Produtos à base de substâncias lícitas que simulam os efeitos de drogas ganham força
Com visibilidade crescente, o comércio de legal highs despertou a preocupação de autoridades da União Europeia e começou a ganhar destaque no noticiário local
A legalização das drogas sempre desperta debates acalorados, mas existem usuários que consideram o assunto praticamente encerrado.
A legalização das drogas sempre desperta debates acalorados, mas existem usuários que consideram o assunto praticamente encerrado.
Eles já compram e usam substâncias entorpecentes sem infringir a lei. São os consumidores das chamadas legal highs, uma nova geração de drogas fabricadas em laboratório a partir de substâncias sintéticas que reproduzem os efeitos de maconha, cocaína, ecstasy, LSD. Mas que não contêm nenhum componente proibido pela legislação.
No caso da maconha, por exemplo, o princípio ativo presente nas folhas da Cannabis sativa, conhecido como THC, sai de cena para ser substituído por um composto sintético, que posteriormente é misturado a outras ervas.
No caso da maconha, por exemplo, o princípio ativo presente nas folhas da Cannabis sativa, conhecido como THC, sai de cena para ser substituído por um composto sintético, que posteriormente é misturado a outras ervas.
Esse mix resulta em produtos como o Spice, a mais popular entre as versões genéricas da maconha comercializadas em diversas lojas, principalmente na Europa (no Brasil, já existem três sites vendendo).
Quase sempre, as legal highs vêm em embalagens com logotipos coloridos, que lembram pacotes de figurinhas. O embrulho de Raz, outro produto à venda, remete às tradicionais caixas de sabão em pó e apresenta o slogan: "Now even whiter than white" ("agora, ainda mais branco do que o branco"), em uma alusão à cocaína. Entre seus concorrentes estão marcas como Snow Blow e Charge +. O cardápio é cada vez mais variado. Há uma extensa lista de produtos para todas as versões de drogas ilícitas.
Com visibilidade crescente, o comércio de legal highs despertou a preocupação de autoridades da União Europeia e começou a ganhar destaque no noticiário local. Na semana passada, a emissora inglesa BBC exibiu um documentário com uma hora de duração intitulado "Can I get high legally?" ("Posso me drogar legalmente?").
A resposta dos governantes tende a ser não. Prevalece a tentativa de controlar o avanço dessas novas substâncias - uma missão nada fácil, aliás. No verão europeu, as legal highs são vendidas em larga escala em festivais de música como o Glastonbury, que reuniu 190 mil pessoas no oeste da Inglaterra, há duas semanas.E, durante todo o ano, elas estão nas prateleiras de lojas variadas, como pontos de venda de revistas em quadrinhos e lanchonetes.Podem ser compradas, inclusive, com cartão de crédito.
Autor: Assessoria de Imprensa
Quase sempre, as legal highs vêm em embalagens com logotipos coloridos, que lembram pacotes de figurinhas. O embrulho de Raz, outro produto à venda, remete às tradicionais caixas de sabão em pó e apresenta o slogan: "Now even whiter than white" ("agora, ainda mais branco do que o branco"), em uma alusão à cocaína. Entre seus concorrentes estão marcas como Snow Blow e Charge +. O cardápio é cada vez mais variado. Há uma extensa lista de produtos para todas as versões de drogas ilícitas.
Com visibilidade crescente, o comércio de legal highs despertou a preocupação de autoridades da União Europeia e começou a ganhar destaque no noticiário local. Na semana passada, a emissora inglesa BBC exibiu um documentário com uma hora de duração intitulado "Can I get high legally?" ("Posso me drogar legalmente?").
A resposta dos governantes tende a ser não. Prevalece a tentativa de controlar o avanço dessas novas substâncias - uma missão nada fácil, aliás. No verão europeu, as legal highs são vendidas em larga escala em festivais de música como o Glastonbury, que reuniu 190 mil pessoas no oeste da Inglaterra, há duas semanas.E, durante todo o ano, elas estão nas prateleiras de lojas variadas, como pontos de venda de revistas em quadrinhos e lanchonetes.Podem ser compradas, inclusive, com cartão de crédito.
Autor: Assessoria de Imprensa
Fonte: Grupo Viva
Um comentário:
Mais sofrimentos para as famílias. E já está sendo vendido no Brasil, certo? Vergonha.
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