quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Segurança Pública em Petrópolis


Criminalidade em Petrópolis é menos assustadora, diz PM

Os índices de criminalidade, a instalação do 7º CPA Serrana, assim como o medo das vítimas de assalto de fazer o reconhecimento dos bandidos foram citados pelo tenente-coronel Antônio Henrique, comandante do 26º BPM, que visitou a redação da Tribuna ontem de manhã. Uma parceria para a impressão de cinco mil panfletos para a divulgação do Disque-Denúncia também foi fechada.

Durante uma hora, o tenente-coronel conversou com Francisco de Orleans e Bragança, diretor presidente da Tribuna, e Douglas Prado, editor do jornal. De acordo com o coronel, os números da criminalidade não são tão assustadores, principalmente quando comparados com outros municípios. Segundo ele, a idéia é manter o esquema de policiamento ostensivo e garantir que a incidência não cresça.

Com esse pensamento, viaturas estão baseadas 24 horas em locais onde antes não existia policiamento. Como exemplo, ele cita o bairro Araras. "O Bingen também está coberto 24 horas por dia", disse.

Antônio Henrique completou que por onde petropolitanos e turistas passarem vão encontrar a Polícia, o que, na sua opinião, aumenta a sensação de segurança e afasta os bandidos. "Para agir, o ladrão precisa da vontade e da oportunidade. Temos que trabalhar para que ele não encontre essa oportunidade, ou seja, o que evita o delito é a ostensividade", explica.

Segundo o tenente-coronel, apenas em agosto a PM foi a responsável pela lavratura de 62 autos de prisão em flagrante, por diferentes crimes, principalmente por casos de roubos. A informação de que parte do efetivo do 26ºBPM seria deslocada para o 7ºCPA Serrano foi negada por Antônio Henrique. "Assim como as novas viaturas, não perdemos um policial sequer. Além disso, o órgão trouxe o seu próprio pessoal, que é um número muito pequeno", disse, lembrando que o trabalho do CPA, que deve ser instalado em breve num imóvel próximo ao Pórtico de Quitandinha, é fazer o trabalho estratégico, agindo principalmente nas manchas criminais.O número de homicídios em Petrópolis também foi tema do encontro e, na ocasião, o tenente-coronel explicou que a corporação não tem como ter ingerência neste tipo de crime, que na maioria das vezes ocorre dentro de residências e independe da presença da Polícia na região. "Mesmo assim, o número de assassinatos em Petrópolis é muito baixo. Hoje, o que mais nos incomoda é o roubo a transeunte e assaltos e arrombamentos em residências", revelou, lembrando da prisão de uma quadrilha responsável pelos furtos, principalmente em Itaipava. "Lamentavelmente, parte dos produtos roubados nas residências foi encontrada em brechós do centro da cidade. Onde está o papel social do comerciante que adquiriu o produto roubado?", questiona.

Como forma de inibir as invasões, ele deu algumas dicas para os petropolitanos, algumas delas surpreendentes, como manter cachorros de pequeno porte em casa. "Isso porque ele late mais e assim chama a atenção dos donos, vizinhos e etc.", disse . Iluminação e instalação de grades ao invés de muros altos, foram outras sugestões. "Também sou a favor dos alarmes", salientou. Agora, a expectativa do tenente-coronel é conseguir parcerias para a confecção de camisas para os 61 recrutas que desde a semana passada passam pelo curso de formação de soldados, na unidade da PM em Petrópolis. "Desde que assumi, os grupos que estamos mantendo contatos são bem receptivos e assim as parcerias estão surgindo".

Antônio Henrique se disse muito satisfeito com o município. Morador no Rio de Janeiro e pai de uma menina de 9 anos, ele disse que se mudar definitivamente para Petrópolis está em seus planos. "Por enquanto, estou procurando um imóvel que irá servir ao atual e aos futuros comandantes do 26ºBPM, mas estou pensando em vender a minha casa e comprar outra na cidade", adiantou.

Natural de Nova Iguaçu, o tenente-coronel Antônio Henrique é bacharel em Direito pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, com cursos de formação de oficiais, básico de tiro policial, investigação e perícia criminal, direitos humanos, pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha, entre outros. Durante sua carreira, ocupou alguns dos principais cargos militares: chefe da seção técnica do Centro de Criminalística da PMT/RJ; Chefe da 4ª Seção do Estado Maior do 6º BMP; subcomandante do 6º BMP; chefe da Divisão de Ensino do CEAP e chefe da Seção Administrativa do Comando de Policiamento em Áreas Especiais.

fonte:Tribuna de Petrópolis
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Comentário:Espero que tudo seja verdade.
Gabriela

3 comentários:

Anônimo disse...

1- Petrópolis tem menos 6 policiais militares.
O Tenente Coronel Antônio os enviou para a Capital para trabalharem na Secretaria de Estado.

2- O tenente Coronel Antônio Comandante da PM aqui em Petrópolis falava sobre respeito para toda a tropa formada mas não deu exemplo:
Quando um policial passou mal sentindo tontura em forma o Antônio o constrangiu falando no micofone o comparando com uma policial feminina dizendo que o policial (que inclusive trabalha servindo almoço para o próprio Coronel) parecia com uma PM feminina.
Sendo motivo de chacota por todos os presentes.
"Uma vergonha"

3- Instrução irresponsável com os recrutas no quartel da Pm no quitandinha com utilização de bombas e gás lacrimogênio termina em ferimentos, recrutas surdos e vizinhança assustada e passando mal do coração.

Anônimo disse...

O COMANDANTE GERAL TROCOU O COMANDANTE DO 7ª CPA AQUI EM PETRÓPOLIS.

Anônimo disse...

O Comandante da PM aqui daqui de Petrópolis tirou mais 10 viaturas do patrulhamento das ruas da cidade e as enviou para a capital do Estado do Rio de Janeiro.

DE 40 AGORA SÓ TEM 25.VIATURAS.