quinta-feira, 2 de julho de 2009

Jornalismo Literário no CCBB/RIO


OBJETIVO DO EVENTO:
Unindo a objetivdade factual da reportagem aos recursos estilísticos da narrativa de ficção,o jornalismo literário deu seus primeiros passos na diração de uma carreira ilustre no início do século passado,quando John Reed escreveu o best sellers "Dez Dias que Abalaram o Mundo",sobre os primeiros momentos da revolução russa de 1917.
No rastro das grandes reportagens autoriasi,na década de 60,nos EUA,surgiu o New Journalism,representado por nomes como Tom Wolfe,Gay Talese,Lillian Ross e Truman Capote,autor do clássico "A Sangue Frio".
O ciclo Jornalismo Literário,do CCBB,tem por objetivo discutir o que de melhor o jornalismo brasileiro produziu e produz no gênero:os livros-reportagem,as biografias de grandes mitos da nossa cultura,as experiências inovadoras da mídia brasileira que deram certo e fizeram história.
Num momento em que a imprensa se reavalia para enfrentar os desafios de um mundo cada vez mais interativo,o CCBB abre a oportunidade de se discutir um dos melhores capítulos do jornalismo brasileiro,com a realização de encontros mensais,de abril a novembro,contribuindo para a formação de leitores críticos e participativos.
Texto:CCBB/RIO
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Comentário:
Os jornalistas paulistas, Arbex e Kotscho, foram figuras apaixonantes de ouvir. Duas horas de muito papo, muito riso, muita reflexão, muita auto-crítica, muita troca de experiência e muitos exemplos de como correr atrás da cidadania.
O Arbex, mostrou-se ser o cara mais corintiano do mundo. Em alguns momentos demonstrou sua ansiedade pelo resultado de Corinthians X Internacional. De uma risada curiosa, humor fantástico e uma opinião crítica muito bem colocada sobre o jornalismo que se faz hoje nestas terras,ele conseguiu a atenção de todos os ouvidos presentes.
O Kotscho, igualmente bem humorado e muito crítico, colocou sua versão de bastidores do Palácio do Planalto de forma verdadeira, incluindo sua passagem como assessor de imprensa no primeiro mandato do presidente Lula.
O auditório estava cheio.
Jornalistas e não jornalistas(como eu), ouviram opiniões, que passaram do polêmico caso de ter ou não diploma para a profissão; a máfia das distribuidoras de jornais; a máfia dos donos de jornais; a falta de garra de não "brigar" pela matéria pelos novos profissionais; a falta da coragem dos jornalistas, em botar o dedo nas feridas do judiciário; os trabalhos individuais de cada um - a Revista Caros Amigos(Arbex) e Revista brasileiros(Kotscho); democracia nas redações; ....entre outros.
Foi uma verdadeira aula para meu cérebro e altamente construtivo, para uma visão mais ampla do que se passa na cabeça destes profissionais sérios, que tem como objetivo maior,a eterna busca da verdade.
Coloco aqui dois links para serem lidos.Sendo você a favor ou não das ideias dos autores,vale ter nos favoritos,opiniões que fazem diferença.Boa leitura!
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Ósculos e Amplexos
Gabriela

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