sexta-feira, 23 de abril de 2010

Gestação de anencéfalos

Além dos graves danos à saúde mental, pela dor e sofrimento envolvidos, a gestação e o parto de um feto anencefálico representam um risco maior para a mulher do que uma gravidez normal, com maior incidência de hipertensão, hemorragias e infecções.Segundo a petição da ADPF nº. 54/2004, disponível em http://www.stf.gov.br:

A) A manutenção da gestação de feto anencefálico tende a se prolongar além de 40 semanas.
B) Sua associação com polihidrâminio (aumento do volume no líquido amniótico) é muito freqüente.
C) Associação com doença hipertensiva especifica da gestação (DHEG).
D) Associação com vasculopatia periférica de estase.
E) Alterações do comportamento e psicológicas de grande monta para a gestante.
F) Dificuldades obstétricas e complicações no desfecho do parto de anencéfalos de termo.
G) Necessidade de apoio psicoterápico no pós-parto e no puerpério.
H) Necessidade de registro de nascimento e sepultamento desses recém-nascidos, tendo o cônjuge que se dirigir a uma delegacia de polícia para registrar o óbito.
I) Necessidade de bloqueio de lactação (suspender a amamentação).
J) Puerpério com maior incidência de hemorragias maternas por falta de contratilidade uterina.
K) Maior incidência de infecções pós-cirúrgicas devido às manobras obstetrícias do parto de termo.
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Indicação de fontes:
Aníbal Faúndes – médico
Cemicamp - Centro de Pesquisas Materno-Infantis de Campinas
afaundes@unicamp.br

Cristião Fernando Rosas - médico
Comissão de Violência Sexual e Interrupção da Gravidez Prevista em Lei da Febrasgo
cristiao@terra.com.br

Débora Diniz - antropóloga
Anis - Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero
anis@anis.org.br

Thomaz Gollop – médico
Instituto de Medicina Fetal (IMF Brasil) e professor de genética médica da USP
www.thomazgollop.com.br

Agência Patrícia Galvão

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