Segundo Wania Baia, diretora-geral de assistência do instituto, o modelo foi espelhado em experiências de alguns hospitais particulares e também em ações semelhantes realizadas em hospitais do exterior.
"Implantamos esse programa porque temos pacientes de alta complexidade que precisam ser atendidos de acordo com sua particularidade. O enfermeiro será a pessoa que estabelecerá um elo de confiança com o paciente", diz.
Baia explica que, com o acompanhamento individualizado, o profissional passa a conhecer melhor o paciente, identificando as preferências e as dificuldades de cada um. "Esse profissional também será a referência para a família", diz.
Do início ao fim
Segundo a diretora-geral, o enfermeiro de referência acompanha esse paciente do início ao fim da internação. "Ele conhece o paciente como um todo e isso torna o atendimento mais humanizado. Como o projeto já está em prática, até o "bom dia" a gente percebe que já é diferente."
Quando o enfermeiro de referência está de folga, quem o substitui é o enfermeiro associado. "Além de melhorar o atendimento ao paciente, esse modelo otimiza todo o processo. Se o médico ligar, por exemplo, esse enfermeiro passará toda a informação sobre o paciente. Tudo ficará concentrado na mesma pessoa", explica.
O projeto enfermeiro de referência foi iniciado nas unidades de internação e a ideia do Icesp é expandi-lo para as outras áreas. Hoje estão em funcionamento 171 leitos de internação e 26 de UTI. Quando o Icesp estiver trabalhando com capacidade plena, serão 360 leitos de internação e 84 de UTI.
fonte:Folha online
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Comentário:Se tivéssemos uma rede de saúde pública séria,com gestores responsáveis,este tipo de projeto seria o diferencial para informação e qualidade de atendimento aos pacientes com câncer no Sistema Único de Saúde.
Chega de esmola Lula,queremos um sistema público de saúde com qualidade.
Gabriela
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