quinta-feira, 14 de agosto de 2008

A mais bela canção - Por: Vinicius de moraes

Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
A cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Pra te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa tua ausência me causou
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
eu vou te amar
A cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Pra te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apaga
O que essa tua ausência me causou
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida




DIA 16/08 - SÁBADO - DIGA SIM à VIDA e NÃO À VIOLÊNCIA




Famílias se unem para dizer SIM à VIDA
e NÃO à VIOLÊNCIA na Praça Saens Peña


O Brasil tem 5 564 municípios e ocupa a constrangedora 83ª posição no Índice de Paz Global (Global Peace Index - GPI), o primeiro estudo que classifica 121 países de acordo com o grau de paz. Um dos fatores que mais pesou negativamente sobre o Brasil foi sua elevada incidência de violência urbana. Por dia morrem 105 pessoas no país. O Rio de Janeiro é o 2º município com maior número de homicídios na população total em 2006. A Tijuca é considerado o 2º bairro onde acontecem mais roubos do Rio de Janeiro.
Para ajudar a mudar esse quadro, na Semana Nacional da Família, a Igreja Santo Afonso aposta na esperança e entra na luta contra a violência, convidando as famílias a se unirem num grande movimento pela vida. Com o tema DIGA SIM à VIDA e NÃO À VIOLÊNCIA, o encontro acontece no próximo sábado, dia 16, às 11h, na Praça Saens Peña, na Tijuca. A programação conta com uma série de atividades que começa com a celebração de uma missa e é aberta a toda a comunidade. A expectativa é de que mais de três mil pessoas participem. Entre os presentes estarão padres de diversas paróquias e os pais de Gabriela Prado Maia Ribeiro, Carlos Santiago, Daniel Duque, Daniela Duque, João Roberto, Paulo Roberto e avó, além de parentes de outras vítimas da violência. O Evento é uma iniciativa da 2ª Forania do Norte que compreende 10 paróquias da Tijuca, Usina, Muda e Alto da Boa Vista.
Durante o encontro pela paz será feito um minuto de silêncio pelas vítimas da violência no Rio de Janeiro. Lenços e bandeiras brancas nas janela de apartamentos, escritórios, comércios e escolas marcarão a participação dos moradores da Tijuca no evento. As famílias das vítimas de violência entrarão no momento do Ofertório carregando uma colcha com as vítimas da violência. Ao final todas as famílias receberão também uma benção especial. Pombos brancos serão soltos por crianças, simbolizando o desejo pela paz.
A violência não tem dado trégua no Rio de Janeiro. Famílias inteiras vêm sofrendo e chorando a perda de um filho, marido, esposa, mãe, irmão ou pai. Os filhos da violência têm nomes e rostos. As vítimas não depende de idade, nem do bairro onde se mora ou de condições sociais. Na história da violência carioca quem não se lembra de casos que chocaram o país, como a morte da adolescente Gabriela numa troca de tiros na Tijuca; do menino João Hélio, que foi arrastado por 7 quilômetros em ruas movimentadas de quatro bairros do subúrbio do Rio, e de João Roberto, uma outra criança metralhado dentro do carro por policiais também na Tijuca.
De acordo com o Pe. Nelson Antônio Linhares, da paróquia Santo Afonso, a Igreja não pode se alienar frente à violência. "É papel da Igreja vencer os desafios, promovendo uma cultura de paz. Precisamos restaurar o respeito à vida e às diferenças, cuja a fonte é o relacionamento da família. E a missa é um gesto concreto de solidariedade com todas as pessoas que sofreram algum tipo de violência. Venha participar desse grande encontro das famílias pela vida", convida o Pe. Nelson Antônio Linhares, orientador espiritual da Pastoral da Família.


PROGRAMAÇÃO

ENCONTRO DIGA SIM À VIDA E NÃO À VIOLÊNCIA

10h30 - Inicio da missa
11h - Leitura do Evangelho pelas famílias das vítimas de violência
12h – Ofertório com as famílias das vítimas pela violência
12h30 - Um minuto de silêncio pelas vítimas da violência no Rio de Janeiro
13h15 - Crianças soltando pombos brancos simbolizando a paz
13h30 - Benção para as Famílias


Geografia da Violência no Brasil e no Rio de Janeiro


A pesquisa revela que no estado do Rio, em 2003, 7.998 pessoas foram vítimas letais da violência -53,8 por 100 mil habitantes. Exatamente o dobro da média brasileira. Isso significa que 18 pessoas foram assassinadas no estado do Rio, diariamente, oito das quais na capital. A maioria eram jovens, do sexo masculino, entre 15 e 24 anos, pobres e negros, moradores das áreas mais pobres da cidade. Em São Paulo, o número de seqüestros pulou de doze para 307, nos últimos cinco anos ? um crescimento de incríveis 2.460%!
Nos últimos vinte anos o número de brasileiros assassinados aumentou 237%. A taxa é dez vezes superior à registrada na Alemanha. O pais gastou US$ 55 milhões ou seja 14% do Produto Interno Bruto (PIB) com a violência em 1.999, mas não conseguiu impedir o avanço da criminalidade. Em todo o território nacional foram 40 mil execuções, 10 vezes mais do que nas guerras da Chechênia, Kosovo e Croácia.
Nos 30 anos de guerra na Irlanda morreram 3 mil pessoas. Em todo o país Foram roubados 371 mil veículos - 229 mil somente em São Paulo - mais do que o total de carros fabricados anualmente no Uruguai, Chile, Peru, Equador e Colômbia. Os números fazem parte da pesquisa "A macroeconomia da violência, feita pelo professor Ib Teixeira, especialistas em estudos da violência da Fundação Getúlio Vargas,
A Grande Tijuca, do Maracanã ao Alto da Boa Vista, engloba sete bairros e 29 favelas. São 366 567 moradores. São 29 favelas. Nas favelas vivem 50 mil pessoas (14% do total). A Tijuca é considerado o 2º bairro com maior registro de roubos.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Meu pé direito


