Descuido no momento da aplicação ou a administração duplicada do medicamento; erro da medicação escolhida e a dose incorreta são as principais razões para o aumento de mortes nesse segmento da população.
A expectativa de vida do brasileiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), subiu para 72,7 anos em 2007. Em 1997, o estudo apontava uma expectativa de 69,3 anos. Em 2006, era de 72,3 anos. O que muita gente não sabe, contudo, é que os idosos possuem demandas sociais, econômicas e sanitárias específicas para obtenção de condições adequadas de vida, além do uso mais frequente de medicamentos, questão que tem causado preocupação mundial quanto ao seu manuseio e consumo.
A intoxicação por medicamentos em idosos tem ocorrido com mais frequência nos últimos tempos, em todos os países. Segundo resultados de estudos científicos, os erros nos tratamentos, assim como as reações adversas às drogas (RAD), são razões comuns de efeitos não desejáveis ou resultados fatais entre as pessoas mais idosas. O entendimento dos motivos destas fatalidades pode ajudar no desenvolvimento de estratégias para evitar o aumento destes casos, sendo mais comum, sobretudo, nas idosas, como afirma o estudo conduzido por Skarupski et al. (2004).
Dados da FDA - Desde 1982, a Food and Drug Administration (FDA) recebeu aproximadamente 20.000 relatos de pacientes denunciando os erros de medicação. Entretanto, acredita-se que o número real seja muito maior. “Já os estudos do Institute of Medicine (IOM) “Err is Human: Building a Safer Health System”, de 1999, afirma que entre 44.000 e 98.000 mortes por ano ocorrem devido a erros médicos em hospitais e mais de 7.000 mortes ocorrem a cada ano devido a erros de medicação. Em resposta a esta pesquisa, todas os setores do Sistema de Saúde dos Estados Unidos sinalizam que estratégias para reduzir essa taxa de erros devem ser realizadas rapidamente”, comenta o professor de Cosmetologia, diretor do IPUPO, consultor em desenvolvimento cosmético e coordenador da pós-graduação e MBA em cosmetologia em parceria com a Unicastelo, Maurício Pupo.
Estudo clínico 1: Causas de erros terapêuticos em idosos: avaliação do National Poison Center Data - Publicado recentemente no renomado periódico Journal of American Geriatric Society, um estudo científico foi realizado com o objetivo de avaliar as razões de erros terapêuticos não-intencionais entre idosos, os tipos de medicações mais frequentes envolvidas e os resultados clínicos sobre esses eventos adversos relacionados às drogas. Os casos englobavam adultos com idade igual ou superior a 65 anos com uma exposição potencialmente tóxica devido a erros terapêuticos não-intencionais.
Resultados: 140.786 idosos relataram erros terapêuticos, dos quais 49.320 casos foram acompanhados por um resultado clínico conhecido | Um efeito maior ou o óbito ocorreu em 596 casos (1,2% dos casos com resultado clínico conhecido) | As razões mais comuns de erros terapêuticos foram: O descuido no momento da administração ou a administração duplicada do medicamento | Erro da medicação ingerida | Dose incorreta. As razões associadas à maior taxa de efeitos maiores ou óbitos foram: Interação entre os fármacos (substâncias químicas utilizadas como medicamentos) | Profissional da saúde | Erros iatrogênicos (dano induzido pelo médico, seja em cirurgias ou com remédios) \ Mais de um produto contendo o mesmo ingrediente.
Algumas classes medicamentosas como os analgésicos, os anticoagulantes, os anticonvulsivantes, os fármacos utilizados no tratamento da asma, os psicofármacos e alguns agentes cardiovasculares foram associados a maiores fatores de risco.
“Os dados do centro de envenenamento (National Poison Center Data) podem ser utilizados para avaliar os erros terapêuticos em idosos e identificar as razões associadas aos relatos mais frequentes de falhas, bem como as razões e medicações envolvidas que resultam em problemas clínicos sérios”, diz Pupo.
