quinta-feira, 23 de abril de 2009

Tuberculose tem cura

O Estado do Rio de Janeiro lidera a incidência de tuberculose no País. São 73,27 casos por 100 mil habitantes, índice que coloca o Rio à frente do Amazonas (67,60 por 100 mil), de Pernambuco (47,79), do Pará (45,69) e do Ceará (42,12).
No Brasil, foram registrados 72 mil novos casos de tuberculose em 2007, com uma média nacional de 38,2 por 100 mil habitantes. Nesse período, 4,5 mil pessoas morreram em decorrência da doença. Do total de casos, 70% estão concentrados em 315 dos 5.565 municípios.
A incidência entre os homens (cerca de 50 por 100 mil) é o dobro do que entre as mulheres. O maior número de casos se concentra na faixa etária de 20 a 39 anos. Já as populações mais vulneráveis são as indígenas (incidência quatro vezes maior do que a média nacional); portadores de HIV (30 vezes maior); presidiários (40 vezes maior); e moradores de rua (60 vezes maior). No entanto, há ocorrências em todos os segmentos da sociedade, independente da renda ou da escolaridade.
A partir do segundo semestre, o Sistema Único de Saúde (SUS) contará com novo medicamento para tratar a tuberculose. O novo esquema terapêutico, recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), aumentará o número de drogas de três para quatro e reduzirá a quantidade de comprimidos diários de seis para dois. O custo para a saúde pública também vai se reduzir.
O principal obstáculo do controle da tuberculose é o abandono do tratamento.Desde os primeiros meses, o paciente precisa ter disciplina com o tratamento, pois nesse período a doença ainda pode ser transmitida. É muito importante manter a regularidade de ingestão do medicamento recomendado, para evitar que a bactéria fique resistente às drogas. Nesse caso a cura se torna bem mais difícil, cara e longa.
Os medicamentos utilizados para a cura da doença devem ser ministrados por seis meses sem interrupção. São drogas padronizadas, pois são utilizadas em todo o mundo, e cedidas pelo Ministério da Saúde, que proíbe sua comercialização.Esses remédios curam 95% dos pacientes.
Os 5% restantes são as pessoas que contraíram o bacilo causador da tuberculose e interromperam o tratamento. É que a interrupção da ingestão dos medicamentos pode produzir bacilos resistentes à medicação. Os tuberculosos que não fazem tratamento emagrecem, escarram sangue, têm seu pulmão destruído e morrem de insuficiência cardíaca e respiratória.
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TUBERCULOSE TEM CURA!
Ósculos e Amplexos
Gabi



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