quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Por: Saulo Prado

Ego em preto e branco

Hoje resolvi escrever para mim, revelar-me como sou, e gritar para minha alma todas
as verdades deste meu mundo sem pudor, quero perde-me nas palavras sem medo, e
em cada letra revelar um novo segredo, Fui criança que cresceu mimada, longe da
dor das palmadas, fiz da minha vida o meu circo, e de palhaço também fui o
bicho, e neste meu picadeiro de louco aprendiz, sempre uma nova telespectadora
foi a atriz.

Brinquei sempre com todas as emoções, sem me preocupar com as dores dos corações, de Rei virei plebeu, e foi assim que meu sonho se perdeu, a única voz que sempre
escutei foi a da minha consciência, mas ela acreditava em minha inocência. Por
isso hoje me declaro culpado, por todos os meus erros do meu passado, mas sei
também que sempre tive uma esperança, de encontrar alguém que me reconheça
criança.

Uma mulher; para me amar e ser amada, e que eu possa chamar de eterna namorada, mas por enquanto me resta a caminhar, e por meu caminho a minha culpa arrastar, mas
vou sem deixar pegadas, pois tenho medo do fica na estrada, nada que deixa
rastro é feliz, por que o que fica é cicatriz. Eu sei que já me perdi há muito
tempo, mas mesmo assim eu sigo este vento, que me sopra para este deserto, onde
o que é tolo fica esperto.

E neste meu texto de reflexão, quero tirar alguma explicação, para toda esta
minha redundância, de encarar a vida sem medos da circunstância, e se mesmo
assim eu nada entender, eu não irei para de escrever, quero ser conduzido por
estas palavras, mesmo elas me guiando por rotas apertadas, e quando eu
conseguir chegar ao final só quero ter a certeza; que meu bem venceu o meu
mal...
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Por:Saulo Prado

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