Estudo clínico 2: Reações adversas às drogas e erros terapêuticos em idosos: uma análise do fator de risco de dados do Centro de Envenenamento - O objetivo de um estudo conduzido por Cobaugh et al. (2006) foi avaliar a gravidade dos riscos promovidos por medicações em idosos. Os fatores de risco foram determinados para cada razão de exposição através do cálculo da soma dos efeitos maiores e óbitos para cada categoria e subcategoria de substâncias dividida pelo número total de exposições para a respectiva categoria e subcategoria.
Resultados:Os fatores de risco foram calculados para 12.737 EAD e 51.846 erros terapêuticos - As taxas totais de efeitos maiores e óbitos foram de 7,5% e 1,6% nos grupos RAD e erros terapêuticos, respectivamente | Os antineoplásicos, a aminofilina ou a teofilina, os glicosídeos cardiotônicos, a heparina, a morfina e a varfarina foram implicadas em mais de 50 casos e apresentaram fatores de risco >/= a 2,0 para ambos os grupos de exposição, ou seja, o grupo RAD e o grupo erro terapêutico.
O armazenamento de remédios deve ser algo muito especial. É preciso, então, alguns cuidados para manter os medicamentos da sua farmácia em condições que garantam a sua eficácia. Por isso, a pessoa que deseja guardar seus remédios com segurança e encontrar praticidade no momento de consumi-lo, foi lançado no mercado o Pote Cápsula – D-Safety. O usuário pode separar o medicamento e o período que será utilizado a cada dia da semana.
“Uma dica importante, é manter a sua caixa de remédios ao abrigo da luz, longe da umidade e de fontes de calor, ou seja, não é recomendado guardar remédios no banheiro, já que é um ambiente que sofre choque térmico constantemente. A cozinha também não é o melhor lugar para o armazenamento. Prefira os armários do quarto ou qualquer outro que apresente condições ambientes adequadas”, ensina o professor de cosmetologia.
Prof. Maurício Gaspari Pupo - Coordenador da Pós-Graduação com MBA em Cosmetologia das Faculdades Unicastelo de São Paulo, Unigranrio do Rio de Janeiro e Metrocamp de Campinas. Diretor Técnico da Consulfarma Assessoria Farmacêutica, Editor da Revista de Cosmetologia “In Cosmeto” e Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da ADA TINA Cosméticos. [site: www.consulfarma.com]
fonte:Portal fator brasil
A expectativa de vida do brasileiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), subiu para 72,7 anos em 2007. Em 1997, o estudo apontava uma expectativa de 69,3 anos. Em 2006, era de 72,3 anos. O que muita gente não sabe, contudo, é que os idosos possuem demandas sociais, econômicas e sanitárias específicas para obtenção de condições adequadas de vida, além do uso mais frequente de medicamentos, questão que tem causado preocupação mundial quanto ao seu manuseio e consumo.
A intoxicação por medicamentos em idosos tem ocorrido com mais frequência nos últimos tempos, em todos os países. Segundo resultados de estudos científicos, os erros nos tratamentos, assim como as reações adversas às drogas (RAD), são razões comuns de efeitos não desejáveis ou resultados fatais entre as pessoas mais idosas. O entendimento dos motivos destas fatalidades pode ajudar no desenvolvimento de estratégias para evitar o aumento destes casos, sendo mais comum, sobretudo, nas idosas, como afirma o estudo conduzido por Skarupski et al. (2004).
Dados da FDA - Desde 1982, a Food and Drug Administration (FDA) recebeu aproximadamente 20.000 relatos de pacientes denunciando os erros de medicação. Entretanto, acredita-se que o número real seja muito maior. “Já os estudos do Institute of Medicine (IOM) “Err is Human: Building a Safer Health System”, de 1999, afirma que entre 44.000 e 98.000 mortes por ano ocorrem devido a erros médicos em hospitais e mais de 7.000 mortes ocorrem a cada ano devido a erros de medicação. Em resposta a esta pesquisa, todas os setores do Sistema de Saúde dos Estados Unidos sinalizam que estratégias para reduzir essa taxa de erros devem ser realizadas rapidamente”, comenta o professor de Cosmetologia, diretor do IPUPO, consultor em desenvolvimento cosmético e coordenador da pós-graduação e MBA em cosmetologia em parceria com a Unicastelo, Maurício Pupo.
