quarta-feira, 26 de agosto de 2009

À sociedade civil, aos Policiais Militares e aos Bombeiros Militares

Os profissionais de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro – Policiais Militares, Bombeiros Militares e Policiais Civis – recebem os piores salários do Brasil em relação aos mesmos profissionais dos outros estados federativos.
O Policial Militar e o Bombeiro Militar recebem cerca de R$ 30,00 por dia para arriscarem a própria vida em defesa da sociedade, enquanto os Policiais Civis ganham um pouco mais. O governador Sérgio Cabral (PMDB) prometeu repor as perdas salariais quando candidato e não honrou as promessas feitas depois de eleito.
Tal realidade faz com que os profissionais fluminenses ganhem quatro vezes menos que os de Brasília, uma afronta aos heróis do Rio de Janeiro. Para corrigir esse absurdo os Policiais Militares e os Bombeiros Militares de todo Brasil estão realizando caminhadas para solicitar a aprovação da PEC 300/2008, que igualará os salários de todo o Brasil, tendo como parâmetro os salários de Brasília. Tal ação já fez com que o governador de Sergipe antecipasse os valores mesmo antes da aprovação da PEC 300/2008. Em Campina Grande, 2.000 Policiais Militares e Bombeiros Militares participaram da caminha, ontem, em Recife, 7.000 profissionais de segurança pública participaram da caminhada, acompanhados de familiares.

Essas notícias não repercutiram na mídia fluminense como deveriam, passando quase que despercebidas. Assim sendo, cabe a nós divulgarmos esses fatos, bem como, a realização da nossa Marcha Democrática, programada para o próximo domingo, dia 30 de agosto, às 10:00 horas, no posto 10 (Ipanema/Leblon). Sem a nossa participação a sociedade fluminense nunca terá a segurança pública que merece e continuará vítima da violência nossa de todo dia.

Juntos Somos Fortes!
Paulo Ricardo Paul
Coronel de Polícia
Coronel Barbono

Um comentário:

Anônimo disse...

Infelizmente temos que ver esse tipo de atitude sendo realizado. temos mesmo que revindicar direitos e divulgar tais atitudes, ainda mais quando as mesmas não são dadas a inportância devida. Estamos em meio a uma lama poder da errada divisão de renda e não sei onde vamos parar.