Petrópolis - Organizações da sociedade civil das áreas de deficiência e direitos humanos, liderados pela Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, entregaram na semana passada um manifesto em defesa da homologação do parecer do Conselho Nacional de Educação Especial do Ministério da Educação, Martinha Claretti. O parecer estabelece que alunos com deficiência, transtornos de desenvolvimento de altas habilidades devem ser matriculados em escolas regulares de ensino.
O documento não tem força de lei, se for aprovado servirá para orientar o Ministério da Educação e os sistemas na interpretação da legislação, já em vigor no País, especialmente no caso de distribuição de recursos do Financiamento da Educação Básica (Fundeb). O parecer entende que o governo tem o dever de garantir a matrícula de crianças com necessidades especiais em escolas de ensino comuns. O atendimento em instituições especiais seria complementar.
As opiniões sobre a proposta são divergentes, algumas associações acreditam que as escolas públicas ainda não estão preparadas para receber todos os alunos com deficiência. Para Rosane Costa Frias, diretora da ACEI (Associação da Criança Especial Integrado), a iniciativa pode dar certo desde que todo o contexto escolar esteja preparado, ou seja, a estrutura do prédio, possibilidade de acesso desse aluno e tudo que ele necessita. “ O estudo deve ser impreterivelmente de cada caso, para que ocorra de fato a inserção, caso contrário a consequência pode ser a alienação deste aluno e a discriminação aumentando o preconceito”, afirma.
Segundo a psicóloga Graça Pinho, levará algum tempo para que essa idéia funcione, já que existe bastante controvérsia a respeito desse assunto e as patologias diferem uma das outras. “A inclusão não se limita só à escolaridade e aprendizagem, mas também à descoberta de suas habilidades, e todo o envolvimento que vai desde a família até o meio social”, analisa.
De acordo com a professora Amanda Santos, lecionar para alunos com deficiência é ir muito além do discurso romântico, é entender o ser humano na sua essência. “A prática do dia a dia se consolida no âmbito real, não esquecendo que cada aluno possui uma característica física, psicológica, comportamental e intelectual”, afirma.
O documento não tem força de lei, se for aprovado servirá para orientar o Ministério da Educação e os sistemas na interpretação da legislação, já em vigor no País, especialmente no caso de distribuição de recursos do Financiamento da Educação Básica (Fundeb). O parecer entende que o governo tem o dever de garantir a matrícula de crianças com necessidades especiais em escolas de ensino comuns. O atendimento em instituições especiais seria complementar.
As opiniões sobre a proposta são divergentes, algumas associações acreditam que as escolas públicas ainda não estão preparadas para receber todos os alunos com deficiência. Para Rosane Costa Frias, diretora da ACEI (Associação da Criança Especial Integrado), a iniciativa pode dar certo desde que todo o contexto escolar esteja preparado, ou seja, a estrutura do prédio, possibilidade de acesso desse aluno e tudo que ele necessita. “ O estudo deve ser impreterivelmente de cada caso, para que ocorra de fato a inserção, caso contrário a consequência pode ser a alienação deste aluno e a discriminação aumentando o preconceito”, afirma.
Segundo a psicóloga Graça Pinho, levará algum tempo para que essa idéia funcione, já que existe bastante controvérsia a respeito desse assunto e as patologias diferem uma das outras. “A inclusão não se limita só à escolaridade e aprendizagem, mas também à descoberta de suas habilidades, e todo o envolvimento que vai desde a família até o meio social”, analisa.
De acordo com a professora Amanda Santos, lecionar para alunos com deficiência é ir muito além do discurso romântico, é entender o ser humano na sua essência. “A prática do dia a dia se consolida no âmbito real, não esquecendo que cada aluno possui uma característica física, psicológica, comportamental e intelectual”, afirma.
Por:Roberta Gonçalves -Redação Tribuna
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