quinta-feira, 23 de abril de 2009

Palavras X Imagem

Tem dois espaços que gosto muito de ler,hoje fui fazer uma visitinha aos dois.Ri pacas com ambos.Faço uma homenagem aqui ao eixo Rio x São Paulo e aperto um control C + control V da imagem de meu querido amigo paulistano Alfredo caseiro - http://decaranomuro.blogspot.com/ e de um carioca bom nas palavras, Luis Antônio Simas - http://hisbrasil.blogspot.com/2009/04/quem-perder-e-mulher-do-padre.html.

Ósculos e Amplexos
Gabi
Quem perder é a mulher do padre
"Impressiona o desempenho do presidente do Paraguai, e ex-bispo católico, Fernando Lugo dentro das quatro linhas. Sua excelência acaba de alcançar a marca de três filhos por semana.
Lugo, uma espécie de D. Pedro I guarani, pintou os cavacos quando era bispo. Já admitiu, o monsenhor, ter seduzido uma moça de 16 aninhos (ele tinha 46 à época) que lhe deu um pimpolho após oito anos de vuco-vuco. O garoto acaba de completar duas primaveras.
Os jornais de hoje apontam para seis mulheres que garantem ter tido filhos com Lugo e cerca de 17 que juram ter sido suas amantes. O bispo de Alto Paraná, Rogelio Livieres, admitiu que a Igreja sabia que Lugo vinha aprontando e que mulheres assediadas já tinham feito reclamações ao Vaticano.
[Em relação ao nosso acima citado D. Pedro I, há algumas controvérsias. As previsões mais pessimistas apontam que o Imperador teve quatorze filhos em um prazo de nove anos. É um número de respeito. Dos quatorze, seis foram frutos de relações extraconjugais - todos, aliás, reconhecidos por Sua Majestade.
Outros historiadores afirmam que os filhos que o garanhão teve fora do casamento chegam ao número de dez, perfazendo um total de dezoito crianças geradas com o luxuoso auxílio do Augusto Soberano.]
Acho que o maior papão da história da igreja foi mesmo Rodrigo Borgia, o Papa Alexandre VI, mais conhecido entre nós por ter intermediado a elaboração do Tratado de Tordesilhas entre Portugal e Espanha.
Insaciável, Alexandre VI teve, na pior das hipóteses, sete filhos. Uma das herdeiras, Lucrécia Borgia, foi acusada pelo escritor Filofia de ser ao mesmo tempo filha, esposa e nora de seu pai. Um outro filho do Papa, Cesar Borgia, recebeu de presente do papito em seu aniversário de dezesseis anos o cargo de cardeal da Santa Madre.
Ao contrário de Alexandre VI, que foi além de tarado um corrupto de marca maior, capaz de subornar um conclave de cardeais para ser escolhido Papa, o presidente Lugo parece ser um sujeito que politicamente tem lá suas boas intenções; só não conseguiu, nos tempos em que era sacerdote, resistir às moças. A ver onde esta história vai parar.
[Eu desconfio, cá com meus botões, que esse negócio de celibato não está dando muito certo, não. A Santa Madre bem que podia tentar rever esse negócio.]
Acho também que a igreja não pode apenas condenar as atitudes de Lugo em seus tempos de padre. Por um lado o bispo pecou - traçando moças em quantidades industriais. Por outro, admitamos, seguiu as determinações do atual Papa Bento XVI - com essa quantidade de pimpolhos aparecendo, o monsenhor nunca deve ter visto uma camisinha na vida.
A sorte de Lugo é que ele não é brasileiro. Aqui, como estamos cansados de saber, se um padre engravidar um mulher, a criança gerada terá problemas - se for menina, está fadada a ser mula-sem-cabeça; se for varão, é lobisomem na certa.
Em antanhos, nas cidades do interior do Brasil, por exemplo, era quase regra que os sacerdotes tivessem suas discretíssimas amantes. O mistério era saber quem, dentre as moças, era a predileta da batina. Eu, moleque, ainda peguei o uso corrente dessa expressão para sacanear aqueles que não tivessem bons desempenhos em jogos e brincadeiras : Quem perder é a mulher do padre !
No caso do Paraguai do presidente Lugo, pelo visto, o que tem de moça perdendo o jogo não está no gibi. "
Por:Luis Antônio Simas

Um comentário:

Caseiro disse...

Gracias, Gabi! Deu pra ver que sou quase um limítrofe no tratamento de imagens, né? Mas eu não podia perder a piada...
Bjão!