Mapa para uma bela massagem
Ósculos e Amplexos
Gaby

Meu pé esquerdo


Não vamos esquecer do outro pé para a massagem.Tô quase dormindo!
Ósculos e Amplexos
Gaby

terça-feira, 12 de agosto de 2008

"Pensando bem em tudo o que a gente vê e vivencia e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente.Existe uma pessoa que se você for parar pra pensar é, na verdade, a pessoa errada.Porque a pessoa certa faz tudo certinho!Chega na hora certa, fala as coisas certas,faz as coisas certas, mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas.Aí é a hora de procurar a pessoa errada.A pessoa errada te faz perder a cabeça, perder a hora, morrer de amor...A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurarque é pra na hora que vocês se encontrarema entrega ser muito mais verdadeira.A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa.Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas.Essa pessoa vai tirar seu sono.Essa pessoa talvez te magoe e depois te enche de mimos pedindo seu perdão.Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado, mas vai estar 100% da vida dela esperando você.Vai estar o tempo todo pensando em você.A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo, porque a vida não é certa.Nada aqui é certo!O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo, amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo,querendo,conseguindo...E só assim, é possível chegar àquele momento do dia em que a gente diz: "Graças à Deus deu tudo certo"Quando na verdade, tudo o que Ele quer é que a gente encontre a pessoa errada pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra gente..."


Por: Luis Fernando Verissimo

Álvaro de Campos escreveu...


Todas as Cartas de Amor são Ridículas

Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)

MUITO BOM!!!!

Frank Lucas (Washington) é um motorista de um dos mais poderosos chefes do crime na cidade. Após a súbita morte de seu chefe, Lucas entra na brecha deixada pelo seu ex-empregador e então começa sua escalada até o topo no mundo do crime e das drogas fazendo com que o instintivo policial Ritchie Roberts note uma perigosa mudança de comando no submundo.

sábado, 2 de agosto de 2008

Nando Reis - All Star



Estranho seria se eu não me apaixonasse por você
O sal viria doce para os novos lábios
Colombo procurou as Índias mas a Terra avistou em você
O som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário
Estranho é gostar tanto do seu All Star azul
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras,
Satisfeito, sorri quando chego ali e entro no elevador
aperto o 12 que é o seu andar
não vejo a hora de te reencontrar
e continuar aquela conversa
que não terminamos ontem, ficou pra hoje.


Estranho mas já me sinto como um velho amigo seu
Seu All star azul combina com o meu, preto, de cano alto
Se o homem já pisou na Lua, como eu ainda não tenho seu
endereço
O tom que eu canto as minhas músicas para a tua voz
parece exato

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Pense...

Foto: Roger Job
A fome que atingiu a região do Bar Eh Gazal no sul do Sudão, em 1988, é considerada uma das maiores da história. Ainda há pessoas nesta situação no mundo.
Boa refeição leitor!
Ósculos e Amplexos
Gaby

Chagas no mundo

A tripanossomíase americana, conhecida como doença de Chagas, é endêmica nos 21 países da América Central e do Sul – do México ao Chile – ameaçando 25% de toda a população que vive na região. Estima-se que atualmente 8 milhões de pessoas tenham o parasita no sangue e que 50 mil doentes morram no continente americano todos os anos por doença de Chagas. As pessoas mais afetadas pela doença são aquelas muito pobres, que vivem em casas de pau-a-pique, um habitat perfeito para os insetos transmissores do parasita (Trypanosoma cruzi), como o barbeiro. Quando pica, o inseto deposita fezes sobre a pele da pessoa, que ao coçar o local permite que o parasita atravesse a pele e penetre na corrente sanguínea. A doença de Chagas também pode ser transmitida por transfusão de sangue contaminado ou de mãe para filho, durante a gravidez. Atualmente, o Lafepe é o único laboratório do mundo que detém a tecnologia de produção do benzonidazol, repassada pela Roche ao governo brasileiro.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

“CORONÉIS BARBONOS”


Causa debet praecedere effectum.
(Não há efeito sem causa)

AO POVO DO RIO DE JANEIRO:

