domingo, 11 de outubro de 2009

Disque-denúncia em Petrópolis

PM em Petrópolis, quer popularizar o disque-denúncia local


O comando do 26º BPM está apostando na divulgação do Disque-Denúncia da unidade para a queda da criminalidade no município. A expectativa é de que o número de ligações para o setor aumente, contribuindo para a identificação de traficantes e assaltantes que agem no município. O objetivo, segundo o tenente-coronel Antônio Henrique, "é levar a sociedade para perto do batalhão".“ Apesar de pouco divulgado e de não oferecer recompensas, o disque-denúncia de Petrópolis recebe uma média de 20 ligações diárias. O telefone é o mesmo usado pela P2 e as ligações continuarão sendo atendidas pelos agentes do Serviço Reservado. "Isso porque, os petropolitanos têm a tradição de denunciar para os agentes e confiam neles", diz o tenente-coronel, salientando que a denúncia também é um problema cultural. "Muitas pessoas desconfiam, percebem movimentação estranha, mas, mesmo assim, acham que não devem se envolver". Em Petrópolis, o disque-denúncia funciona pelo telefone(24) 2242-8005. As pessoas devem ter coragem de fazer o seu papel, pois a denúncia é uma forma de tirar o bandido das ruas", complementa. Vale lembrar que se trata de um serviço destinado a mobilizar a sociedade contra o crime e a violência. Contribui ainda para a articulação e o trabalho da Polícia Militar.“ As ligações, sigilosas, podem ser feitas diuturnamente. Em momento algum o denunciante precisa se identificar. O compromisso dos policiais é o de checar as informações. "Quem denuncia não é rastreado e a P2, que está ganhando dois novos carros, descaracterizados, é que se responsabiliza por checar", diz o comandante. “ Em Petrópolis, o Disque-Denúncia foi implantado cerca de dois anos depois da inauguração do batalhão, e desde então se tornou o responsável pela solução de uma série de crimes, além de prisões de traficantes e apreensão de grandes quantidades de drogas. As denúncias feitas através do Disque-Denúncia devem ser verificadas pelos agentes da P2, o que não impede que as equipes das Patamos também façam o trabalho. Existem casos em regime emergencial, que não podem esperar. Se o pessoal do Reservado estiver fora, realizando algum trabalho, as Patamos saem para verificar a denúncia.“Atualmente, de acordo com o tenente-coronel, uma das principais preocupações é com os bandidos que estão subindo a serra. O "fenômeno" acontece quando a polícia está apertando o cerco na capital. "Sem alternativa, os bandidos sobem a serra e, são nesses períodos que o índice de criminalidade em Petrópolis aumenta consideravelmente", opina. Na ocasião, o policial voltou a falar sobre a falta de coragem das vítimas de assalto em fazer o reconhecimento de bandidos. "Essas pessoas precisam pensar também na comunidade, porém, o cidadão de bem tem medo de aparecer", diz, salientando que tal atitude acaba desmotivando os policiais", complementa. “O policial adiantou que pretende evitar que nas festas de fim de ano, assim como carnaval e verão, policiais do batalhão de Petrópolis sejam enviados para a Região dos Lagos. Este ano, por exemplo, pela primeira vez na história, o coronel Calixto Barbosa conseguiu o reforço de 30 policiais de outros batalhões do Estado para a segurança da cidade durante o Carnaval 2009. "O CPA Serrana é o responsável pela parte estratégica da PM. Com um órgão desse porte instalado, a cidade ganha força política. Já conversei com o coronel Corso sobre o assunto e estamos confiantes", complementa."
Fonte:Tribuna de Petrópolis

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