
A associação entre câncer pediátrico e fatores de risco ainda não está totalmente bem estabelecida onde fatores de risco e comportamentais como tabagismo, alcoolismo, alimentação, prática de atividade física regular, exposição ao sol, entre outros, já estão bem descritos na literatura como associados a vários tipos de neoplasias e a população adulta. Sabe-se ainda que, do ponto de vista clínico, os tumores pediátricos apresentam menores períodos de latência, em geral crescem rapidamente e são mais invasivos, porém respondem melhor ao tratamento e são considerados de bom prognóstico. A sobrevida média cumulativa em cinco anos é considerada razoavelmente boa nos EUA onde a taxa da sobrevida é cerca de 77%. Na Europa a sobrevida observada é semelhante a dos EUA, variando de 77% (no Norte Europeu) a 62% (no Leste).O câncer pediátrico representa entre 0,5% e 3% de todas as neoplasias na maioria das populações. Em geral, a incidência total de tumores malignos na infância é maior no sexo masculino. Dos cânceres infantis, a leucemia é o tipo mais freqüente, dentre essas a Leucemia Linfóide Aguda (LLA) é de maior ocorrência em crianças na maioria das populações, com exceção do Japão, China e Zimbábue onde a LLA é menos freqüente que a Leucemia Mielóide Aguda (LMA). Entre os Linfomas, o mais incidente na infância é o Linfoma não-Hodgkin. Os tumores de sistema nervoso, que predominam no sexo masculino, ocorrem principalmente em crianças menores de 15 anos, com um pico na idade de 10 anos, e representam cerca de 20% dos tumores infantis. Os tumores ósseos têm sua maior ocorrência nos adolescentes. O retinoblastoma é responsável por cerca de 2% dos tumores infantis.
Fonte:Inca
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