Cerca de um ano atrás, com a finalidade de resgatar a cidadania, a dignidade pessoal e profissional dos integrantes da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, bem como reduzir dificuldades na área de segurança pública mediante propostas de ações governamentais, um grupo de integrantes da Polícia Militar do último posto da Corporação, denominados “Coronéis Barbonos”, travejado na experiência profissional adquirida ao longo de mais de trinta anos de serviço, elaborou manifesto denominado “Pro lege vigilanda” (Para a vigilância da lei) de cunho estritamente institucional, contendo as principais e urgentes necessidades da Corporação e de seus Componentes.
O documento discorria sobre doze tópicos, consolidados nos princípios de valorização do servidor público policial militar, profissionalização, racionalização de recursos e fortalecimento institucional, todos exeqüíveis e extremamente essenciais para a implementação de um projeto de segurança pública concreto e viável, tanto que, alçado à análise do Chefe do Executivo Estadual, teve pronto assentimento, por entender que por aquelas doze proposições passava a recuperação da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, órgão responsável pela polícia administrativa da ordem pública no ordenamento constitucional e infraconstitucional vigentes.Naquele instante já alertávamos para o fato de que a funcionalidade e operacionalidade do sistema policial, sempre jogadas para um plano secundário, achavam-se agonizantes; que os estertores de uma Corporação subjugada e sem brio se faria ouvir na sociedade, preliminarmente levando às comunidades carentes o terror de uma política de segurança sem os requisitos mínimos de inteligência e alicerçada unicamente no belicismo descabido, posteriormente impondo às demais camadas da sociedade o medo, a desconfiança e o luto pelos muitos filhos sacrificados em razão do despreparo e da pressão funcional e emocional a que são submetidos os profissionais de segurançaUrgia uma radical mudança de postura na condução da política de segurança pública, pois é fato que a que hoje está em prática, a qual já se arrasta por muitos anos e desgovernos não atende aos anseios da população, tampouco traduz as aspirações da sofrida família policial-militar, ao menos a majoritária parcela de abnegados preocupados em servir e proteger, já que além de nossas reputações maculadas pela desconfiança da população e pelo contínuo achincalhamento promovido pelos meios de comunicação - não sem razão, admita-se – também nos vemos vítimas e reféns do atual estado de barbárie em que vivemos.Estamos certos de que, ao contrário do que indica a desconstrução da imagem institucional mediante a série de gravosos e lamentáveis fatos envolvendo policiais-militares com toda sorte de crimes, ainda não chegamos ao fundo do poço, mas tal não tardará, pois quando o cidadão deixa de ter o Estado como seu protetor e passa a vê-lo como algoz, quando a desconfiança impera, quando os agentes da lei sentem-se sem credibilidade e incapazes de mudar o estado de coisas que os afligem, as conseqüências tendem a revelar um quadro de completo caos social, que somente o desprendimento de um governo inteiramente voltado para a coisa pública e avesso a picuinhas e jogadas de bastidores daqueles que querem prolongar o statu quo pode reverter.
Quando de nosso manifesto, fomos afastados e defenestrados da Corporação, como se nosso posicionamento fosse contrário ao interesse social e institucional, mas tal injustiça não esmoreceu nossa crença de que é preciso mudar radicalmente alguns conceitos, que as proposições por nós outrora firmadas são essenciais para a retomada do caminho da ordem pública, bem como sabemos que determinadas medidas irão requerer tempo para que logrem seus objetivos, enquanto que outras terão efeito imediato; da mesma forma é certo que algumas exigirão um esforço contínuo do governo, mediante planejamento e previsões orçamentárias, já outras se realizarão mediante simples ato do executivo, entretanto, todas necessitam de uma ação única e imediata, para que não se perca mais tempo.Esclareça-se que sempre estivemos e estamos à disposição do Estado do Rio de Janeiro e de sua população, colocando nossa larga experiência a seu serviço.Nosso manifesto, longe de configurar um ato de rebeldia ou de insubordinação, foi um grito de alerta e teve o caráter de rever conceitos defasados e garantir melhor contraprestação de serviços para o povo fluminense, o que é nossa missão.Não podíamos ser subservientes e estéreis, pois nunca agimos assim ao longo dos nossos mais de trinta anos de carreira policial-militar.O quadro atual demonstra que não estávamos errados.

HILDEBRANDO QUINTAS ESTEVES FERREIRA
CORONEL DE POLÍCIA
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PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
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LEONARDO PASSOS MOREIRA
CORONEL DE POLÍCIA
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FRANCISCO CARLOS VIVAS
CORONEL DE POLÍCIA
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RONALDO ANTÔNIO DE MENEZES
CORONEL DE POLÍCIA