Estudo clínico 1: Causas de erros terapêuticos em idosos: avaliação do National Poison Center Data - Publicado recentemente no renomado periódico Journal of American Geriatric Society, um estudo científico foi realizado com o objetivo de avaliar as razões de erros terapêuticos não-intencionais entre idosos, os tipos de medicações mais frequentes envolvidas e os resultados clínicos sobre esses eventos adversos relacionados às drogas. Os casos englobavam adultos com idade igual ou superior a 65 anos com uma exposição potencialmente tóxica devido a erros terapêuticos não-intencionais.
Resultados: 140.786 idosos relataram erros terapêuticos, dos quais 49.320 casos foram acompanhados por um resultado clínico conhecido | Um efeito maior ou o óbito ocorreu em 596 casos (1,2% dos casos com resultado clínico conhecido) | As razões mais comuns de erros terapêuticos foram: O descuido no momento da administração ou a administração duplicada do medicamento | Erro da medicação ingerida | Dose incorreta. As razões associadas à maior taxa de efeitos maiores ou óbitos foram: Interação entre os fármacos (substâncias químicas utilizadas como medicamentos) | Profissional da saúde | Erros iatrogênicos (dano induzido pelo médico, seja em cirurgias ou com remédios) \ Mais de um produto contendo o mesmo ingrediente.
Algumas classes medicamentosas como os analgésicos, os anticoagulantes, os anticonvulsivantes, os fármacos utilizados no tratamento da asma, os psicofármacos e alguns agentes cardiovasculares foram associados a maiores fatores de risco.
“Os dados do centro de envenenamento (National Poison Center Data) podem ser utilizados para avaliar os erros terapêuticos em idosos e identificar as razões associadas aos relatos mais frequentes de falhas, bem como as razões e medicações envolvidas que resultam em problemas clínicos sérios”, diz Pupo.
Estudo clínico 2: Reações adversas às drogas e erros terapêuticos em idosos: uma análise do fator de risco de dados do Centro de Envenenamento - O objetivo de um estudo conduzido por Cobaugh et al. (2006) foi avaliar a gravidade dos riscos promovidos por medicações em idosos. Os fatores de risco foram determinados para cada razão de exposição através do cálculo da soma dos efeitos maiores e óbitos para cada categoria e subcategoria de substâncias dividida pelo número total de exposições para a respectiva categoria e subcategoria.
Resultados:Os fatores de risco foram calculados para 12.737 EAD e 51.846 erros terapêuticos - As taxas totais de efeitos maiores e óbitos foram de 7,5% e 1,6% nos grupos RAD e erros terapêuticos, respectivamente | Os antineoplásicos, a aminofilina ou a teofilina, os glicosídeos cardiotônicos, a heparina, a morfina e a varfarina foram implicadas em mais de 50 casos e apresentaram fatores de risco >/= a 2,0 para ambos os grupos de exposição, ou seja, o grupo RAD e o grupo erro terapêutico.
O armazenamento de remédios deve ser algo muito especial. É preciso, então, alguns cuidados para manter os medicamentos da sua farmácia em condições que garantam a sua eficácia. Por isso, a pessoa que deseja guardar seus remédios com segurança e encontrar praticidade no momento de consumi-lo, foi lançado no mercado o Pote Cápsula – D-Safety. O usuário pode separar o medicamento e o período que será utilizado a cada dia da semana.
“Uma dica importante, é manter a sua caixa de remédios ao abrigo da luz, longe da umidade e de fontes de calor, ou seja, não é recomendado guardar remédios no banheiro, já que é um ambiente que sofre choque térmico constantemente. A cozinha também não é o melhor lugar para o armazenamento. Prefira os armários do quarto ou qualquer outro que apresente condições ambientes adequadas”, ensina o professor de cosmetologia.
Prof. Maurício Gaspari Pupo - Coordenador da Pós-Graduação com MBA em Cosmetologia das Faculdades Unicastelo de São Paulo, Unigranrio do Rio de Janeiro e Metrocamp de Campinas. Diretor Técnico da Consulfarma Assessoria Farmacêutica, Editor da Revista de Cosmetologia “In Cosmeto” e Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da ADA TINA Cosméticos. [site: www.consulfarma.com]
fonte:Portal fator brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário