mais separa países ricos e pobres, dado que 90% dos casos são registrados nas nações em desenvolvimento.

As meninas e as mulheres são particularmente vulneráveis à infecção pelo HIV devido a uma combinação de fatores biológicos e desigualdades de gênero, sobretudo nas culturas que limitam o conhecimento sobre o vírus e sua capacidade de se proteger e de se manter relações sexuais sem risco.

As relações sexuais forçadas e a violência sexual são outros elementos de risco para a saúde das mulheres.
A violência contra as mulheres ocorre no mundo todo e tem graves implicações sanitárias, segundo o relatório.Sobre as meninas, os dados da OMS mostram que 6,8% das menores sofreram algum tipo de abuso sexual sem contato; 13,2% abuso sexual com contato; 5,3% abuso com penetração sexual; e 25,3% qualquer forma de abuso sexual.

Além disso, em situações de conflito ou pós-conflito a violência sexual é cada vez mais utilizada como uma arma de guerra.O relatório revela, além disso, a contradição de os sistemas de saúde não atenderem as necessidades das mulheres, apesar da grande contribuição destas para melhorar a saúde da sociedade através de sua função como cuidadoras principais das famílias.


Um grande abraço a todos

Gabriela

Fonte:Último Segundo

Um comentário:

História é Pop! disse...

Pra variar,

Ótima materia Gabi!


bjão para você