O Estado do Rio de Janeiro tem enfrentado o drama de enterrar anualmente 8.000 pessoas vítimas de homicídio. Se somarmos a essa estatística o número de cidadãos fluminenses assassinados, mas que constam na lista de desaparecidos (4.633 no ano passado), essa cifra pode chegar a mais de dez mil homicídios. Policiais e pesquisadores no campo da segurança pública têm afirmado que, provavelmente, cerca de 70% dos casos de desaparecimento resultam de assassinatos. Isso significa que até o final do ano pelo menos 4.000 seres humanos terão a vida ceifada de uma forma ou de outra no estado do Rio de Janeiro. Sim, gente que nesse momento está viva não estará mais entre nós dentro de poucos meses, dias ou horas. Famílias inteiras estão prestes a iniciar uma nova fase da sua história - a luta contra a depressão em razão da saudade do parente assassinado.
Uma sociedade que tem um prognóstico de morte certo como esse, em razão da eficiência histórica do crime em sua vida, não pode deixar de pensar em um plano de salvação imediata para os que caminham a passos largos para o fim brutal de suas vidas. Falar apenas em termos de soluções de médio e longo prazo num cenário como esse significa afirmar que milhares vão morrer – entre os quais possivelmente você e eu, ou um dos nossos filhos – e tudo o que podemos fazer é sujeitar-nos em silêncio ao poder da barbárie. É sofrer derrota da pior espécie: a derrota de quem perdeu por haver se recusado a lutar. Num cenário como esse, o que não podemos é “decidir não decidir”, permitir que a maldade do perversos seja reforçada pela fraqueza dos virtuosos, tornando-nos desse modo cúmplices de um massacre de vidas humanas. Em suma, há uma justificativa moral para que algo seja feito imediatamente.
Os relatórios da ONU, da Anistia Internacional e do IBGE divulgados recentemente, os números do Instituto de Segurança Pública, a expansão das milícias, a corrupção das polícias, o poder bélico do tráfico e os fortes interesses corporativistas daqueles que não querem pagar o preço da paz, são todos sinais de que o Rio de Janeiro tornou-se ingovernável no campo da segurança pública. A maior necessidade de quem governa um estado como o nosso é humildade para admitir o fato de que é impossível dar um fim aos crimes que nos envergonham sem o apoio da população, do governo federal e das forças armadas. A experiência do exército brasileiro no Haiti prova que podemos garantir um mínimo de ordem para que o Estado possa levar políticas públicas a áreas pobres, com tempo para reestruturar as polícias e preservar milhares de vidas. Não é uma situação ideal, mas menos ideal ainda é o quadro de cidadãos desse Estado tendo que viver em território ocupado por bandidos. Homens e mulheres, na sua maioria esmagadora pobres, privados do direito de livre expressão, do direito de ir e vir e do direito à vida! E ainda tendo que pagar imposto para o Estado e para marginais.
A população não pode esperar a tragédia alcançar a sua família para aprender a ser gente. Chegou a hora de eliminarmos as nossas diferenças unindo-nos em torno de um objetivo que é comum aos seres humanos em geral: o respeito ao direito à vida! É tempo de não permitirmos que o mal triunfe mediante a inatividade dos bons. Precisamos compreender que correr o risco de lutar por uma causa e fracassar é preferível à vergonha de ter que admitir para filhos e netos que fomos covardes. Sim, é momento de agirmos. Não um mero espasmo ou catarse coletiva após uma morte que nos causou comoção social, mas uma açãoo firme e contínua, de um povo capaz de usar as armas da razão e da lei, que só tem a temer o deixar o Rio de Janeiro entregue aos perversos.
Que o povo e o governo se unam para o resgate da plena experiência democrática: liberdade com justiça. Que haja humildade por parte dos nossos governantes (para rever caminhos e admitir limitações) e envolvimento por parte da população (por saber que a salvação está em suas próprias mãos) .

Antônio Carlos Costa - Presidente do Rio de Paz

terça-feira, 29 de julho de 2008

Princípios

"......Os princípios se aplicam em todos os momentos e em todos os lugares.Eles surgem sob a forma de valores,idéias,normas e ensinamentos que elevam,enobrecem,satisfazem,fortalecem e inspiram as pessoas.A lição histórica é que as pessoas e as civilizações prosperavam à medida que operavam em harmonia com princípios corretos.Na raiz de todas as decadências sociais estão práticas tolas que constituem violações de princípios corretos......"
Livro: Liderança baseada em princípios
Stephen R.Covey
Editora Campus

Homem tem que ser tratado igual cabelo:

Num dia a gente prende,
no outro solta ,
num dia a gente alisa,
no outro enrola,
dá uma cortada quando precisa,
numa semana a gente amacia,
na outra é só jogar de lado e ele fica ótimo!
Fala a verdade... Cabelo dá trabalho!!!
Mas que mulher consegue viver careca??

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Dez sinais para diferenciar os sintomas de Alzheimer e envelhecimento

O mal de Alzheimer é uma doença degenerativa que ataca o cérebro e provoca a perda das funções cognitivas, como memória, capacidade de orientação no tempo e/ou espaço e capacidade de planejamento. O problema se inicia com alterações na memória e avança progressivamente até a dependência total do paciente.
A doença é muitas vezes negligenciada nas fases iniciais, pois é facilmente confundida com o processo normal de envelhecimento. O problema afeta, normalmente, idosos com mais de 65 anos. Nas primeiras fases, a maioria dos pacientes será capaz de realizar exercícios normalmente, mas enfrentam a dificuldade provocada pelos efeitos da depressão e perda de memória.Apesar da doença não ter cura, alguns hábitos simples podem prevenir e retardar o avanço do problema.A prevenção desse mal envolve, além dos cuidados gerais para manter uma boa saúde (controle de pressão arterial, açúcar no sangue, colesterol), a pratica de esportes, atividades intelectuais, e cuidados redobrados para evitar traumas na cabeça.Os exercícios físicos ajudam a melhorar a qualidade de vida e atenuar os efeitos do Alzheimer. Além disso, a prática de atividades aumenta a circulação sanguínea, estimulando todas as funções do organismo.
Com o avançar da idade, alterações na memória são comuns. Porém, os sintomas do Alzheimer vão além do simples esquecimento do dia-a-dia. Portadores da doença têm dificuldade para se comunicar, aprender e raciocinar. Problemas impactam o trabalho e atividades sociais e familiares. Como a doença é difícil de diagnosticar, é fundamental que pessoas com mais de 60 anos procurem um médico para entender melhor os sintomas. O diagnóstico precoce é chave para uma melhor qualidade de vida e controle da doença.

1. Perda de memória - Esquecer informações aprendidas recentemente é um dos primeiros sintomas da doença.Esquecer nomes e compromissos ocasionalmente é normal. Fique atento caso comece a esquecer as coisas com mais freqüência e fique incapaz de relembrar o assunto posteriormente.
2. Dificuldade para realizar atividades rotineiras - Portadores de Alzheimer têm dificuldade para planejar e completar tarefas do dia-a-dia, como preparar uma refeição, fazer uma ligação ou jogar um jogo. Porém, esquecer, ocasionalmente, o que você ia dizer ou o que você ia fazer é normal.
3. Esquecimentos - Pacientes com Alzheimer podem se esquecer de onde estão e de como chegaram até lá. Além disso, perder-se na própria vizinhança ou esquecer o caminho de casa são comuns lapsos comuns entre os portadores da doença.
4. Poder de julgamento e raciocínio abaixo do normal - Vestir-se de forma inapropriada, com várias camadas de roupa em dias quentes ou pouca vestimenta em dias frios. Pacientes mostram pouca capacidade de julgamento, como doar alta soma de dinheiro sem motivo específico.
5. Problemas com pensamento abstrato - Dificuldade acima do comum para realizar raciocínios mentais, como esquecer para que servem os números ou como devem ser usados, é outro sinal do problema. Porém, achar difícil decifrar ou desenvolver uma fórmula matemática é normal.
6. Errar o lugar as coisas - Pessoas com Alzheimer podem errar o lugar de coisas usuais. Por exemplo, colocar o ferro de passar no freezer é um sintoma comum da doença. Entretanto, é normal colocar as chaves do carro ou carteira em lugar estranho de vez em quando.
7. Mudanças de humor e comportamento - Rápida alternância de humor e comportamento também é um sinal de doença. Pacientes mudam de humor muito rápido e sem motivos aparentes. Podem ir de um estado calmo ao depressivo e raivoso em pouco tempo.
8. Transformações de personalidade - A personalidade de pessoas com Alzheimer pode mudar drasticamente. Podem se tornar confusos, desconfiados, medrosos ou dependentes de um membro da família. Entretanto, com o passar dos anos, é normal alguma mudança na personalidade. Ficar atento se a transformação for mais severa que o usual.
9. Perda de iniciativa nas atividades - As pessoas com Alzheimer tornam-se muito passivos. Ficam, por exemplo, horas em frente a TV por horas, dormem mais que o normal e, normalmente, não têm disposição para realizar tarefas usuais.
10. Problemas com a linguagem - Esquecer palavras simples, substituir palavras comuns e usuais, dificultar a forma de falar ou escrever pode ser um sinal da doença. Por exemplo, um portador do problema não consegue encontrar a escova de dente e, ao invés de perguntar onde está minha escova de dente? , perguntaria onde está o objeto de limpar a boca? .

segunda-feira, 21 de julho de 2008

domingo, 20 de julho de 2008

E o Rio de Janeiro, continua lindo?

Chamamos de mass media o conjunto de mensagens que circulam vitoriosamente entre as pessoas. Essa comunicação política praticamente “cria as necessidades” e aponta falsas soluções. Diz "as demandas são essas”, enquanto forma as “respostas” que podem ser dadas. Como vivemos em sociedade econômica e socialmente desigual, o acesso de cada um ao conhecimento dos fatos é também desigual. Assim são desniveladas as alternativas de acesso social aos “saberes” que deveriam ser democraticamente disponíveis.
Como as pessoas podem compreender suas necessidades e os conflitos? A tendência geral será perceber pontualmente cada caso de violência, os assassinatos das pessoas que se encontram nas ruas, dos policiais e, finalmente, as notícias sobre a tão estimulada morte de “bandidos”. Tudo isso instaura e propaga o pânico.
Tal medo cumpre pauta de adaptação e manutenção do próprio esquema político que usa a violência que diz combater. Ficamos abalados e indignados com as mortes noticiadas pela mass media. Mas esse medo não faz avançar o combate aos males da violência. Vemos apenas o ato criminoso e a resposta , também brutal e criminosa, dada pelo Estado. Não são vistas as raízes.
Assim, se o governador diz que continuará com a política de enfrentamento, poucos descortinam que, justamente essa atitude política, coloca em movimento um terrível círculo vicioso de criminalidade/repressão.
Não se discute se o governo erra em trocar tiros com os chamados “bandidos”. E menos ainda se deveria praticar, em lugar dessa funesta política de enfrentamento que chama “segurança pública” uma política pública de segurança, envolvendo, preventivamente, educação, saúde, transporte, lazer, ou seja, a realização dos bens sociais que todos devem desfrutar.
A conhecida criminalização da pobreza, amparada e estimulada pelas mensagens da mass media, além de gerar o medo, desobriga o governo de fazer outros enfrentamentos: investimentos em benefício das populações periféricas.
Quando o governo justifica sua política de “segurança”, defende a irracionalidade de sua própria opção e aciona mecanismos de ataque, defesa e fuga, que se tornarão incontroláveis. E sobretudo autorizando a matar quando, no chamado Estado de Direito, ninguém possuiu essa faculdade. Nem mesmo em legítima defesa, pois o que a lei autoriza é apenas defender-se. Da defesa é que poderá resultar ou não a morte de alguém.
Enquanto ficarmos trocando "tiros”, vamos suprimindo vidas humanas e direitos republicanos.
Por:João Luiz Duboc Pinaud, que é presidente da Rama do Rio de Janeiro da AAJ(Associação Americana de Juristas).Especial para o JB Online -20/07/2008

quinta-feira, 17 de julho de 2008

O que revoltou hoje?

