quinta-feira, 3 de setembro de 2009

VIGILÂNCIA CONTRA O TABAGISMO

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) pretende sugerir a reitores incluir no currículo dos cursos da área de Saúde conteúdos focados nos aspectos que causam a dependência do tabagismo bem como nos tratamentos para deixar de fumar.
A ação justifica-se pelo resultado de pesquisa do INCA que constatou que metade dos estudantes entrevistados nunca aprendeu sobre esses temas na faculdade.
A pesquisa Vigilância do Tabagismo em Universitários da Área da Saúde,foi feita em 52 universidades de quatro capitais brasileiras e integra o sistema internacional de vigilância da Organização Mundial de Saúde.
Mais do que apenas identificar os problemas, o objetivo desse sistema é possibilitar a proposição de ações visando reduzir, cada vez mais, a prevalência do tabagismo.
Segundo a chefe da Divisão de Epidemiologia e Vigilância do INCA, Liz Almeida, coordenadora da pesquisa, o interesse da OMS em ouvir, especificamente, universitários dos cursos de Medicina, Enfermagem, Odontologia e Farmácia, entre 18 e 24 anos, deve-se ao fato de ser nesta faixa etária que se dá a adesão ao tabagismo (após a fase de experimentação) e a esses futuros profissionais serem multiplicadores de informações para a promoção da saúde.
Foram entrevistados 2.642 universitários, sendo 768 rapazes e 1.860 moças. Apesar de 90% dos estudantes terem recebido informação sobre os perigos do fumo ativo e 80% em relação ao fumo passivo, 20% deles afirmaram que os profissionais de Saúde não têm um papel a desempenhar no aconselhamento dos fumantes para pararem de fumar.
Os profissionais de Saúde, além de terem papel fundamental na multiplicação da informação, servem de modelo para seus pacientes.
fonte:INCA

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