A violência doméstica constitui em qualquer ação ou conduta, baseada no gênero que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, incluídas as ameaças, a coerção, a privação arbitrária da liberdade, tanto no âmbito público como no privado. É preciso entender que a violência doméstica contra a mulher é crime e dá cadeia. Esta prática precisa ser combatida.Quem sabe de agressões e não denuncia também é cúmplice deste mal que apavora famílias.É um problema de todos nós.O caso abaixo, é mais um, de tantos outros que não são publicados na mídia.Neste exato momento de sua leitura,uma mulher está sendo agredida.
Denuncie!
Sejamos cidadãos ativos!
Gabriela
Só este ano, a delegacia abriu 87 inquéritos Situações de violência contra a mulher chamam a atenção em Jaraguá do Sul(SC). A realidade é revelada pelos números. Só este ano, a delegacia abriu 87 inquéritos. Desses, 32 foram de casos de violência doméstica.
Um desses casos ganhou destaque na cidade no domingo pelo nível de violência. O pedreiro Maurinho Severgnini, 42 anos, manteve refém a filha de um ano e três meses, depois de brigar com a mulher. Segundo a mulher de Maurinho, eles sempre tiveram um relacionamento conturbado.
Para a presidente do Conselho Municipal de Direitos da Mulher (Comdim), Silvana Passold, a denúncia é importante não só para que a vítima não volte a sofrer outros abusos, mas para mudar o conceito da sociedade sobre esse tipo de crime.
— A própria sociedade não quer ver a agressão. Quando dizem que ‘ele é tão bonzinho, mas só bate quando bebe’, estão cometendo um erro e permitindo que situações como essa continuem acontecendo contra as mulheres — diz Silvana.
— A própria sociedade não quer ver a agressão. Quando dizem que ‘ele é tão bonzinho, mas só bate quando bebe’, estão cometendo um erro e permitindo que situações como essa continuem acontecendo contra as mulheres — diz Silvana.
Os números de casos que chegam até a polícia e à Justiça sobem a cada ano. Em 2006, quando foi sancionada a Lei Maria da Penha (Lei11.340), que determina punições para evitar a violência contra a mulher, foram feitas 34 denúncias de agressão contra mulheres em Jaraguá. Dois anos depois, em 2008, esse número subiu para 172.
Para Silvana, esse número ainda é baixo perto do que acontece na realidade.
— Muitas vezes, elas ficam com medo porque são dependentes financeiramente e acabam não denunciando ou voltando atrás — conta Silvana.
Um dado demonstra bem essa contradição. Cerca de 75% dos presos em flagrante são libertados porque tiveram a fiança paga pelas próprias mulheres. Para que isso não ocorra, Silvana acredita que as mulheres precisam de garantias de segurança e de um acompanhamento pscicológico e da ajuda de um assistente social.
Fonte:A NOTÍCIA
Nenhum comentário:
Postar um comentário