O sorriso do ex-banqueiro Salvatore Cacciola!!!!!
Brasil
Mostra tua cara
Quero ver quem paga
Pra gente ficar assim
Brasil
Qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio?
Confia em mim



A FALTA DE VALORES - UMA GESTÃO EQUIVOCADA.

Willian Andrew, que trabalhou na reestruturação da polícia de Nova York, declarou durante uma entrevista para a Revista Época que para alcançar resultados positivos era necessário investir no policial e melhorar a gestão.Eu concordo plenamente.Uma organização que no terceiro milênio não possui plenamente definidos e operacionalizados a sua MISSÃO, os seus VALORES e a sua VISÃO DE FUTURO está condenada ao fracasso.Cabe destacar que as instituições policiais têm as suas MISSÕES definidas na Constituição Federal, porém precisam estabelecer os seus VALORES INSTITUCIONAIS e definir a sua VISÃO DE FUTURO.
Quais são os VALORES das instituições policiais?
Qual é a VISÃO DE FUTURO destas instituições?
Infelizmente, gerenciamos as Polícias ao sabor da política e sem essa visão empresarial, agindo assim, não implementamos mudanças, ficando presos a arcaicos paradigmas e acabamos por repetir estratégias erradas, considerando que desviamos o FOCO, comprometendo todo o processo.Dias atrás eu compareci a uma empresa particular (LABS D’OR) e logo na entrada, tive a oportunidade de ler em um cartaz os VALORES da empresa:
"VALORES:
- HUMANIZAÇÃO - Tratar todo cliente com respeito, prevalecendo a generosidade e a solidariedade na relação.
- CREDIBILIDADE – Construir relações verdadeiras com todos os clientes, através da confiança e da transparência.
- ÉTICA – Praticar conduta moral, humana e profissional despertando o orgulho de trabalhar na empresa.
- FOCO NO CLIENTE – Fazer com que o cliente se sinta sempre importante e especial.
- COMPROMETIMENTO – Agir consciente de que a participação de cada um é fundamental para o sucesso do negócio.
- RECONHECIMENTO – Valorizar a contribuição individual nos resultados com senso de justiça e celebrando o sucesso."
Uma rápida leitura nos permite identificar claramente que a empresa cultua VALORES focados no SUCESSO da EMPRESA, nos FUNCIONÁRIOS e nos CLIENTES.Os FUNCIONÁRIOS são colaboradores para o sucesso da EMPRESA.Fazendo um paralelo com a atual política de segurança pública implementada no Rio de Janeiro, percebemos que existe uma preocupação com o SUCESSO POLÍTICO, porém o FOCO não tem sido o CLIENTE e muito menos o FUNCIONÁRIO.O CLIENTE - o cidadão fluminense - parece estar se transformando mais em vítima da “política” de segurança do que em CLIENTE dessa segurança pública, que deveria estar voltada para a proteção da vida, acima de tudo.O FUNCIONÁRIO – o Policial - cada vez mais esquecido pelo poder político, recebe um salário famélico que o obriga a procurar outro emprego para garantir o sustento de sua família. Ele trabalha em duas ou mais EMPRESAS e na maioria das vezes a EMPRESA PÚBLICA – Polícia – vira o “bico”.O FUNCIONÁRIO – o Policial – desgastado física e emocionalmente, totalmente desmotivado, não consegue interagir corretamente com o CLIENTE.
Refém de uma "política" equivocada VITIMIZA O CLIENTE e VITIMIZA A SI PRÓPRIO, considerando que a ele todas as culpas e todas as penas legais.Por favor, releiam os VALORES da LABS D’OR e analisem como a “política” de segurança pública trata os CLIENTES e os FUNCIONÁRIOS.
Como trata os POLICIAIS e os CIDADÃOS.O resultado só poderia ser um, o fracasso da EMPRESA.
Concluindo, a GESTÃO está totalmente equivocada!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Francisco Cândido Xavier - Emmanuel.

