quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Poesia e Protesto

Quando o capim está seco,
o fogo começa bem baixinho,
talvez das mãos de quem não tem alma.
O vento ajuda as chamas a aumentar rapidamente,
o medo na mata se estampa
e toda fauna se põe a correr.
É hora de tentar sobreviver
e todos fogem como podem.
Os que voam têm mais chance,
mas suas crias ficam para trás.
Os que andam sobre patas
e os que rastejam tem menos.
Uns se enfiam em suas tocas
e são assados sem chance
Alguns conseguem fugir,
enquanto a mata chora no estalar da flora que agoniza.
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Poeta:Victor S. Gomez

Um comentário:

Victor S. Gomez disse...

Obrigado por divulgar meu trabalho. coloquei seu link em meu blog. bjs linda