"Quando atravessares um instante considerado terrível, na jornada redentora da Terra, recorda que o desespero é capaz de suprimir-te a visão ou barrar-te o caminho.
Para muitos, esse minuto estranho aparece na figura da enfermidade; para outros, na forma da cinza com que a morte lhes subtrai temporariamente o sorriso de um ente amado.
Em muitos lugares, guarda a feição de crise espiritual, aniquilando a esperança; e, em outros ainda, ei-lo que surge por avalanche de provas encadeadas, baldando a energia.
Ninguém escapa aos topes de luta, que diferem para cada um de nós, segundo os objetivos que procuramos nas conquistas do Espírito.
Esse jaz atormentado de tentações, aquele padece abandono, aquele outro chora oportunidades perdidas e mais outro lamenta os desenganos da própria queda.
Se chegaste a instante assim, obscurecida por nuvens de lágrimas, arrima-te à paciência, ouve a fé, aconselha-te com a reflexão e medita com a serenidade, mas não procures a opinião do esmorecimento.
Desânimo é fruto envenenado da ilusão que alimentamos a nosso respeito. Ele nos faz sentir pretensamente superiores a milhares de irmãos que, retendo qualidades não menos dignas que as nossas, carregam por amor fardos de sacrifício, dos quais diminutas parcelas nos esmagariam os ombros.
Venha o desânimo como vier, certifica-te de que a forma ideal para arredar-lhe a sombra será compreender, auxiliar, abençoar e servir sempre.
Guardes o coração conturbado ou ferido, magoado ou desfalecente, entendam ou caluniem.
Ainda que todos os apoios humanos te falhem de improviso, nada precisas temer.
Tens contigo, à frente e à retaguarda, à esquerda e à direita, a forma do companheiro invisível que te resolves os problemas sem perguntar e que te provê com todos os recursos indispensáveis à paz e à sustentação de teus dias. Ele que te ama, trabalha e serve sem descanso, espera que ames, trabalhes e sirvas quanto possas.
Sem que o saibas, ele te acompanha os pequeninos progressos e se regozija com os teus mais íntimos triunfos, assegurando-te tranquilidade e vitória. Ele que te salvou ontem, salvará hoje também.
Em qualquer tempo, lugar, dia ou circunstância, em que te sintas à beira da queda na tentação ou na angústia, chama por ele.
Ele te atenderá pelo nome de Deus."

ps:Obrigada Alex!


Música:Como nossos pais - Compositor: Belchior

Não quero lhe falar meu grande amor das coisas que aprendi nos discos
Quero lhe contar como eu vivi e tudo que aconteceu comigo
Viver é melhor que sonhar, eu sei que o amor é uma coisa boa
Mas também sei que qualquer canto é menor do que a vida de qualquer pessoa
Por isso cuidado meu bem, há perigo na esquina
Eles venceram e o sinal está fechado prá nós que somos jovens
Para abraçar seu irmão e beijar sua menina na rua
É que se fez o seu braço, o seu lábio e a sua voz
Você me pergunta pela minha paixão
Digo que estou encantada com uma nova invenção
Eu vou ficar nesta cidade, não vou voltar pro sertão
Pois vejo vir vindo no vento o cheiro da nova estação
Eu sei de tudo na ferida viva do meu coração
Já faz tempo eu vi você na rua, cabelo ao vento, gente jovem reunida
Na parede da memória essa lembrança é o quadro que dói mais
Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo que fizemos

Ainda somos os mesmos e vivemos...
Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais


Nossos ídolos ainda são os mesmos e as aparências não enganam não
Você diz que depois deles não apareceu mais ninguém
Você pode até dizer que 'eu tô por fora, ou então que eu tô inventando'
Mas é você que ama o passado e que não vê
É você que ama o passado e que não vê
Que o novo sempre vem
Hoje eu sei que quem me deu a idéia de uma nova consciência e juventude
Tá em casa guardado por Deus contando vil metal
Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo, tudo, tudo que fizemos

Nós ainda somos os mesmos e vivemos...
Ainda somos os mesmos e vivemos...
Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais!

Coisas em que acredito...




1. Papai Noel

2.Coelhinho da páscoa

3.Fada Madrinha

4.Protógenes Queiroz, responsável pela operação que levou Daniel Dantas, Naji Nahas e Celso Pitta à cadeia, entrou de licença para um curso de aperfeiçoamento.

Bela definição...

"A vida é uma doença sexualmente transmissível, que tem cem por cento de taxa de mortalidade".

R. D. Laing

Por Amor

Por amor,
te revelaria meus medos
te guardaria em meus mistérios
te entregaria meus segredos.
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Por amor,
seria tua lua menina
gritaria que te amo
em cada esquina.
---------------------------------------------------
Por amor,
encheria teus vasos
de flores de alfazemas
e teu coração
de alegrias e poemas.
----------------------------------------------------
Por amor,
te beijaria na chuva
seria tuas asas
em vôos no Piemonte,
seria anjo
a te proteger
quando o sol não brilhar
no horizonte.

rosemari hauenstein ruch

terça-feira, 15 de julho de 2008


Mário Quintana escreveu...

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Os poemas
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Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro,eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...

VOCÊS ESTÃO LIVRES




2 de julho de 2008. Data marcante para Ingrid Betancourt, libertada depois de ter estado seis anos e cinco meses como prisioneira dos narcoguerrilheiros das Farc. Ela e mais quatorze pessoas, entre as quais três norte-americanos, Marc Gonsalves, Keith Stansell e Thomas Howes, ouviram no vôo que os conduzia para a liberdade a frase salvadora: “Somos do Exército nacional e vocês estão livres”.O resgate foi descrito pela imprensa mundial como cinematográfico e impecável, e a própria Ingrid afirmou numa emissora de rádio: “nos resgataram com grandeza”. “A ação mostra que podemos alcançar a paz se confiarmos em nossas Forças Armadas ”. Ela desmentirá depois a versão capciosa de uma rádio suíça que, tentando achincalhar o estrondoso êxito do presidente Álvaro Uribe, noticiou que tudo não passara de uma farsa porque os guerrilheiros tinham recebido dinheiro para libertar os reféns.Esta desinformação e outras mais revelam a inconformidade de alguns diante da vitória do presidente colombiano, que prometera acabar com as Farc e está cumprindo sua promessa. Já deixaram esse mundo os principais líderes do movimento facinoroso, moedas de troca como Ingrid Betancourt e os norte-americanos estão livres, o bando está consideravelmente diminuído. É certo que centenas de reféns ainda padecem nas garras dos terroristas, mas estes estão enfraquecidos.Os grandes perdedores no episódio do resgate foram o venezuelano Hugo Chávez, o equatoriano Rafael Correa, as esquerdas latino-americanas e, porque não, o Brasil com sua política externa dúbia. Inclusive, Lula da Silva se negou a declarar as Farc como terroristas. Afinal, aos companheiros do Foro de São Paulo tudo é permitido, tudo é perdoado em nome da causa: Assassinatos, torturas, seqüestros.Espertamente Chávez, que chamara Uribe, entre outras coisas de “assassino” e “narcoparamilitar”, e que ameaçara invadir a Colômbia, agora chama o presidente colombiano de “irmão”. Coisa de metamorfose ambulante. Também o presidente francês, Nicolas Sarkozy, que felicitou Uribe, parece querer atrair para si os louros do resgate. Ingrid reforçou essa idéia dizendo que sua ida à França foi um gesto de gratidão para quem mais lhe ajudou a deixar o cativeiro. Ela não mencionou Uribe e não lembrou que antes de Sarkozy o ex-presidente, Jacques Chirac, propôs negociação diplomática para sua libertação, assim como o chanceler Dominique Villepin.Villepin foi o autor da idéia de enviar um avião com soldados, médicos e diplomatas que, sem consultar Brasília e Bogotá, pousaria em Manaus. O plano era retirar Ingrid da selva e levá-la sã e salva para Paris no dito avião. O romântico e mirabolante plano aconteceu, mas, como era de se esperar, fracassou.Ressalve-se que o Exército Colombiano, que segundo foi noticiado, recebeu treinamento norte-americano e israelense, portanto o melhor do mundo se saiu brilhantemente e sem o lance rocambolesco do francês. Venceu o recurso militar e não o diplomático. Venceu a estratégia competente de Uribe que era malvisto em Paris, segundo Gilles Lapouge (O Estado de S. Paulo, 04/07/2008), como “um político cínico, cruel e indiferente, a soldo dos americanos”. Os franceses se esqueceram de que, se não fossem os norte-americanos teriam sido subjugados por Hitler.Quanto a Ingrid, que apareceu bem disposta, com aparência saudável, pele impecável, muitos quilos mais gorda do que sua figura na foto que correu mundo e provocou comiseração, se hoje é considerada de forma quase unânime uma heroína, começa a suscitar críticas.Um dos críticos é o etnólogo André-Marcel d’Ans citado por Lapouge: “Disse d’Ans, que Ingrid é uma mulher bem nascida numa dessas famílias colombianas em que se respira dinheiro e política”. “Seu pai foi diretor adjunto da Unesco em Paris”, ‘o que valeu a Ingrid longos anos de opulência em residências suntuosas e, para os filhos, estudos em francês nos estabelecimentos freqüentados pelo jet set’. ‘Era só a boa vida’. “De repente larga tudo, marido e filhos e parte em socorro de sua Pátria mártir”. ‘Ela mergulha na política na forma de uma esquerdista dândi, disposta a bater no peito, num gesto de mea culpa, desde que o peito não fosse o dela’. Torna-se uma perfeita chata, acabando com as reservas de paciência de alguns e de condescendência de outros’.Ingrid se declarou inclinada a voltar novamente à política como candidata à presidência da República, apesar de ter dito depois que, se o povo quisesse não veria nada de mal numa candidatura de Uribe a um terceiro mandato. Algo no meu entender que, apesar da importância do admirável presidente colombiano seria lamentável do ponto de vista da democracia. Inclusive, se tal fato vier a ocorrer em muito ajudará a consolidar a mesma idéia desastrosa do PT em relação a Lula da Silva.Para o escritor colombiano Fernando Vallejo, apesar das idas e vindas da política, nada muda de forma essencial na América Latina. Conforme Vallejo: “Toda classe política na América Latina só pensa em seus próprios interesses, quando não está claramente envolvida com o crime e a corrupção”.


Por:Maria Lucia Victor Barbosa - socióloga, escritora e professora.

Senhor,tenha piedade de nós!

Por Gustavo de Almeida.


"Na tarde desta quinta-feira (10 de julho), às 15h, no quartel-general da PM na Rua Evaristo da Veiga, o comandante-geral e mais todos os comandantes de batalhão se reúnem na presença do secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame.
As informações dão conta de que cabeças podem ser cortadas. A tensão é gigantesca - principalmente porque a Inteligência já apurou que os praças na rua começam a fazer uma silenciosa Operação-Padrão Vampeta ("Fingem que nos pagam, a gente finge que trabalha").
Em muitas áreas da cidade do Rio, a PM já não vai mais subir morro ou se meter em situação de risco ou tiroteio. E nas mesmas áreas, a promessa é de não fazerem mais abordagens.
A situação é grave e pode demandar intervenções ainda mais sérias".

Para refletir...



“Quando os que mandam perdem a vergonha, os que obedecem perdem o respeito.”
Cardeal de Retz